Percorrer por autor "Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient."
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Item Actividade física, desporto e lazer na adolescência(2011) China, Maria do Carmo Alves; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Os estilos de vida pessoais evoluíram notavelmente com o passar dos anos como consequência das mudanças verificadas nas sociedades modernas. As condições da vida urbana, os horários das actividades escolares, a televisão, os videojogos e a Internet estão a potenciar um maior sedentarismo dos adolescentes (Redondo, Gross, Moreno & García-Fuentes, 2010), que usam cada vez menos as suas potencialidades físicas, embora se saiba que os indivíduos que praticam regularmente uma actividade física percepcionam ter um estado de saúde mais positivo (Mota & Duarte, 1999). Nesta perspectiva, o interesse em conceitos como actividade física, estilo de vida, qualidade de vida, promoção da saúde, têm vindo a adquirir uma relevância crescente para a determinação das variáveis que contribuem para a melhoria do bem-estar dos indivíduos, por meio do incremento do nível de actividade física habitual. Porque sabemos que a promoção da actividade física na infância e na adolescência significa o estabelecimento de uma base sólida para a redução do sedentarismo na idade adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida (Lazzoli et al.,1998), e porque são reconhecidos os efeitos benéficos da actividade física na saúde, (bem-estar físico, social e psicológico) (Diniz,1998), pretende-se, com o presente trabalho, analisar os estilos de vida dos adolescentes dos 8º e 9º anos de escolaridade do Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner Andresen ao nível da actividade física, prática desportiva e ocupação de tempos livres, relacionando-os com os padrões sustentados nos estudos da HBSC/OMS (Health Behaviour in School-aged Children/Organização Mundial de Saúde), ou mais concretamente com os dados do Relatório preliminar do estudo HBSC 2006 - “A Saúde dos Adolescentes Portugueses - Hoje e em 8 Anos”, levado a cabo pela ASS (Aventura Social e Saúde).Item Análise do perfil da intensidade do esforço e do dispêndio energético : high Intensity interval training (hiit) versus high intensity power traning (hipt)(2017) Santos, Mário; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: A presente dissertação de mestrado teve como objetivo principal estudar as diferenças entre o High Intensity Power Training (HIPT) e o High Intensity Interval Training (HIIT) a respeito da frequência cardíaca (FC), dispêndio energético (DE) e escala de perceção de esforço (RPE). Método: Efetuou-se uma revisão sistemática de literatura (RSL) com o objetivo de examinar o que a ciência apresenta sobre os dois protocolos. À posteriori realizou-se um estudo observacional onde os participantes realizaram uma sessão de cada tipo de protocolo de treino, com o objetivo de perceber se existiriam diferenças entre as variáveis: FC, DE e RPE. A amostra foi constituída por 20 participantes saudáveis (H: 11; M: 9) com experiência em treino de alta intensidade, com um Vo2máx médio de 40,1 ml kg-1 min-1. Resultados: Os resultados do estudo observacional foram ao encontro da RSL na variável FCméd, em que o HIPT apresentava valores superiores significativos ao HIIT, 89,4 ± 5,7% e 85,4 ± 5,9%, respetivamente. Mas ao nível do DE/min, 14,5 ± 3,1kcal/min versus 14,0 ± 4,6kcal/min, e da RPE, 8,8 ± 0,6 versus 8,6 ± 0,6, apesar dos valores de HIPT serem superiores, não são valores estatisticamente significativos. De salientar que não foi encontrado nenhum artigo da RSL que compara os dois métodos com a mesma população. No método de HIPT os valores vão ao encontro da RSL em todas as variáveis e em HIIT também. De acrescentar que em HIIT conseguiram resultados idênticos utilizando exercícios com o peso de corpo e barra livre. Conclusões: Os dois métodos são uma alternativa para se conseguir um elevado DE/min e valores elevados de FC, tanto média como máxima (HIPT: 97,4 HIIT: 96,9 ± 4,5%), em apenas 12 minutos de exercício (HIPT) e 20 minutos intervalados (HIIT), com o mesmo tempo de exercício.Item Associação entre a aptidão cardiorrespiratória e a circunferência da cintura, pressão arterial, e glicemia em adolescentes(2012) Oliveira, Hugo Miguel Freitas Zegre de; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.A relação entre aptidão cardiorrespiratória e um menor perfil de risco cardiovascular tem sido demonstrado em crianças e adolescentes (Janssen & Leblanc, 2010; 2006; Kriemler et al., 2008). Objetivo: verificar a associação entre o consumo máximo de oxigénio ( 2max) e a circunferência da cintura (CC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e glicemia em adolescentes utilizando a base de dados do projeto Rastresaúde. Método: este ro eto tin a co o ob etivo ava iar os rinci ais indicadores de sa de cardiovascu ar e inc u a as vari veis 2max A A e ice ia. ontudo nesse ro eto o 2max tinha sido obtido através do chester step test (CST) ue não estava va idado ara ado escentes. este sentido oi rea i ado u estudo re i inar co o ob etivo de estudar a associação entre va ores do 2max estimados utilizando o CST e o teste do Vaivém que está validado para adolescentes (Leger, Mercier, Gadoury, & Lambert, 1988). Pretendíamos com este objetivo poder eventualmente utilizar, os va ores do 2max da referida base de dados. endo-se veri icado u a associação estatistica ente si ni icativa orte e ositiva entre os va ores de 2max obtidos utilizando o CST e o teste Vaivém para o sexo masculino, r=0,92, p<0,05 e para o sexo feminino, r=0,78, p<0,05 decidimo-nos e a uti i ação da base de dados do astresa de. este sentido a re erida base de dados oi uti i ada ara investi ar a associação do 2max com a CC, PAS, PAD e glicemia em adolescentes. Resultados: verificou-se nos indivíduos do sexo feminino uma associação inversa e estatistica ente si ni icativa entre o 2max e a A r - 1 5 entre o 2max e a A r - 1 5 e entre o 2max e a CC, r=-0,182, p< 5. ara os indiv duos do se o ascu ino veri icou-se u a associação inversa e estatistica ente si ni icativa a enas entre o 2max e a CC, r=-0,229, p<0,05 sendo que todas as associações encontradas foram consideradas fracas, r<0,3 (Field, 2005). Conclusão: os resultados do estudo sugerem uma associação inversa entre o 2max e a PAS, PAD e CC em adolescentes do sexo feminino e entre 2max e a CC em adolescentes do sexo masculino. Dada a escassez de estudos e derivado ao aumento da prevalência dos fatores de risco associados às doenças cardiovasculares na infância e adolescência é relevante realizar mais estudos na população jovem.Item A atividade muscular contrátil na dominância/lateralidade e na relação agonistas-antagonistas e a incidência de lesões em jogadores de futebol sub-23(2021) Tomé, Tomás Pires; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: Sintetizar a informação referente à relação entre a atividade muscular contrátil, bem como o equilíbrio lado direito-esquerdo, agonista-antagonista e a incidência de lesões, em jogadores de futebol profissionais. Método: Foi realizada uma pesquisa na Pubmed e SportDiscus utilizando palavras chave relacionadas com o tema, na qual foram identificados (N=548) estudos. Com base nos critérios de inclusão definidos, (N=20) foram incluídos na presente revisão sistemática da literatura: 1) Estudos publicados 2010- 2020; 2) Escritos em Inglês; 3) Realizados em Jogadores de futebol; 4) Participantes com idade >/= 18 anos; 5) Participantes do género masculino; 5) Incluir pelo menos duas variáveis relacionadas com a atividade muscular contrátil e/ou lateralidade funcional/dominância; Incidência de Lesões; Resultados: São diversos os fatores de risco associados à incidência das lesões no futebol, nomeadamente fatores mais inerentes às características da própria modalidade desportiva e relacionados com as características individuais/biológicas dos jogadores. As assimetrias na força isocinética, força isométrica, potência e flexibilidade, entre grupos musculares agonistas-antagonistas, essencialmente na razão “isquiotibiais:quadricípites” e “adutores:abdutores”, parecem aumentar o risco da incidência de lesões ao nível dos membros inferiores em jogadores de futebol profissionais. Conclusão: Os desequilíbrios musculares são um dos principais fatores de risco de lesão nos membros inferiores em jogadores de futebol profissionais, devendo ser precocemente identificados, através de uma avaliação complexa, que possibilite a implementação de programas de prevenção de lesões individualizados, que visem atenuar estes desequilíbrios e minimizar a incidência de lesões. Sendo neste contexto, necessário realizar mais estudos, visando a compreensão do contexto específico de desenvolvimento dos desequilíbrios musculares, assim como as suas implicações para a prática desportiva de futebol.Item Avaliação da força muscular em jovens jogadores de futebol e incidência de lesão muscular(2017) Silva, Renan Alvarenga Caetano; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.O objetivo do presente estudo foi avaliar a força muscular em jogadores de futebol de formação de um clube da cidade de Lisboa, através da avaliação isocinética e avaliação dos saltos, em função da idade, posição específica e incidência de lesão muscular. Foram avaliados 108 atletas, do sexo masculino, dos escalões Iniciados A (Sub-15), Juvenis B (Sub-16), Juvenis A (Sub-17), e Juniores (Sub-19). A avaliação das variáveis antropométricas foi realizada através da medição da massa corporal e da estatura, a partir das quais foram calculados o IMC dos atletas. A avaliação da força muscular foi realizada através do dinamômetro isocinético Biodex System 4 Pro™, onde foram analisados o Pico de Torque (PT) e o Ângulo do PT, nas velocidades 60° e 300°/s. Os testes de saltos foram realizados utilizando-se do aparelho Microgate OptoGait, e consistiu dos saltos Squat Jump (SJ), Countermovement jump (CMJ), Countermovement Jump Unipedal (CMJU), e Drop Jump (DJ). O registo das lesões foi feito baseado nos relatórios emitidos pelo clube. Os resultados das avaliações isocinéticas revelaram que os Defesas centrais apresentaram maior capacidade de produção de força quando comparados aos Médios e Médios ala, e que o grupo Sub 17 foi aquele que apresentou uma capacidade de produção de força estatististicamente superior. Os testes de saltos indicam que os Defesas laterais e os Avançados apresentaram capacidade de produção de força superior aos outros grupos, enquanto os Médios foram aqueles que apresentam uma menor capacidade de produção de força. Além disso, em termos de escalões, o grupo Sub 17 foi aquele capaz de produzir mais força quando comparado aos outros grupos. Por fim, verificamos que os atletas sofreram mais lesões não-traumáticas do que traumáticas, com frequencia maior nos treinos do que nos jogos.Item Brazilian jiu-jitsu e surf recreativo, aspectos físicos, antropométricos e motivacionais do desempenho(2016) Kenappe, Bruno Aquino; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: A presente tese de mestrado teve como principal objectivo averiguar as capacidades físicas, antropométricas e motivacionais decorrentes da prática do Brazilian Jiu-Jitsu e Surf recreativo, colaborando para o entendimento dos benefícios destas atividades. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura (RSL), onde se sumarizou as evidências científicas sobre o tema da pesquisa. Sucessivamente foi realizado um estudo observacional descritivo, investigando os aspectos antropométricos (peso corporal, estatura, percentagem de massa gordura, indice de massa corporal), as capacidade físicas (flexibilidade, potência/força de MMSS, MMII, Core e equilíbrio/ coordenação) e a motivação (QMDA) de praticantes de bjj e surf a nível recreativo. Participaram do estudo, 90 indivíduos adultos do sexo masculino (idade 24,48 ± 2,73 anos) divididos em 3 grupos, praticantes de bjj, praticantes de surf e não praticantes, nas cidades de Curitiba e Guaratuba- PR (Brasil). Resultados: Foram implicados 7 artigos na RSL, destes, devido a escassez de estudos sobre esta temática, 4 eram referente ao bjj e 3 ao surf. Destes, 3 retratavam diretamente sobre o tema, enquanto os outros contribuíram de forma específica. Os estudos reportaram que praticantes de surf e bjj apresentam valores bons/ótimos das varíaveis físicas e valores bons alusivos à composição corporal. Fato correspondido com os resultados deste estudo observacional, além disto somente o GPJJ apresentou valores totalmente importantes para a motivação desportiva. O nível técnico dos participantes não influenciou nas variáveis em estudo. Conclusões: A realização deste estudo demonstra que a prática do surf e bjj promovem benefícios para a saúde, além disto, podem ser prescritas ou enquadradas conforme as recomendações dos orgãos de saúde. São necessárias mais investigações nesta área, preferencialmente estudos descritivos que permitam uma melhor compreensão dos aspectos físicos, antropométricos, fisiológicos e motivacionais envolvidos e o seu impacto na qualidade de vida dos praticantes. Palavras chave: Brazilian jiu-jitsu, jiu-jitsu, surf, aspectos antropométricos, aspectos físicos, variáveis físicas, atividade físicaItem Caracterização e comparação do perfil da intensidade do esforço e do dispêndio energético entre o treino "as many rounds/reps as possible" e o reino "as fast as possible"(2017) Gomes, João Miguel Carraço; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: A presente dissertação de mestrado teve como principal objetivo caraterizar, e comparar, o perfil da intensidade de esforço e o dispêndio energético no treino “as many rounds/reps as possible” (AMRAP) e no treino “as fast as possible” (AFAP). Método: Foi efetuada uma revisão sistemática de literatura (RSL) onde se sumariou o CrossFit, nomeadamente nos protocolos de treino AMRAP e AFAP. Posteriormente foi realizado um estudo observacional discritivo onde se investigou as diferenças entre os dois protocolos de treino (AMRAP e AFAP) ao nível de frequência cardíaca, dispêndio energético e escala subjectiva de esforço. Participaram no estudo 20 participantes, 11 do género masculino e 9 de género feminino, com idades entre os 20-43 anos, treinados á pelo menos 6 meses habitantes na zona da Expo. Resultados: Foram implicados 6 artigos na RSL, onde se verificou que os protocolos de alta intensidade, nomeadamente os protocolos de CrossFit, promovem melhoras significativas em todos os componentes da condição física (principalmente a capacidade cardiovascular). Os resultados do estudo observacional demonstraram que o protocolo de treino AFAP promoveu valores ligeiramente superiores no Dispendio Energético (DE) e na Frequência Cardíaca (FC) média e estatisticamente superiores na escala subjectiva de esforço (RPE), comparativamente ao protocolo de treino AMRAP. Na FCmáx (%) o protocolo de treino AMRAP promoveu valores ligeiramente superiores. Alguns destes resultados vão ao encontro dos resultados encontrados na RSL. Conclusões: A realização deste estudo verificou que os dois protocolos de treino são semelhantes a nível de FC, DE e RPE. Embora tenham existido diferenças entre os protocolos de treino, apenas em um caso a diferença foi significativa (RPE) o que se explica pelo fato de serem ambos protocolos de grandes intensidades (acima dos 85% Fcméd) promovendo dispêndios energéticos elevados.Item Dance injuries and muscular strength in pre-professional dancers(2019) Moita, João Paulo Azinheira Martins; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.As exigências físicas impostas aos bailarinos na sua prática artística, representam um risco significativo de lesão com taxas de incidência semelhantes aquelas observadas em atletas no mesmo nível de desempenho. A força muscular tem sido sugerida como um potencial elemento preventivo a considerar contra as lesões. No entanto, a natureza dessa relação ainda não é clara. O objetivo desta tese foi o de examinar a natureza dessa relação no cenário pré-profissional. Uma revisão sistemática da literatura (Estudo I) foi realizada para determinar o estado do conhecimento. Várias lacunas foram encontradas no que dizia respeito à epidemiologia das lesões na dança. Pela necessidade das mesmas serem preenchidas, um estudo epidemiológico (Estudo II) foi realizado com o objetivo de descrever os padrões de lesão na nossa população. Depois de identificar os saltos como a ação motora mais associada às lesões, o Estudo III teve como objetivo examinar a relação entre as características da potência dos membros inferiores através do salto vertical e o histórico das lesões. Não foram encontradas diferenças entre bailarinos com e sem história de lesão, no que diz respeito à potência dos membros inferiores avaliada através do salto vertical. Após uma análise detalhada dos resultados obtidos ao longo do curso da investigação, concluímos preliminarmente, que o papel da força muscular na propensão para as lesões pode estar mais relacionado com o processo de produção de força do que com o produto final observado. Os bailarinos mais fortes também sofrem lesões.Item O efeito de um programa de exercício físico na capacidade funcional, nos fatores de risco de progressão da doença coronária e na qualidade de vida em doentes cardíacos(2011) Tavares, Nuno Pedro de Oliveira; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Considerando que a prática de exercício físico com uma intensidade pelo menos moderada melhora a capacidade funcional (Maines et al., 1997; Clara et al., 2002; Olney et al., 2006), a qualidade de vida (Leal et al., 2005; Azevedo & Leal, 2009; Flynn et al., 2009) e diminui os fatores de risco coronários (Maines et al., 1997; Squires & Hamm, 2007; Perk, 2009; Pimenta, 2010), propõe-se com o presente estudo analisar o efeito do exercício físico supervisionado, em fase ambulatório precoce, realizada na comunidade, ao nível da recuperação de doentes cardíacos. Método: Aplicar-se-á um estudo experimental, em doentes cardíacos de ambos os sexos, entre os 28 e os 80 anos. Atribuir-se-á particular ênfase às alterações induzidas pela aplicação do programa de exercício físico nos parâmetros bioquímicos (colesterol total, C-LDL, C-HDL, triglicéridos e glicose), na composição corporal (peso, índice de massa corporal, perímetro da cintura), na capacidade funcional (consumo de oxigénio pico –V02 pico, equivalente metabólico, duplo produto), no nível de atividade física, na ingestão alimentar e na qualidade de vida. O estudo terá uma duração superior a três meses, comparando dois grupos, um grupo submetido ao exercício físico supervisionado (ES) e outro aos cuidados usuais (CU), os quais serão alvo de duas avaliações (inicial e final), avaliando-se a média e o desvio-padrão para todas as variáveis em estudo e recorrendo-se aos testes não paramétricos e paramétricos, para um nível de significância de p< .05. Resultados: Foram elegidos 52 doentes, sendo que 22 participaram no grupo cuidados usuais (CU) e 30 no grupo exercício físico supervisionado (ES), observando-se que o grupo ES apresentou melhorias mais acentuadas quando comparadas com o grupo CU, ao nível dos seguintes indicadores: dispêndio de kcal/semana (+697.22% vs +320.20%); PC (-3.19% vs +5.85%); CT (-23.92% vs -9.29%), C-LDL (-32.52% vs -8.92%); total de kcal/dia ingeridas (-33,31% vs -2.58%); VO2 pico (+30.88% vs -3.57%); qualidade de vida geral (+53.86% vs +2.96%). Conclusão: Concluindo que o exercício físico multicomponente, inserido na fase de ambulatório precoce na comunidade, potencia a recuperação de doentes cardíacos influenciando positivamente os fatores de risco de progressão da doença coronária, a capacidade funcional e a qualidade de vida fundamentais para que o doente possa, pelos seus próprios meios, retomar a sua vida na comunidade.Item Efeito do circuito para aptidão da função de cadete de polícia, nas variáveis hormonais, psicológicas e fisiológicas(2022) Abrantes, Maria do Rosário dos Santos Silva; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: O presente estudo teve como primeiro objetivo, analisar, através de uma revisão sistemática de literatura, a relação entre as hormonas Cortisol (C) e Testosterona (T) com o stress e os estados psicológicos, de profissionais de polícia. O segundo objetivo foi avaliar o impacto da realização de um circuito de aptidão para a função de cadete de polícia, nas variáveis hormonais, psicológicas e fisiológicas. Método: A revisão da literatura foi realizada de acordo com a estratégia PICO e as diretrizes PRISMA. No estudo experimental, em corte transversal, foram aplicados questionários e recolhidas amostras de saliva a 31 cadetes de polícia, ao acordar, pré e pós-circuito. Resultados: A revisão da literatura resultou na inclusão de 10 artigos que relacionam positivamente os estados psicológicos e resultados desportivos com a presença das hormonas cortisol e testosterona e as suas flutuações. No estudo experimental, verificou-se que as variáveis em estudo se encontram associadas aos níveis de stress experienciados pelos cadetes de polícia durante a sua avaliação para o desempenho da função. Conclusões: A evidência encontrada na revisão sistemática é consistente e reflete o que se conhece até ao momento sobre a reposta hormonal e psicofisiológica ao stress imposto pela profissão dos oficiais de polícia. Contribui para o conhecimento da cinética hormonal e o seu impacto no comportamento humano, face a diferentes estímulos. No estudo experimental, foi evidente que as variações de cortisol e testosterona salivar foram influenciadas pelas variáveis psicossociais, indo de encontro à evidência existente.Item Efeitos do treino de força nos níveis de testosterona e cortisol(2014) Sá, Mário Joaquim Peixoto Moreira; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Introdução: A razão entre a concentração de testosterona e cortisol é frequentemente utilizada como indicador do nível de stress imposto pelo exercício, alterações na concentração destas hormonas são responsáveis por modular diversas respostas induzidas pelo treino, como hipertrofia e ganho de força (Uchida, et al, 2004). O presente trabalho (através de dois artigos elaborados) tem como principal objetivo conhecer a associação entre o treino de força e suas implicações hormonais, em particular com dois protocolos do treino de força e as alterações que esses mesmos protocolos influenciam a produção hormonal de testosterona e cortisol. Método: Efetuou-se uma pesquisa de estudos através da fonte online da PubMed/Medline e Google Scholar entre janeiro e fevereiro de 2014 de forma a conhecer melhor os estudos associados ao treino de força e, as implicações que têm em questões hormonais, especificamente em relação à testosterona e cortisol (artigo 1) e aplicação de dois protocolos de treino de força e verificar as suas repercussões hormonais em homens adultos e saudáveis. Resultados: Dos 56 artigos identificados foram selecionados 15 para leitura integral e incluídos 7 artigos para a RSL. Para cada um extraiu-se a informação relativa ao tipo e desenho de estudo, amostra, principais resultados e conclusões. Dos resultados que integram a RSL todos apontam para a importância do treino de força nas alterações dos níveis de testosterona e cortisol. O treino de hipertrofia não promove alterações nos níveis de testosterona (p-value = 0.2324), no entanto, há uma variação que é visível na representação gráfica da amostra (nomeadamente ao nível da mediana, que aumenta). O treino de hipertrofia não promove alterações nos níveis de cortisol, uma vez que o valor-p é de 0,02, a hipótese pode ser rejeitada para um nível de significância de 0,05. Ou seja, podemos afirmar que o treino de hipertrofia, muito provavelmente, promove alterações nos níveis de cortisol. O treino de força máxima não promove alterações nos níveis de testosterona, tendo em conta o valor-p obtido, rejeita-se H0 para um nível de significância inferior a 0,01, pelo que se pode afirmar que muito provavelmente o treino de força máxima promove alterações nos níveis de testosterona. O treino de força máxima não promove alterações nos níveis de cortisol, tendo em conta o valor-p obtido, rejeita-se H0 para um nível de significância inferior a 0,01, pelo que se pode afirmar que muito provavelmente o treino de força máxima promove alterações nos níveis de cortisol. Uma vez que as amostras relativas ao treino de força máxima e ao treino de hipertrofia são radicalmente diferentes, não é possível estabelecer uma relação entre a variação provocada por ambos. No entanto, tendo em conta os resultados obtidos, pode afirmar-se que as alterações provocadas são mais evidentes no treino de força máxima. Discussão: Considerando que as respostas hormonais são responsáveis pelas adaptações ao treino físico dependem das características do mesmo, é de se esperar que diferentes métodos de treino também promovam respostas orgânicas diferentes.Item A importância da dança criativa na força, em crianças do 1º ciclo(2013) Divino, Deonilio Palma do Amor ; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Introdução: Para além da sua vertente artística a dança criativa contribui, também, para o desenvolvimento da força em contexto de aula. Esta, certamente, é descrita como uma importante e precisa componente da aptidão física na criança juntamente com outras capacidades físicas, tais como velocidade, coordenação, flexibilidade, aptidão cardiorrespiratória e agilidade, e essencial para realizar uma grande diversidade de movimentos na dança (Laban, 1990). Foi realizada uma revisão sistemática da literatura (RSL) que teve como objetivo analisar a informação científica disponível de forma a conhecer a relação entre a Dança Criativa na Força, nas crianças do 1º ciclo. Método: Efetuou-se uma pesquisa científica na Pubmed e Google Scholar entre Janeiro e Março 2013. Após a leitura do título e abstract de 40 artigos potencialmente pertinentes para a revisão, foram selecionados 20 estudos para leitura integral, sendo incluídos nesta revisão 7 artigos. Para cada um extraiu-se a informação relativa ao tipo e desenho de estudo, amostra, principais resultados e conclusões. Resultados e conclusão: Dos estudos que integraram a RSL todos apontam a importância do treino de Força para as crianças, vários estudos apresentaram diversos benefícios, e níveis de força elevados em bailarinos.Item A influência, no cálculo da velocidade crítica, de diferentes combinações de distâncias de nado(2019) Silva, Pedro Miguel Pinto da; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.A avaliação da capacidade aeróbia é fundamental para a prescrição e controlo do treino. De forma a evitar os métodos invasivos que são extremamente morosos e dispendiosos, foi usado um método de controlo não invasivo e extremamente simples, a Velocidade Crítica (VC) na modalidade de Natação Pura Desportiva (NPD). O objetivo do presente estudo foi verificar a influência da utilização de diferentes combinações de distâncias de nado, no cálculo da VC e da Capacidade de Trabalho Anaeróbia (CTA), utilizando diversas distâncias de nado (curtas, médias e longas distâncias). Foram avaliados 14 atletas federados em NPD de uma equipa de natação do distrito do Porto, sendo 11 nadadores do género masculino (78,57%) e 3 do género feminino (21,43%), com idades compreendidas entre os 13 e os 25 anos (17,36 ± 4,09). A VC foi determinada pelo coeficiente angular e a CTA pelo coeficiente linear da reta de regressão linear, entre as distâncias e os tempos obtidos nas repetições. Para determinar a VC e a CTA utilizou-se cinco distâncias (50, 100, 200, 400 e 800m) com o intervalo de 24 horas entre cada repetição. Posteriormente, realizou-se quatro combinações de distâncias: VC1 (50, 100 e 200m), VC2 (100, 200 e 400m), VC3 (200, 400 e 800m) e VC4 (50, 100, 200, 400 e 800m). Para verificar a normalidade na distribuição dos dados, realizou-se o teste estatístico de Shapiro-Wilk. A ANOVA One-Way foi utilizada para comparar a VC e CTA nas diferentes combinações de distâncias de nado (p < 0,05). Observou-se que a combinação de curtas distâncias (VC1) da variável VC (1,25 ± 0,19 m/s) foi consideravelmente maior em comparação com a combinação de médias (VC2) e longas (VC3) distâncias (1,21 ± 0,19; 1,13 ± 0,16; 1,15 ± 0,17 m/s). Ao invés, as combinações de curtas distâncias (VC1) da variável CTA (10,40 ± 2,99 m) foram inferiores em comparação com as restantes distâncias (15,05 ± 6,82; 33,30 ± 19,68; 20,88 ± 82 m). Perante os dados obtidos, concluiu-se que as distâncias utilizadas têm grande interferência nos valores da VC e da CTA, podendo conduzir a situações de estimação do limiar anaeróbio acima ou abaixo do valor esperado, com maior evidência nas menores distâncias utilizadas.Item A monitorização da fadiga no voleibol competitivo : estudo descritivo(2022) Sanches, Ramon; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: Estudar os métodos aplicados para o controlo da carga de treino, fadiga e recuperação, por treinadores de voleibol em Portugal. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva de característica observacional, realizada no período de junho a agosto de 2021, com os treinadores de equipa de voleibol no âmbito competitivo, de vários escalões. O instrumento usado para a recolha dos dados foi o questionário com 22 questões (Adaptado de Taylor et al., 2012). A amostra foi constituída por 33 treinadores que são responsáveis pela preparação física e técnico-tática, maioritariamente homens (78,8%) que treinam apenas uma equipa (54%) na modalidade do voleibol (96%), exercem apenas a função de treinador principal (78,8%), os treinados são indivíduos de faixa etária inferior a 20 anos (60%). Resultados: Dentre os treinadores 58% são amadores, e apenas 21% fazem monitorização do treino que quantifica a carga de treino e/ou monitorizar a fadiga, 43% monitorizam a carga com o objetivo de avaliar a manutenção de desempenho dos treinados, a maioria (71%) possuem o foco na quantificação da carga e monitorização da fadiga, 43% investem de 1 a 3 horas por semana para coletarem os dados de monitorização dos treinos, a maioria (72%) investem de 1 a 3 horas por semana para analisarem os dados de monitorização dos treinos, 57% usam um software especializado para armazenarem os dados coletados de monitorização dos treinos, 57% levam menos de um dia e 43% levam menos de uma hora para obterem o feedback dos atletas e outros funcionários. 57% dos treinadores fazem a monitorização de forma presencial, diariamente (45%), 50% usam a classificação de esforço percebido por sessão para quantificar a carga de treino, 57% usam os questionários de autorrelato, 72% usam os questionários de autorelato por meio de formulários personalizados, 45% usam teste de desempenho por meio de protocolos específicos do voleibol, e a maioria (72%) realiza mudanças em suas prescrições. E todos (100%) realizam suas prescrições e mudanças baseado em uma análise conjunta, baseado nas respostas individuais e coletivas. Conclusões: No voleibol foi possível observar que realizar a monitorização diária da fadiga é uma atividade complexa e desafiadora. Fica evidente que fazer o controlo de carga é treinar o atleta a atingir um desempenho competitivo de forma alto nível. Por isso, é necessário o uso de programas de treino baseado na quantificação precisa das cargas de treino, assim como mensurar a fadiga e recuperação do treinado, com o intuito de haver adaptações positivas e prescrições seguras quanto ao desempenho do atleta. Os resultados obtidos permitem observar que a maioria dos treinadores não monitoriza a fadiga, devido aos diversos desafios que tal prática possui, já que, não é apenas uma variável única a ser monitorizada, mais sim um conjunto de variável fisiológicas, bioquímicas, comportamentais e psicológicas, para que se tenham uma interpretação válida e conclusiva.Item Pathomechanics of posterior ankle impingement syndrome in female ballet dancers(2011) Moita, João Paulo Azinheira Martins; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.A dança é uma actividade de grande exigência atlética, que pode conduzir a um elevado número de lesões, particularmente na região do tornozelo, possivelmente devido à amplitude extrema do movimento articular de flexão plantar do mesmo, que os bailarinos, especialmente do sexo feminino possuem, para realizar a ponta e meia ponta tão características do ballet clássico (Kadel, 2006; Motta-Valencia, 2006; Russel, Kruse, Koutedakis, McEwan, Wyon, 2010). Estas posições de flexão plantar extrema produzem força excessiva na região posterior do tornozelo, o que muitas vezes pode resultar em conflito, dor e incapacidade, representando na maioria das vezes um desafio de diagnóstico. O síndrome do conflito posterior do tornozelo refere-se a um grupo de entidades patológicas que resultam da flexão plantar forçada do tornozelo, de forma repetitiva ou traumática, causando um conflito das estruturas ósseas e/ou de tecidos moles (Hamilton, Geppert, Thompson, 1996; Hamilton, 2008) . Os objectivos deste projecto são compreender os quais os factores de risco, mecânicos e funcionais que contribuem para a mecânica patológica da lesão descritos na literatura, e proceder a uma avaliação biomecânica do movimento de flexão plantar do tornozelo. Método. Realizar uma revisão sistemática de literatura dirigida á mecânica patológica do síndrome do conflito posterior do tornozelo em bailarinas e conduzir um estudo caso-controlo, cujo objectivo é avaliar, comparar e descrever o movimento da flexão plantar do tornozelo realizado ao efectuar os movimentos de ponta e meia-ponta, em bailarinas pré-profissionais com e sem lesão recorrente resultante do conflito posterior do tornozelo. Resultados. Não foram encontrados estudos relacionados especificamente com a mecânica patológica do tornozelo, no entanto vários estudos foram encontrados considerando as características clínicas e anatómicas assim como os procedimentos de tratamento, indicando que os principais factores de risco relacionados com a lesão se dividem em factores mecânicos e funcionais que quando combinados entre si e associados ao sobre-uso podem resultar no conflito posterior do tornozelo. Na avaliação do movimento foram observadas diferenças na actividade muscular entre os sujeitos com lesão e controlos, tendo sido possível a observação de um padrão na sequência de activação para um dos movimentos testados. Na oscilação postural e na rigidez do tornozelo foram também observadas diferenças entre os sujeitos bem como entre as posições realizadas. Conclusão. Concluiu-se que não sendo possível alterar a anatomia do bailarino, por vezes é possível intervir a nível funcional melhorando a capacidade técnica de forma obter um melhor desempenho e a actuar preventivamente em relação às lesões, uma vez que estas podem apresentar padrões cinéticos próprios, relacionados com a função muscular, a estabilidade postural e a rigidez articular.Item Relatório final do estágio em treino desportivo especializado na modalidade do surf 2016-2017(2017) Ferreira, Vitor Miguel Cardoso; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Este trabalho foi feito no âmbito do estágio do Mestrado em Treino Desportivo, na modalidade do surf onde organizei e dei os treinos dos praticantes da Academia Lusófona de Surf. Com este trabalho irei relatar as minhas experiências e aprendizagens ao longo do estágio e também aprofundar os conhecimentos que utilizei e obtive nele. Eu treinei com 2 tipos de praticantes, a turma de praticantes estrangeiros provenientes do programa de Erasmus que acompanhei durante todo o estágio, e as turmas de praticantes portugueses da Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona a cumprir a disciplina de Desporto Aventura que tiveram 8 treinos cada. Neste relatório irei abordar vários temas que considerei relevantes no contexto deste estágio, incluindo o conhecimento no qual me baseei para orientar a minha ação. Apesar de ter treinado com as turmas inteiras, escolhi 3 praticantes em específico para relatar neste trabalho como forma de exemplo mais específico do progresso e evolução dos praticantes, os 3 praticantes foram escolhidos por se encontrarem em 3 situações diferentes, sendo que o praticante X foi um praticante da Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona com mais dificuldades no surf, o praticante Y foi um praticante da Faculdade de Educação Física Desporto com mais aptidão no surf, e o praticante Z foi um praticante da turma de Erasmus que acompanhei durante todo o estágio. Durante todo o processo foi-me possível ajudar muitos praticantes a evoluir na modalidade e ao mesmo tempo aprendi várias ferramentas e métodos de potenciar o sucesso dos praticantes e a eficácia dos meus treinos. Os 3 praticantes x, y e z, apesar de com diferentes ritmos e evolução, terminaram todos os treinos bastante melhores do que começaram e alcançaram todos o objectivo de conseguir completar ondas inteiras de pé sozinhos.Item Respostas fisiológicas à prática do surf recreativo em adultos(2013) Carozza, Michele; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.Objetivo: A presente tese de mestrado teve como principal objetivo estudar as respostas fisiológicas durante a prática do surf recreativo e contribuir para o aumento do conhecimento sobre os benefícios desta atividade. Método: Efetuou-se uma revisão sistemática da literatura (RSL), onde foram sintetizadas as evidências científicas sobre a temática em estudo, seguida da elaboração de um artigo experimental observacional onde se investigaram o tempo de movimento, as respostas da FC e a perceção subjetiva do esforço durante uma sessão de 20 min de surf recreativo. Participaram no estudo 24 indivíduos adultos de sexo masculino (idade=27.09±3anos) divididos em dois grupos, básico e avançado para verificar também a influência do nível técnico sobre a intensidade da sessão. Resultados: Foram incluídos 3 artigos na RSL, dos quais um relativo ao surf recreativo. Os estudos reportam durante a prática intensidades médias entre 65% e 75% da FCmáx, Os resultados do estudo observacional mostram que em média, 50% do tempo total é gasto na fase de remada. Foi encontrada uma FC média e FCmax média correspondentes, respetivamente, a 73,83% e 93,63% da FCmax predita Os dados da perceção subjetiva do esforço mostre resultados compatíveis com os dados da FC. O nível técnico dos participantes não influenciou as variáveis em estudo Conclusões: A realização deste estudo permitiu verificar que a prática do surf é uma atividade predominantemente aeróbia com uma intensidade média moderada, enquadrando-o como atividade recomendável para desenvolver e manter a aptidão cardiorrespiratória.Item Variabilidade da frequência cardíaca, carga de treino e caracterização psicofisiológica no ténis: estudo de caso(2023) Figueiredo, Paulo Filipe Pereira do Nascimento de; Madeira, Raquel Maria Santos Barreto Sajara, orient.A monitorização dos atletas é um dos aspetos críticos na otimização e individualização do processo de treino e recuperação. A monitorização da frequência cardíaca (FC), variabilidade da frequência cardíaca (VFC), perceção do esforço (RPE) e questionário de stress e recuperação para atletas (RestQ-Sport) através de dados não invasivos, fornece contributos importantes para este processo. A dissertação tem como objetivo investigar atletas de elite de Ténis em contexto de treino e de competição através de 3 estudos. No estudo 1, o objetivo foi monitorizar o período de preparação de dois atletas de elite de Ténis durante 4 (atleta A, masculino, 28 anos) e 3 (atleta B, feminino, 21 anos) microciclos de treino (M), através de variáveis fisiológicas (FC e VFC), psicológicas (RestQ-Sport e RPE) e caracterização do treino, carga de treino (CT) e volume de treino (VT). A análise da VFC, através das médias semanais, foi feita utilizando a variação mínima útil (SWC) e o erro padrão de forma a estabelecer uma zona de variação trivial. Os principais resultados foram: Para o atleta A as maiores variações foram encontradas de M2 para M3, no logaritmo natural da raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças entre intervalos R-R adjacentes (Ln rMSSD), - 4,05% do SWC; na frequência cardíaca em repouso (FCrep), +0,68%; no índice do sistema nervoso parassimpático (PNSIndex), -14,4% e índice do sistema nervoso simpático (SNSIndex), -12,8%. Para o atleta B, foi de M1 para M2 que se verificaram as maiores variações, Ln rMSSD, +14,4%; FCrep, -14,8%; PNSIndex, 373,8% e SNSIndex, 300%. Foram investigadas as associações entre a carga de treino (CT) e volume de treino (VT) e RPE, FCrep, Ln rMSSD e o intervalo de tempo entre batimentos consecutivos (R-R). Para o atleta A, a RPE correlacionou-se com o VT (r = 0,692, p < 0,01), FCrep r = 0,546; p < 0,01 e R-R r = -0,999, p < 0,01; a FCrep com VT, r = 0,546; p < 0,01 e com R-R, r = -0,999, p < 0,01. Para a atleta B a RPE correlacionou-se com o VT, r = 0,811, p < 0,01; para Ln rMSSD e R-R, r = 0,829, p < 0,01; para FCrep e Ln rMSSD, r = -0,848, p < 0,01; Para Fcrep e R-R, r = -0,994, p < 0,01. Para as respostas ao RestQ-Sport, foram encontradas diferenças no atleta A, no índice de recuperação de M0 para M3 e de M0 para M4 (p < 0,01 e p < 0,03), e para a atleta B, de M0 para M1 (p < 0,01). Para o índice de stress, no atleta A de M0 para M3 e de M0 para M4 (p < 0,02) e para a atleta B de M0 para M1, M2 e M3 (p < 0,01). No estudo 2, o objetivo foi interpretar as diferenças em Ln rMSSD e FCrep nos resultados de cada atleta e averiguar se existem diferenças na recolha de dados através da utilização de dias isolados ou médias semanais. Foi calculado o rácio entre Ln rMSSD e R-R para averiguar as diferenças entre os dois atletas. O atleta A apresentou um padrão condizente com uma situação de saturação parassimpática (ligeira diminuição de Ln rMSSD, diminuição da FCrep e diminuição de Ln rMSSD:R-R). A atleta B um padrão considerado clássico (diminuição de Ln rMSSD e aumento da FCrep e vice-versa). A utilização de dias isolados (segunda-feira, quinta-feira e sábado) para recolha de dados de VFC pode originar resultados absolutos e tendências díspares comparativamente à utilização de médias semanais. No estudo 3, o objetivo foi monitorizar um atleta de elite de Ténis durante o Campeonato Nacional Absoluto de Ténis, através da caracterização dos encontros (variáveis fisiológicas, psicológicas e observacionais) e avaliações matinais em repouso. Foram encontradas diferenças entre os 4 encontros nas variáveis das características dos jogos e FC, e entre os jogos de serviço e jogos de resposta nas variáveis características do jogo e FC exceto para o jogo 3. Foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre as variáveis duração dos pontos e o tempo de recuperação entre pontos para os encontros 2, (r = 0,349, p < 0,01), encontro 3, (r = 0,230, p < 0,03) e encontro 4 r (106) = 0,241, p < 0,01. Encontramos uma correlação para a associação entre a duração dos encontros e o tempo de jogo efetivo (r = -0,930, p < 0,05); entre a duração dos encontros e a RPE (r = 0,916, p < 0,05), e para a associação entre a RPE e o tempo de jogo efetivo (r = -0,977, p < 0,05). Encontrámos diferenças na FC antes do início do encontro 4 (jogo da final) e os outros encontros anteriores. Nos períodos de recuperação sentado do encontro 4 verificou-se uma diminuição do SNSIndex nos dois últimos períodos ao contrário da FC que continuou a aumentar ligeiramente. Palavras-chave: Ténis, variabilidade da frequência cardíaca, perceção do esforço, carga de treino, recuperação