Revista Lusófona de Educação n.º 52 (2021)

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    ¿Qué Universidad para el siglo XXI?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Hernández Díaz, José María
    ¿Qué universidad para el siglo XXI? Es un breve ensayo que se pregun ta por el sentido de la universidad en el presente y futuro próximo del siglo XXI. Para ello, en primer lugar revisa la viabilidad de los modelos clásicos de universidad y las misiones que suelen atribuirse a las univer sidades en la etapa contemporánea (transmisión del saber, producción del conocimiento y difusión de la alta cultura), que suelen sintetizarse en docencia, investigación y difusión del conocimiento y transferencia del mismo. A continuación se pasa revista a los nuevos y viejos actores de una universidad que ante todo es cambio y adaptación (profesores, estudiantes y técnicos de servicios universitarios). En tercer lugar se aborda el complejo tema del desafío de pensar y gobernar la universidad de las próximas décadas. Finalmente, se hace una apuesta firme por una universidad humanista, con paideia, atenta a los nuevos paradigmas emergentes, en obligada confrontación con los modelos funcionalistas que el neocapitalismo anglosajón pretende asignar a la universidad del siglo XXI.
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    Humanidades e Universidade: que passado e que futuro?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Paolinelli, Luísa Marinho Antunes; Franco, José Eduardo
    O projeto de Universidade de que somos herdeiros, desenvolvido na Idade Média, nasce assente no princípio da universalidade, no diálogo entre disciplinas e na demanda do conhecimento à luz de um ideário de procura da unidade dos saberes, garantindo ao mesmo tempo a sua autonomia epistemológica na construção de um saber mais holístico sobre a complexidade do ser humano e do cosmos. As disciplinas englobadas hoje nas «Humanidades» desempenhavam um papel central numa formação que se pretendia o mais possível unificadora das etapas de produção de conhecimento disciplinar fragmentário. Com a crescente deriva da especialização na construção do conhecimento e com a valorização das áreas científico-técnicas em nome de exigências económico-sociais, as tradicionais Humanidades têm sofrido uma secundarização no quadro universitário, correndo o risco, em alguns casos, do seu desaparecimento. É, assim, fulcral refletir sobre o seu lugar e futuro, entendendo a Academia como território de produção de saber aberto, com uma formação abrangente e englobante, de interação e construção de visões globais de conhecimento, contra os perigos da fragmentação ou coisificação. Esta assumida defesa das Humanidades passará por vencer a velha dicotomia entre Humanidades, pouco valorizadas da construção de um saber universitário, e as Ciências ditas «científicas» ou «duras», de forma a que se possa contribuir para humanizar e responsabilizar o conhecimento em nome de uma humanidade plenamente humana.
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    Un nouveau contrat social pour l’éducation
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Defourny, Vincent
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    Desenvolver a Amazônia com justiça ambiental: questões para repensar os problemas da educação regional
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Rosário, Maria José Aviz do; Souza, Maria de Fátima Matos de; Rêgo, Genylton Odilon
    A Amazônia brasileira tem sido palco de processos de devassamentos que impuseram modelos de desenvolvimento orientados para atender demandas exógenas. Esses modelos geraram profundas transfigurações ecológicas e culturais na Amazônia, resultando em desordem socioambiental e insustentabilidade econômico-social. O ambiente humano amazônico tem sido sistematicamente negligenciado, fato facilmente comprovado pelos indicadores sociais que sempre são inferiores à média nacional, a exemplo da Educação, dimensão privilegiada em nosso estudo, conforme demonstrado pelos próprios dados oficiais. Neste sentido, defendemos a urgência de se pensar e implementar na região um modelo de desenvolvimento com justiça ambiental, o que demanda, dentre outros aspectos, a garantia da oferta de educação com qualidade social.
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    A educação para sociedades sustentáveis
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Síveres, Luiz; Reis, Giuliano; Arndt, Angela
    O conjunto das reflexões apresentadas sobre a educação para sociedades sustentáveis têm por objetivo perceber a fragilidade e a complexidade da humanidade, bem como, entender os processos desafiadores da educação em sociedades humanas, principalmente quando pactuam com a exploração ecológica e a insensibilidade social. Porém, como parte de um projeto para a construção de sociedades mais sustentáveis – seja do ponto de vista humano, ecológico, econômico e ecumênico – pautamos nosso argumento numa trilogia integradora que articula as esferas do privado (Oikos), do privado-público (Ágora) e do público (Ekklesia). Com isso, desejamos repensar a importância da dimensão ética, da dinâmica solidária e da disposição espiritual, princípios considerados transversais da existência humana e dos processos desencadeadores, de uma nova Paideia para o terceiro milênio.
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    Aportes para pensar los futuros de la educación en contextos complejos : una aproximación desde América Latina y el Caribe
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Miranda, Estela M.
    América Latina y el Caribe presenta desigualdades estructurales desde su origen, tanto por la injusta distribución de las riquezas como por las desigualdades de género, étnicas y raciales y territoriales. Los sistemas educativos se conformaron a partir de la segunda mitad del siglo XIX bajo el rol principal del Estado en la provisión y financiamiento de la educación pública. Actualmente, la mayoría de los países alcanzaron la obligatoriedad legal de la educación secundaria y ampliaron derechos a la educación superior. No obstante, quedan deudas pendientes con los sectores más desprotegidos socialmente. Este artículo se propone identificar algunos rasgos de la situación actual de la educación en la región y aportar a una reflexión prospectiva sobre una educación inclusiva y emancipadora, desde una mirada latinoamericana y caribeña. En un momento particularmente sensible por la incertidumbre y crisis que acarrea la pandemia de la COVID-19, un debate mundial sobre la edu cación constituye un desafío y una oportunidad para visibilizar múltiples y diversas voces y realidades. Palavras chave: educación; estado; desigualdades; derechos; emancipación.
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    Educação e futuros: desafios em busca de equidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Gatti, Bernardete A.; Menezes, Luiz Carlos de
    Este texto faz sintética apreciação das condições sociais e educacionais no Brasil e apresenta propostas de ação para enfrentar situações de grande carência ou risco no atendimento educacional básico. A edu cação escolar no Brasil ainda deixa muito a desejar, embora políticas educacionais implementadas nos últimos trinta anos tenham ensejado alguns avanços a serem reconhecidos. A emergência da pandemia do novo coronavírus agudizou desigualdades e seletividades já existentes. À luz dos diferenciais sociais e econômicos sugere-se um mapeamento de condições extremas que demandem ações específicas, como ponto de partida para intervenções com participação local. Este seria caminho plausível para se buscar a superação de desigualdades gritantes. Palavras chave: políticas educacionais; dados educacionais; desigualdade; propostas de ação.
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    O futuro da Educação: igualdade e diversidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Cury, Carlos Jamil
    Este artigo tem como objetivo demonstrar que o direito à educação foi uma conquista que se prolongou ao longo dos séculos. No passado, a gratuidade, a obrigatoriedade, o dever do Estado foram inscritos no ordenamento jurídico como meios de acesso a uma cidadania democrática e aos direitos humanos. Hoje, o presente e o futuro da educação são instados a cooperar com a diversidade. Desse modo, a efetivação da igualdade só se consuma com a desconstrução de preconceitos e de discriminações em vista da consecução do reconhecimento da diversidade ancorada no princípio da igualdade. Palavras chave: educação e igualdade; educação e diversidade; direito à educação
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    Educação para o desenvolvimento sustentável no Antropoceno: mimese, rituais, gestos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Wulf, Christoph
    Na era do Antropoceno, as condições, objetivos e processos da formação educacional devem ser fundamentalmente revisados. São impostergáveis a preocupação com o futuro do planeta e a necessidade de se colocar em prática maneiras de agir solidárias que transponham barreiras políticas e culturais. No Antropoceno, a era em que os seres humanos determinam o destino do planeta, os efeitos indesejados da industrialização e da modernização tornam-se um desafio ameaçador. A eles fazem parte a mudança climática, a destruição da biodiversidade, a perturbação de ciclos biogeoquímicos, a acidificação dos oceanos e a poluição do planeta, com comprometimento dos meios de subsistência de seres humanos, animais e plantas. Para contrariar esses desdobramentos desastrosos, a comunidade internacional desenvolveu a concepção de desenvolvimento sustentável, que só pode ser realizada com solidariedade. Educação, formação e socialização têm importância central nesse esforço. É necessário pesquisar que papel desempenham, por exemplo, processos miméticos, rituais e gestuais, que potenciais de transformação eles têm e como eles podem ser utilizados.
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    O futuro da educação: um futuro já repleto de histórias
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Tardif, Maurice
    Este artigo é uma reflexão sobre o futuro da educação, um futuro que já se mostra repleto de histórias. A partir da indagação sobre para onde caminha a educação, busca-se trazer os pontos fortes da educação, a partir de linhas de força no passado que delineiam o presente. Uma dessas linhas de força é o racionalismo, que moldou a ciência moderna, trazendo a racionalização para a educação ao subordiná-la à economia. Aprofunda-se sobre o caminho da educação enquanto ciência, o papel da escola e da formação de professores, como outras linhas de força. Reflete-se sobre o papel da criança, do professor e das tecnologias de informação e comunicação presentes na escola. Considera-se que a ecologia e as preocupações ambientais em larga escala propiciam uma maior conscientização contra a mercantilização da educação, tendo em vista que a mercantilização da educação é uma ameaça à escola do futuro, ao impedir que a educação seja compreendida como formação integral do ser humano, atividade cultural e aprendizado para viver juntos. Palavras chave: futuro da educação; escola do futuro; formação integral; formação de professores; TIC
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    Que educação para quais futuros? Entrecruzamento de olhares a partir da casa global
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Cunha, Célio da; Dantas, Lucimar Almeida
    Este artigo apresenta uma síntese expandida dos trabalhos que com põem o dossier Os futuros da educação: aprendendo a solidarizar-se, ora publicado pela Revista Lusófona de Educação, por ocasião do lan çamento do terceiro relatório da Unesco. Traça um panorama das re flexões de autores de diferentes partes do mundo sobre os futuros da educação, a partir dos seus locais de fala, áreas de estudo e contextos epistemológicos. As reflexões e propostas para os futuros da educação apresentadas passam por temas como a racionalidade e o papel do Estado, a educação na era do antropoceno, a evolução das ideias pe dagógicas, o lugar do ensino superior e da universidade no século XXI, a análise de contextos sociais, econômicos e políticos na criação de políti cas educativas e a crise de sustentabilidade dos modelos educacionais. Como eixo comum, defende-se a refundação da instituição escolar e dos seus modelos e uma educação para a sustentabilidade humana.
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    A pedagogia do encontro como uma pedagogia de baixa densidade: contextos (socio) educativos e relacionais
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Martins, Ernesto Candeias
    O texto valoriza a pedagogia do encontro na formação humana e convivência. A realidade quotidiana exige uma (nova) perspetiva de encontro(s), não só de tempos, mas entre pessoas/grupos, culturas e gerações, em que o ‘entre’ apresenta interação comunicacional/dialó gica, na diversidade de temporalidades coexistentes na sociedade. O encontro é, no âmbito antropológico, ético e pedagógico, um espaço de convergência na relação do ser humano com o ‘outro(s), para ge rar o ‘Nós’. A nossa argumentação, de índole hermenêutica analítica, aprofunda o sentido do encontro norteado pelos seguintes objetivos: entender o encontro em termos pedagógicos tendo em conta a rece tividade dos seres humanos para que a sua mesmidade seja aberta à alteridade e outras formalidades humanas; (re)atualizar a pedagogia do encontro no marco das pedagogias de baixa densidade; potencializar a pedagogia do encontro, na congeneridade entre formalidade-conteúdo de apreensão real na base da vertente dialógica e convivencial. O marco teórico-conceptual oscila entre um conjunto de referências filosóficas, sociológicas, pedagógicas e éticas que permitiram estruturar o texto em dois pontos: 1º ‘evidência’ do cenário atual da sociedade, geradora de metamorfoses e emergências; 2º ‘desafio’ na base da pedagogia do ‘en contro’, explicitando a sua conceptualização no âmbito das pedagogias de baixa densidade. Pretendemos que a(s) pessoa(s) sejam geradoras do ‘Nós’, já que somos ‘Nós’ cada vez mais na realidade. Palavras chave: pedagogia do encontro; pedagogias baixa densidade; ética alteridade; rede sistémica; convivência; cidadão global.
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    Vestígios históricos da educação anarquista no Brasil
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2021) Bauer, Carlos; Costa, Marcelo Luiz da
    No presente artigo procuramos detectar os matizes da ação e do pen samento libertário, observando os princípios anarquistas, dentre os quais o internacionalismo. Para tanto, são levantados os caminhos históricos percorridos pelo movimento operário brasileiro, detectando, assim, como alguns dos seus marcos, o Primeiro Congresso Brasilei ro, de 1906, os intentos da implantação de escolas operárias, livres ou racionalistas, em geral, desde o fim do século XIX e, em particular, no início do século XX. Trazemos, também, o contexto histórico da época do surgimento da Escola Moderna nº 1, criada pelos anarquistas como modelo e que teve à frente João Penteado, professor anarquista oriundo do interior paulista. A pedagogia libertária, que deitou suas raízes no socialismo e no anarquismo europeus, teve impactos políticos, culturais e o seu desenvolvimento histórico contou com a militância de brasileiros e a presença de imigrantes radicados no país. Palavras-chave: escola libertária; Escola Moderna de São Paulo; história da educação; João Pen teado.