Mestrado em Ciências da Educação na Área de Especialização em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores
URI permanente para esta coleção:
Navegar
Percorrer Mestrado em Ciências da Educação na Área de Especialização em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores por título
A mostrar 1 - 20 de 115
Resultados por página
Opções de ordenação
Item Abraç’arte: o trabalho colaborativo na formação de professores de geografia,com recurso à educação expressiva(2014) Costa, Susana Conceição Faria dos Santos; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Na escola actual os professores têm pela frente um duplo desafio: por um lado atrair os alunos para a escola e motivá-los perante as múltiplas ofertas exteriores disponíveis e, por outro, desenvolver a personalidade de cada aluno de forma holística. Tal implica trabalhar os conhecimentos científicos de cada disciplina, mas também valores éticos e estéticos, atitudes adequadas e aspectos como a comunicação, a criatividade, o espírito crítico ou a resolução de problemas, numa perspectiva integrada e significativa. Tendo por base o conhecimento empírico de quem ao longo dos últimos anos teve de responder a grupos de alunos muito desmotivados na disciplina de Geografia, mas sobretudo em áreas afins, tais como o Estudo Acompanhado, a Área de Projecto, a Formação Cívica, a Cidadania e Mundo Actual ou a Cidadania e Profissionalidade, a mestranda, baseando-se em orientações emanadas pelo Ministério, concebeu todo um conjunto estratégias e actividades, recolhendo materiais que reorganizou e utilizou enquanto recursos pedagógicos e como mediadores expressivos. Enquadrada por uma narrativa autobiográfica e por uma reflexão teórica que deriva da revisão da literatura, a presente dissertação parte do pressuposto de que promover a expressividade do aluno, recorrendo a diferentes manifestações artísticas, designadamente na aula de Geografia, contribui para uma educação cultural e geográfica do jovem de forma apelativa e para o desenvolvimento da sua capacitação para intervir responsavelmente, enquanto actor social, no mundo em que vivemos. Dadas as limitações de tempo e algumas contingências de caracter pessoal, propõe-se que a presente investigação se desenvolva a partir de uma Oficina de Formação direccionada para professores de Geografia, no sentido de colher dados, testar estratégias e materiais e numa perspectiva de investigação-acção, aprofundando o papel que a formação e a supervisão pedagógica podem assumir na reformulação das práticas em sala de aula.Item Ação da coordenadora do departamento de ciências experimentais e restantes elementos, na implementação de um trabalho colaborativo e reflexivo(2012) Almeida, Maria Manuela Fernandes Martins Antunes de; Antunes, Roque Rodrigues, orient.O presente estudo emerge da necessidade de compreender a ação dos elementos do departamento de ciências experimentais e respetiva coordenadora, de uma escola do Ensino Particular e Cooperativo, situada nos arredores de Lisboa, abordando o modo como trabalham os professores, como estes se relacionam e de que forma estas relações fomentam, ou não, uma cultura de trabalho colaborativo e reflexivo, com as inerentes repercussões nas aprendizagens dos alunos. Deste modo, procurámos analisar algumas características da ação da coordenadora, ao nível da liderança e da supervisão, capazes de melhorar a qualidade na dinâmica de trabalho do departamento. Tentámos verificar de que forma surge a entreajuda e quais os obstáculos que dificultam o trabalho colaborativo entre os professores. Procurámos ainda, identificar boas práticas, bem como algumas estratégias de melhoria na globalidade do trabalho desenvolvido no departamento. No sentido de concretizar as intenções mencionadas, optámos por uma metodologia de investigação centrada num estudo de caso, de natureza qualitativa, tendo sido utilizados como instrumentos de recolha de informação, as entrevistas, o diário de bordo e as atas das reuniões de departamento. Articulámos as informações provenientes dos três instrumentos, efetuando a triangulação dos dados, procurando encontrar semelhanças e diferenças de opinião, estabelecer comparações e dar resposta às questões parcelares de investigação colocadas. De entre as conclusões do nosso estudo, sobressai a necessidade de reestruturação da metodologia de trabalho dos professores, para que estes se envolvam em processos permanentes e contínuos de reflexão e de discussão em equipa, onde a ação do coordenador assume especial importância. Salientamos ainda que, embora os líderes assumam um papel preponderante num processo de mudança, há todo um coletivo humano que pode e deve contribuir para o bem comum, embora seja fundamental assegurar uma conjuntura favorável a esse processo, quer no que respeita às condições físicas, quer sobretudo, no tempo que é facultado aos professores para poderem participar de forma ativa nesse processo. Contudo, há que ter presente que apenas o tempo não dá quaisquer garantias, embora proporcione as oportunidades, que podem e devem ser agarradas com as duas mãos, pois só assim haverá a tão pretendida mudança.Item Ação de supervisão na melhoria das práticas docentes em turmas CEF(2012) Henriques, Maria Teresa Frazão e Paula de Carvalho; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Este projeto consistiu num plano de supervisão aplicado a um público-alvo muito concreto – os técnicos especializados dos cursos de educação formação. Face a problemas empiricamente experienciados, empreendemos um estudo científico que nos permitisse compreender as questões que, este grupo de professores, nos colocava. Assim, apontámos como questão de partida procurar saber como lidar, supervisionar ou coordenar estes professores. Para a concretização do estudo adotou-se a metodologia de investigação-ação com o intuito de se delinear o plano de intervenção, aplicá-lo e avaliá-lo. Assim, procurámos um referencial teórico que nos elucidasse sobre as principais estratégias de supervisão a utilizar no sentido de ajudar a desenvolver, nos técnicos especializados, competências pessoais e profissionais a fim de dar resposta a um grupo específico de alunos. Recolheram-se ainda dados através da aplicação de um questionário e do registo de observações no diário de bordo. O plano de supervisão foi direcionado em três áreas prioritárias: o “ser professor”, as práticas pedagógicas e a avaliação de alunos, implementando-se várias ações que visassem superar as lacunas encontradas e promover a melhoria da profissionalidade destes docentes. Após a aplicação de todas as ações delineadas esperaríamos algumas modificações a nível da atuação dos professores o que se constatou nuns casos e noutros não. Ao procurarmos compreender estes resultados, verificámos que os docentes não manifestavam reconhecimento de algumas das competências inerentes ao cargo de coordenador de curso. O coordenador só é visto como um mero diretor de turma. Logo, questionámo-nos sobre o impacto disso nos resultados, isto é, se os docentes não reconhecem as nossas funções de supervisão pedagógica, também não nos reconhecem a autoridade para tal, coartando o nosso poder de influência sobre eles.Item A ação do coordenador de departamento na melhoria da prática letiva(2014) Dias, Alexandre Manuel Maurício da Costa ; Santos, Nilza Henriques dos, orient.A qualidade do trabalho realizado pelas escolas depende, cada vez mais, da forma como as estruturas de orientação educativa assumem ativamente o seu papel. Aos coordenadores de departamentos curriculares compete, assumir um conjunto de funções, nomeadamente de caráter supervisivo, que podem ter grande impacto na qualidade do trabalho realizado pelos professores que coordenam. A função de supervisão exigida ao Coordenador de Departamento Curricular, não é somente o desenvolvimento do conhecimento, pretende também fazer brotar capacidades reflexivas, contribuindo para o que se espera ser uma prática de ensino mais eficaz, mais comprometida e autêntica. É nossa convicção que em educação não há métodos, nem modelos únicos, exclusivos e infalíveis e que só uma permanente prática reflexiva pode garantir a possibilidade de tentar encontrar a melhor solução para cada dificuldade na prática letiva dos docentes. Partindo da análise documental pretende, este trabalho, estabelecer um plano de ação com premissas e rotinas que consideramos simples, a seguir durante o ano letivo, pelo Coordenador de Departamento Curricular, que permitirão a melhoria da prática letiva dos elementos do departamento.Item A ação do Diretor de Turma na promoção do trabalho colaborativo do Conselho de Turma(2012) Almeida, Sérgio José Da Silva Costa Oliveira de; Antunes, Roque Rodrigues, orient.Conscientes das dificuldades atualmente existentes nas escolas, cada vez mais marcadas por uma evolução vertiginosa, caracterizada pela heterogeneidade, diversidade e diferenciação dos seus intervenientes, revestem-se de particular importância, a liderança, a supervisão pedagógica e as características específicas que estas assumem no contexto escolar. Nesta perspetiva, com esta investigação de natureza qualitativa, assente num estudo de caso, procurámos analisar a ação do Diretor de Turma na promoção de um trabalho colaborativo no Conselho de Turma, as vantagens dessa atuação e as dificuldades sentidas por este órgão de gestão intermédia na procura da participação e da intervenção de todos, ao serviço da concretização dos objetivos comuns e das grandes metas, que são a qualidade do ensino e a formação de cidadãos de pleno direito. Dado o caráter interpretativo deste estudo e com vista a obter um conjunto válido e significativo de dados, permitindo a sua triangulação, selecionámos como instrumentos de recolha de dados, a entrevista, o diário de bordo e os Projetos Curriculares de Turma, procurando assim, dar uma maior consistência e rigor a todo o processo investigativo. De forma a organizar, reduzir e analisar o volume de dados acumulados ao longo da investigação, procedemos à sua codificação, categorização e análise, de forma a encontrar padrões, regularidades e possíveis respostas às questões de investigação. Do nosso estudo, concluímos que a ação do Diretor de Turma não se deve limitar ao cumprimento das tarefas legalmente definidas na legislação, mas também, desenvolver competências ao nível da comunicação e das relações interpessoais, do espírito empreendedor e da capacidade de motivação, pois só deste modo, o Diretor de Turma poderá exercer verdadeiras funções de liderança e supervisão, atuando como um agente de mudança, capaz de impelir todos aqueles que consigo trabalham, no sentido de implementar uma cultura de escola, que a constitua como uma organização com identidade própria, na qual todos se envolvem, capaz de responder adequadamente, aos desafios permanentemente colocados pela sociedade.Item Analise da prática docente na capoeira inclusiva para deficientes intelectuais no Centro AEE - Hallef Pinheiro Vasconcelos no Município de Breves – Marajó – Pará – Brasil(2015) Silva, Mauro José dos Santos da; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.A Capoeira atualmente é vista didaticamente como uma ferramenta educacional, e também como prática de cultura corporal e atividade física, entretanto, envolve direta ou indiretamente aspectos sociais, cognitivos, afetivos e psicomotores de seus praticantes. Desta forma, esta pesquisa propõe como objetivo geral analisar o desenvolvimento da prática docente da Capoeira Inclusiva e suas contribuições na melhoria de aspectos sociais de alunos deficiente intelectuais do Projeto Capoeira Inclusiva no CAEE Hallef Pinheiro Vasconcelos localizado no município Breves-Marajó-PA, e como objetivos específicos verificar quais destes aspectos sociais são alcançados de maneira mais expressiva pelos os alunos na visão de seus pais e quais possibilidades e dificuldades estão presentes na prática docente do professor do Projeto Capoeira Inclusiva. Metodologicamente, a pesquisa é descritiva, desta forma, o instrumento usado na pesquisa de campo foi um questionário validado por professores Doutores, destinado aos pais. A amostra foi do tipo intencional constituída de (n=20) participantes entre gênero masculino e feminino, sendo que, com Deficiência Intelectual a amostra foi (n=15)e com Síndrome de Down a amostra foi (n=5),na faixa etária de 22 a 43 anos. Foi verificado como resultado principal da pesquisa que a prática docente da Capoeira Inclusiva contribui para a melhora de 04 aspectos sociais: inclusão social, auto-estima, cooperação e convivência humana. Conclui-se que a afinidade do professor com os alunos e a afetividade expressada na prática docente na Capoeira Inclusiva, são duas competências fundamentais para a obtenção de bons resultados, sucesso de todo o trabalho.Item Análise da prática docente nas Aulas de Educação Física sobre o futebol jogo/brincadeira e futebol jogo/esporte no 2º ciclo do Ensino Fundamental na Zona Urbana de Breves – Marajó – Pará – Brasil(2015) Silva, Flávia Ferreira Barbosa da; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.O professor de Educação Física escolar no Brasil não pode ignorar a marcante cultura do brincar de jogar futebol que, consequentemente, é levada para dentro das aulas de Educação Física, quando isso ocorre, torna-se um desafio para ele conciliar a paixão dos alunos e o processo ensino-aprendizado necessário, por isso, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como é desenvolvida a prática docente nas aulas de Educação Física em que o professor utiliza o futebol jogo/brincadeira e futebol jogo/esporte no 2º ciclo do ensino fundamental nas escolas municipais da zona urbana de Breves – Marajó – Pará. Questionando sobre como o professor desenvolve as atividades de futebol jogo/brincadeira e futebol jogo/esporte, afinal, essas atividades estão sendo sistematizadas ou o professor está permitindo somente o jogar pelo jogar bola?Especificamente, os objetivos foram verificar qual a abordagem mais utilizada pelos professores de Educação Física, se é futebol jogo/brincadeira ou futebol jogo/esporte, identificando quais os motivos que levam os professores a escolher tais atividades, e analisar como o professor ministra didaticamente essas atividades aos alunos. Os referenciais utilizados para a pesquisa foram João Batista Freire, Scaglia, Darido e Rangel, Tubino, Alarcão e Nóvoa, que serviram de base para as sustentações teóricas. O estudo é descritivo, quali-quantitativo. Na pesquisa de campo foram entrevistados 10 professores de Educação Física escolar do quadro efetivo da Secretaria Municipal de Educação de Breves/PA. Foi aplicado questionário fechado, juntamente com a técnica de entrevista semi-estruturada, registrada em áudio e transcrita nesta pesquisa. Os resultados mostraram que os professores utilizam, no 2º ciclo, predominantemente o futebol jogo/brincadeira, ora sistematizando-a pedagogicamente, ora deixando que o próprio aluno a conduza, tornando a atividade semelhante ao lazer em virtude de inúmeras dificuldades discutidas ao longo da pesquisa. Ao final, concluiu-se que a prática docente no trato com o futebol necessita estar voltada às constantes ressignificações e que para isso, há de se ter frequentes momentos de reflexão desta prática, especialmente para o ensino fundamental. Portanto, a importância desta pesquisa mostra-se na possibilidade de levantar novos questionamentos, reflexões e intervenções positivas na tentativa de contribuir para elevar o nível de qualidade do processo ensino-aprendizagem em Educação Física na cidade de Breves – Marajó – Pará – BrasilItem Análise da produção de material indígena didático para a Escola Kyikatêjê(2016) Peixoto, Clebson de Sousa; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Pretende-se apresentar através deste Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado alguns aspectos relacionados aos Povos Indígenas do Brasil presentes na época da colonização dos europeus, estabelecendo uma ligação entre a Educação Indígena e a Educação Escolar Indígena, onde mantém os saberes escolares estabelecidos entre a escola, a comunidade e seus conhecimentos culturais. No entanto, o objetivo geral desta Dissertação é analisar as formas que acontecem à produção e utilização dos Materiais Didáticos para as aulas de Língua Materna na Escola Indígena Tatakti Kỳikatêjê. Nos objetivos específicos é necessário conhecer as metodologias utilizadas nas aulas de língua materna dos povos Kỳikatêjê, Compreender as razões pela qual a Escola Indígena Kỳikatêjê começou a confeccionar e utilizar os livros relacionados à Cultura e Língua Materna e Incentivar a continuação da produção de mais materiais voltados à Cultura Kỳikatêjê. Como procedimento metodológico foi aplicado questionários para os professores bilíngues que tiveram apoio dos professores não indígenas para refletirem sobre suas praticas metodológicas utilizadas nas aulas de Língua Materna e como acontece a confecção de conteúdos específicos do Povo Kỳikatêjê, do qual através dessas respostas houve grande aproveitamento e desfecho ao trabalho em foco, requerendo atenção especial às dificuldades expostas pelos professores em produzir esses materiais didáticos, sendo que há ausência de conteúdos específicos escritos na Língua Materna e formação pedagógica que os oriente no planejamento de ideias sobre os conhecimentos culturais, acrescentando ainda que são poucos alunos falantes da Língua Materna. Desta forma é preciso ter parcerias com Universidades, Linguistas e Antropólogos que possam orientá-los quanto à correção da escrita e os sons linguísticos transcritos na Língua Jê Timbira Kỳikatêjê, para que possam alcançar realmente uma Educação Escolar Indígena bilíngue, multilíngue, comunitária, intercultural, específica e diferenciada.Item Articulação curricular num agrupamento de escolas vertical(2015) Vieito, Maria Margarida Correia Alves; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.Um dos problemas identificado na literatura e em estudos científicos em educação é a articulação curricular. Considera-se que as escolas/agrupamentos deviam investir mais na articulação curricular, por ser um fator necessário para promover a qualidade da educação. A articulação entre ciclos é uma temática que adquiriu, nos nossos dias, um lugar de destaque no sistema educativo pela necessidade de implementar espaços colaborativos, de intercâmbio entre os diversos níveis de escolaridade, para que as transições entre si se tornem processos mais harmoniosos e promovam a sequencialidade do processo de ensinoaprendizagem, sem esquecermos o intercâmbio entre grupos disciplinares como uma mais valia para a educação global. Com esta investigação pretendemos descrever e analisar de que forma se organiza um agrupamento vertical para potenciar/fomentar a articulação curricular. Neste contexto, o problema do nosso estudo tem em consideração a dinâmica de trabalho nos departamentos curriculares, o papel dos gestores de topo e intermédios, no processo de conceção e implementação do projeto educativo da escola, nomeadamente, nas formas de interação entre os professores, para promover a articulação curricular o que pressupõe também as dificuldades que se colocam aos processos de articulação, bem como das condições facilitadoras a essas práticas e as oportunidades de melhoria. Optou-se por realizar um estudo de caso dentro do paradigma qualitativo, com recurso a dados quantitativos, de forma a poder estabelecer relações e comparações, a recolha de dados foi feita através de questionários e entrevistas semiestruturadas e análise documental. Os resultados da nossa pesquisa apontam no sentido de que a articulação curricular neste agrupamento é um campo de estratégico de intervenção, já com um nível de consolição muito significativo e ainda em desenvolvimento, sobretudo no que diz respeito à articulação curricular vertical. Existem características dentro deste agrupamento de escolas vertical, que propiciam o desenvolvimento desta área, sendo uma preocupação de toda a comunidade escolar que conjugam-se esforços para a sua efectiva realização.Item O atendimento e a organização de crianças de 02 (dois) a 05 (cinco) anos nas escolas e turmas de educação infantil do Município de Portel – PA - BR e a práxis dos professores que atendem essa modalidade(2016) Pereira, Alzeny Flores; Pires, Maria Eduarda Margarido, orient.O presente trabalho teve como objetivo em Analisar de que forma ocorre o Atendimento e a Organização das crianças de 2 (dois) a 5 (cinco) anos no município de Portel e a práxis dos professores que atendem essa modalidade. E como objetivo específico levantar informações acerca do atendimento da Educação infantil no Município de Portel; Identificar como ocorre essa organização nas escolas; Identificar como é realizado o trabalho pedagógico dos professores da Educação Infantil do Município de Portel. Neste trabalho a noção inspiradora é a formação crítico-reflexiva acerca dos desafios ao atender essa modalidade e de que forma o educador pode levar a fazer face aos novos desafios de contribuir para a melhoria da qualidade de nossa Educação Básica. Os espaços de investigação foram duas escolas da cidade e duas turmas do campo na cidade (uma- CMEI Terezinha de Jesus) e (outra- CMEI Casulo da Mônica) e no Campo duas turmas anexas as escolas Referencias uma anexa a Centro Educacional Rooli e a outra anexa à escola Boa Esperança. Observou-se que o município necessita de mais escolas para que esse atendimento ocorra de fato. Dessa forma conclui-se que o profissional que trabalha com essa modalidade seja de fato comprometido, confirmando assim nossas hipóteses de que só podemos ter uma educação básica de qualidade por meio de uma educação de qualidade, apresentando como características social, política e pedagógica que são indispensáveis ao desenvolvimento do processo educativo.Item Atividades experimentais de Ciências Físico-químicas no 3º ciclo : estratégias formativas(2013) Barbosa, Yesica Karina Bettencourt Correia; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O ensino das ciências experimentais é fundamental para que os alunos adquiram conhecimentos científicos, competências, atitudes e valores imprescindíveis para a sociedade atual, que sabemos poder influenciar o modo como os seres humanos pensam e agem. Apesar de sucessivas reformas, o ensino das Ciências Físico-Químicas realizado nas escolas persiste em não concretizar os pressupostos formulados nos currículos oficiais. Um dos fatores que contribui para essa situação tem a ver com a desmotivação da classe docente para lecionar determinados conteúdos científicos e o nível de competências para planificar aulas mais inovadoras. Sabe-se que atualmente os docentes se limitam a cumprir os programas, apostando mais na componente teórica em detrimento da componente laboratorial. O presente trabalho aspira dar resposta à questão: Como ajudar os professores a realizar atividades experimentais nas aulas de Ciências Físico-Químicas? Para elaborar o presente projeto a investigadora baseou-se na sua experiência profissional e, consciente da necessidade de ajudar os colegas de trabalho a implementar atividades experimentais nas suas aulas, apresenta uma proposta de oficina de formação que tem como fundamento a formação de interpares e a autoformação. Pretende-se alcançar esse objetivo através das experiências dos intervenientes, baseadas na reflexão sobre as suas práticas, partindo do trabalho de equipa e da partilha coletiva.Item A autoavaliação da escola na promoção de uma cultura de melhoria continuada dos resultados escolares(2014) Figueiras, Herondina Maria Mestre Pires; Santos, Nilza Henriques dos, orient.Nas últimas décadas, tanto em Portugal como no contexto internacional, tem sido evidente o interesse pela avaliação das escolas. Como resultado das grandes mudanças no sector da Educação, as escolas são vistas, agora, como organizações que devem gerir os recursos e coordenar as atividades segundo padrões de eficácia e prestação de contas associados à melhoria e conhecimento da própria escola. A par desta evolução, a ciência apresenta novas metodologias em matéria de conceptualização e de investigação sobre a eficácia da escola e melhoria da organização. A autoavaliação é uma característica das escolas eficazes e um instrumento para a sua melhoria. Esta prática de avaliação pretende analisar a escola numa perspetiva sistémica, realçando a importância da autoavaliação numa tomada de decisões de todos os elementos da comunidade educativa e parceiros, através da criação de informação atualizada sobre a escola e utilizando estes dados na tomada de decisões tendentes ao seu desenvolvimento. O projeto que desenvolvemos aborda a autoavaliação como um caminho para a melhoria da escola pois, focaliza os seus objetivos na melhoria do processo educativo e na execução de um plano holístico de melhoria. A escola onde foi realizado o presente estudo investiu numa cultura de qualidade, exigência e responsabilidade, mediante uma atitude crítica de reflexão, visando a melhoria da qualidade no progresso das aprendizagens e consequente melhoria dos resultados escolares. O projeto apresenta caraterísticas de monitorização e supervisão no desenvolvimento de uma cultura de escola reflexiva que tende a um aperfeiçoamento organizacional focalizado e estrategicamente planeado.Item Autoavaliação: um caminho de melhoria para a eficácia(2013) Outeiro, Cláudia Maria Rosa da Fonseca Manata do; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.O atual enquadramento legal português, referente à avaliação das instituições de ensino não superior, atribui às escolas a responsabilidade da qualidade que oferece. Neste âmbito, a autoavaliação das escolas surge como um processo indispensável à melhoria da qualidade no sistema educativo, a qual é construída a partir do interior da instituição educativa através do envolvimento de todos os atores educativos (Afonso, 2005). De acordo com este pressuposto, apresentamos um projeto que consiste na proposta de um plano de autoavaliação a aplicar no Agrupamento de Escolas R, após diagnosticadas as necessidades do Agrupamento a partir do relatório da Avaliação Externa produzido pela IGEC, em 2010. De acordo com a problemática identificada, desenvolvemos uma investigação que nos permitiu analisar, por um lado, as especificidades de programas de autoavaliação já desenvolvidos em Portugal e o consequente impacto, e por outro responder às questões que os resultados da Avaliação Externa nos levantaram e que se consubstanciam na questão: Como conceber um processo de autoavaliação adequado às necessidades e expetativas do Agrupamento de Escolas R? Para a materialização do estudo, optou-se pelo projeto Qualidade XXI, tomando com referência a metodologia adotada por Alaíz, Góis e Gonçalves (2003), com o objetivo de se construir um caminho que facilite e promova a adoção de mecanismos de autoavaliação adequados às necessidades do Agrupamento de Escolas R. A proposta de autoavaliação, que apresentamos, desenvolve-se em três etapas essenciais: Informação e sensibilização, Implementação do plano, Divulgação dos resultados e Follow up. Cada etapa será operacionalizada através de um conjunto de ações que pretendem organizar e dar sentido a todo o processo. Pretendemos que a implementação desta proposta de autoavaliação provoque uma verdadeira mudança nas práticas educativas do Agrupamento de Escolas R, através de um exercício coletivo ancorado no diálogo e no confronto de perspetiva e oriente, de forma sustentada, esta organização educativa na prossecução do objetivo da melhoria da qualidade.Item Autoformação do professor para a ação tutorial(2014) Novaes, José Eduardo de Oliveira; Antunes, Roque Rodrigues, orient.Este estudo está centrado na tutoria enquanto modalidade de apoio ao processo de ensino-aprendizagem e, simultaneamente, promotor no aluno de competências de integração, desenvolvimento pessoal e académicas. Neste sentido, os professores-tutores necessitam de obter conhecimentos que lhes permitam desempenhar com eficiência as funções tutoriais. A escola dos nossos tempos exige dos seus docentes maior abrangência nas suas competências profissionais, no sentido de serem capazes de responder adequadamente aos desafios que enfrentam, com novas e crescentes atribuições. Neste contexto emergiu a seguinte questão de partida: Como pode o docente desenvolver as suas competências para o desempenho da ação tutorial no contexto escolar? Segundo Cano González (2008), todos os professores são, ou deveriam ser, tutores e orientadores, já que o paradigma educacional emergente requer a inserção de novas práticas curriculares e metodologias inovadoras. O professor tutor sugere alterações na forma como o aluno desenvolve as suas atividades, criando situações diferenciadas de aprendizagem de acordo com as necessidades individuais. Desta forma, a tutoria é um contributo para que todos os alunos possam ter uma formação integral que lhes permita participar, de forma efectiva, numa sociedade que se pretenda inclusiva e democrática, garantindo assim o objetivo de uma educação de qualidade para todos, de acordo com os desideratos da UNESCO (1994). O Trabalho de Projeto, de que ora se lavra este relatório, seguiu a metodologia de investigação-ação, pelo modelo de Whitehead. Foram cinco fases distintas: desde a identificação do problema até à sua superação, passando pelas fases intermédias de planificação do trabalho, de implementação e de avaliação. A última fase foi a sua reformulação, na qual se apresenta um alargamento da proposta inicial de tutoria centrada no professor para a tutoria interpares. Foram concebidos pelo investigador três módulos de formação implementados no decorrer da investigação que lhes permitiu, em regime de autoformação, juntamente com a revisão da literatura sobre tutoria, desenvolver as suas competências para um desempenho mais eficiente e eficaz do papel de tutor.Item Avaliação de professores: dimensões afetivas e éticas(2014) Cardoso, Maria da Graça Montenegro Vieira; Santos, Nilza Henriques dos, orient.Numa sociedade em constante evolução e mutação, a Escola s urge como uma organização cada vez mais exigente, para si própria, para com o contributo que dá a essa sociedade, para com os alunos, para com a comunidade envolvente, que espera dela as respostas que , por vezes , não sabe ou tem, ela própria, dificuldade e m dar. Uma Escola com responsabilidades sistémicas, com obrigações acrescidas, uma Escola que se quer promotora de desenvolvimentos: desenvolvimento dos alunos na sua formação pessoal, ética, moral, científica e que os apetreche de competências que os torn e capazes de responder eficazmente às solicitações e exigênc i as do mundo atual, que podem já não ser as de amanhã. Ora, só se poderá dar resposta a essas exigências se estivermos na presença de uma Escola de qualidade, o que pressupõe também qualidade de ensino. E a qualidade de ensino não será atingida, se não envolver os seus principais agentes: os docentes. É deles que se espera o mais célere contributo, não sendo as lideranças e as práticas menos importantes. A avaliação engloba noções polissémicas e multidimensionais e, quando falamos da avaliação de professores , temos que ter presente o caráter sistémico da avaliação do desempenho e a importância da supervisão como uma prática que visa o desenvolvimento e aprendizagem do s profissionais. A avaliação surge como uma atividade reguladora e promotora de desenvolvimento profissional, ao perspetivar novas práticas de ensino, de reflexão, de colaboração e de investigação ação, que promovam mudanças, no sent ir e no agir dos profes sores. Este trabalho de projeto parte da reflexão autobiográfica, viaja pelo paradigma da educação, com o enquadramento teórico das temáticas envolventes, reflecte sobre a metodologia de investigação, que incluiu a realização de um inquérito por questionár io e consequente análise de dados, a qual encaminhou a proposta de resolução do problema. Como promover práticas de avaliação interpares que permitam o desenvolvimento profissional do professor, visando a melhoria da educação? Foi a nossa questão de partid a. Conceber práticas de avaliação do desempenho docente que contribuam para que a mesma se converta num meio eficaz para melhorar a educação, constituiu o nosso objetivo geral. A proposta de realização de uma ofici n a de formação tem o fim último de promover a qualidade do ensino.Item Avaliação do desempenho docente : observação de aulas no 1.º ciclo do Ensino Básico na região autónoma da Madeira(2014) Freitas, Maria Do Carmo Jesus de; Neves, Rómulo Jesus Rodrigues, orient.O propósito deste projeto foi estudar a Avaliação de Desempenho Docente, mas tendo como enfoque a aplicação de um instrumento para observação de aulas (uma vez que este afigura-se primordial no processo da avaliação externa), no 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Região Autónoma da Madeira. A abordagem desta temática é baseada num referencial normativo que regulamenta a Avaliação Externa do Desempenho Docente nesta localidade e tem a finalidade de contribuir para a melhoria da aplicação da instrumentalização. Assim, de acordo com a realidade com que nos deparamos este estudo foi orientado e conduzido pela seguinte questão: “Como aferir a operacionalização do guião de observação de aulas definido legalmente no âmbito da Avaliação do Desempenho Docente na Região Autónoma da Madeira?” Este sistema de avaliação pretende melhorar a qualidade educativa, diferenciando o desempenho e a observação de aulas tem, entre outros objetivos, o de contribuir para o desenvolvimento e crescimento profissional do professor, pois irá detetar pontos fortes e áreas menos positivas, impulsionando o docente a procurar formas de minorar as mesmas. Para que tal aconteça entendemos que é essencial coexistir a par da avaliação a supervisão pedagógica, uma vez que há assim um acompanhamento ao longo de todo o processo, de forma a construir, com o docente, práticas adequadas na sala de aula. No entanto, tal não se encontra previsto. Este trabalho de investigação desenvolveu-se no ano letivo 2012/2013, numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Câmara de Lobos, e contou com a colaboração de três professores deste nível de ensino e de um avaliador externo. A metodologia de investigação adotada foi o estudo de caso com recolha de dados qualitativos que se centraram na análise de documentos, na observação de aulas não participante e na realização de uma entrevista a um avaliador externo, tendo-se realizado a análise de conteúdo das aulas observadas e da entrevista efetuada. O estudo permitiu concluir que a grelha facultada na legislação aborda as especificações de uma forma generalista e que a mesma poderia ser mais pormenorizada para facilitar o preenchimento por parte do avaliador externo. Finalizamos delineando pistas para eventuais estudos posteriores que acompanhem o evoluir da sua implementação.Item A avaliação do desempenho docente como forma de desenvolvimento profissional, valorização do Professor e melhoria da Qualidade de Ensino no Estado do Espírito Santo – Brasil : um Estudo de Caso(2013) Jorge, Therezinha Teodoro de Paula; Silva, Ana Paula Lopes da, orient.Teaching performance assessment produces an extensive set of theoretical and practical issues, relating to their implementation, making it difficult to understand and to put into practice. It is a complex social construction given the plurality of actors in the process and the different conceptions of education, scholar education and society that are perceived. Although it is foreseen in the Law of Guidelines and Bases for National Education LDEN No. 9394 of 20 December 1996, the assessment of teaching performance in Brazil has not been developed in accordance with the relevant literature touted principles. Today, teachers achieve functional progress through the conclusion of new qualifications and time of service. Some states, more precisely six, have used the results of external evaluations (PISA, IDEB, SAEB) and also bonus payment, as a means of enhancing and improving the quality of scholar education. The State of Espírito Santo (ES) is one of those that, in addition to functional progression of teachers by seniority and by new qualifications, even deliver a Performance Bonus payment, which has as a quality parameter the PAEBES –Basic Education in the State of Espírito Santo Assessment Program. Given this context, an important question arises: can teaching performance assessment provide both the professional development and the improving of teaching quality, as well as support functional progression of teachers? To answer to this question, this research project was drafted which is a multiple case study, both qualitative and descriptive in nature, and that had as actors, two schools of the State Scholar Network of ES. The goal of this research was “to show if teaching performance assessment can, simultaneously, promote the professional growth of teachers, provide an improvement in the quality of education and enable career progression”. This study concluded that the performance evaluation, the functional progression and the payment of bonuses, as have been operated until now in the ES, do not contribute to the professional growth of teachers nor to the improvement of the quality of teachingItem A avaliação do desempenho docente e as transições ecológicas : desafios e oportunidades(2017) Sousa, Júlio Filipe Pires Teixeira de; Antunes, Roque Rodrigues, orient.A avaliação do desempenho docente marcou definitivamente o quotidiano escolar, a partir de 2007, através da alteração ao estatuto da carreira docente publicada pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de janeiro. Com efeito, o processo iniciado naquele ano transformou de forma significativa as relações entre pares, dando origem a constrangimentos de diversa ordem e criando tensões e desconfianças entre os professores que importa identificar e conhecer na sua plenitude, com o objetivo de propor e construir soluções que se considerem adequadas, no sentido da melhoria da qualidade do ensino, desígnio de uma escola hodierna e exigente, num tempo que é simultaneamente desafiante e complexo. Centrados nesta temática enunciamos a questão de partida nestes termos: que transições ecológicas são necessárias para, através do trabalho colaborativo, se diminuir as tensões e as desconfianças entre os professores? Com o objetivo de contextualizarmos esta temática e de respondermos à questão de partida, procedemos a um enquadramento teórico através de uma incursão profunda pela revisão da literatura, numa linha de abordagem muito focada no modelo de avaliação do desempenho docente adotado pelo Ministério da Educação e vertido naquele diploma legal. Desta forma, verificámos que há uma convergência de opiniões sobre o facto de o Ministério da Educação ter mudado o próprio paradigma da avaliação do desempenho docente sem que as escolas estivessem preparadas para o efeito. E que tal facto esteve na origem da eclosão de tensões e desconfianças entre os professores. Quanto à metodologia utilizada, procedemos a uma investigação de paradigma positivista, através da realização de um inquérito online por questionário a docentes de todos os ciclos de ensino. Os resultados confirmam as nossas suposições que os propósitos da avaliação da avaliação do desempenho docente continuam a não ser bem entendidos pelos professores e que persistem lacunas ao nível da formação dos avaliados e dos avaliadores Como corolário e porque pensamos que esta é a forma que melhor contribui para a resolução do problema, propusemos uma oficina de formação de modo a permitir o desenvolvimento de atividades colaborativas, centrando o foco da avaliação do desempenho docente, essencialmente, na perspetiva do desenvolvimento profissional dos professores.Item As competências dos professores para a promoção da saúde(2013) Abreu, Maria da Graça Quartim de Lemos Valdez dos Santos e Baptista de; Antunes, Roque Rodrigues, orient.Numa sociedade, em constante e acelerada mutação, os desafios impostos à docência são cada vez maiores e mais complexos. Os professores são confrontados, com novas tarefas, maior profissionalismo, mais responsabilidades e sobretudo uma panóplia de competências bem diversificadas, exigindo-se-lhes que articulem o conhecimento resultante da sua formação e das suas experiências educativas com os resultados da pesquisa e do desenvolvimento teórico produzido, através de uma prática reflexiva. Enquadrada em meio escolar, a educação e promoção da saúde, sendo um projeto de grande especificidade, requere do professor uma adequada formação e um rigoroso trabalho de desenvolvimento de competências pessoais e sociais. Assim, com esta perceção e neste enquadramento, orientou-se esta investigação em torno da seguinte questão geral: que competências devem possuir, ou adquirir, os professores do Projeto de Promoção e Educação para a Saúde? No mais recente estudo sobre a promoção de saúde, elaborado em Portugal pelo Grupo de Trabalho de Educação Sexual para o Ministério da Educação, reconhece-se a importância de definir a formação e as características gerais do professor-coordenador, uma vez que a Educação para a Saúde é um processo baseado em regras científicas que se serve de oportunidades educacionais programadas para permitir que indivíduos isolados ou em conjunto, tomem e influenciem decisões fundamentadas sobre assuntos relacionados com a saúde. Através desta investigação, de natureza qualitativa, assente num estudo de caso, com recurso às técnicas da análise documental, observação e entrevista, envolvendo múltiplas fontes de informação ricas no contexto, foi possível elaborar um perfil de competências necessárias ao professor do PES. Da análise de conteúdo emergiram como considerações mais importantes: as múltiplas competências pessoais e profissionais necessárias ao docente do PES e o modelo de formação que se adequa à aquisição dessas competências. Os resultados deste estudo evidenciaram que os docentes integrados no PES privilegiam as competências científicas e pedagógicas, efetuam o diagnóstico com vista à resolução de problemas, planeando, organizando e avaliando as atividades que desenvolvem, com criatividade e inovação. Estes professores são proactivos, possuem competências de liderança e mobilização, que aliam à cooperação e à gestão do trabalho em grupo/equipa, revelando conhecimento da visão e missão da escola.Item A Comunicação na Transição do Pré -Escolar para o 1.º Ciclo(2013) Gonçalves, Maria Irene Ferreira; Pocinho, Margarida Dias, orient.Mediante a grande relevância que a sociedade ao longo dos tempos tem dado sobre a temática da educação das crianças, atualmente, esta é vista como um suporte fundamental de todo um processo de aprendizagem ao longo da vida das crianças. E embora a Educação pré-escolar (EPE) tenha cariz opcional, contemporaneamente esta é reconhecida como sendo a primeira etapa de um processo de formação integral que visa, principalmente, preparar as crianças para a escola, preparando-as para o longo caminho educativo, com um peso decisivo no sucesso escolar e social destas mesmas. Consciente da relevância da EPE, apresentamos um trabalho de projeto que procura elucidar e dar resposta ao problema da: comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo. A ser implementado, a metodologia do mesmo será a investigação ação (I-A), devido às características de intervenção social, inerentes às variáveis em estudo e aos destinatários alvo do projeto de intervenção. Pretende-se alcançar os seguintes objetivos: a) “identificar as principais barreiras da comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo; b) enunciar estratégias que estimulem práticas alternativas à passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo; c) articular a passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo”, Para tal, propósito, propôs-se implementar uma ação de formação com onze sessões, assente na revisão da literatura da especialidade, na autorreflexão, na experiência didática de cada um dos participantes, assim como, na pertinência do trabalho em equipa, cooperativo e participativo entre docentes. Pretende-se com esta formação, para além de atingir os objetivos acima referidos, promover atitudes de mudança, dinâmicas colaborativas contextualizadas, ancoradas na comunicação, na reflexão contínua, na supervisão como ação de monitorização da prática pedagógica e, ao mesmo tempo, gradualmente, robustecendo atitudes e condutas que alteram alguns pré-conceitos existentes.