Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
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Percorrer Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde por autor "Baptista, Américo, orient."
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Item Ansiedade, depressão, stresse, estratégias de coping, suporte social em enfermeiros que trabalham por turnos e em regime de horário fixo diurno(2013) Pacheco, Ana Carolina Coelho Leite; Baptista, Américo, orient.O presente estudo teve como objetivo comparar os estados emocionais dos enfermeiros, nomeadamente a ansiedade, depressão e o stresse, em função do regime de horário de trabalho, em horário fixo diurno e por turnos. Pretendeu-se também, explorar e compreender as variáveis moderadoras, nomeadamente as estratégias de coping e o suporte social, em relação às variáveis em estudo. Foi utilizada uma amostra composta por 56 profissionais de enfermagem do Hospital Dívino Espírito Santo de Ponta Delgada, dos quais, 53,6% praticavam turnos (N=30) e 46,4% tinham horário fixo diurno (N=26). Do grupo que trabalhava por turnos (N=30), 86,7% eram do sexo feminino (N=26) e 13,3% do sexo masculino (N=4). Do grupo que trabalhava em horário fixo diurno (N=20), 76,9% eram do sexo feminino (N=20) e 23,1% eram do sexo masculino (N=6). As idades eram compreendidas entre os 23 e os 53 anos (M=32,82; Dp= 8,05). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por uma folha de dados sócio-demográficos e foram utilizadas as seguintes medidas: Escala de Coping (COPE) de Carver, Sheir & Weintraub (1989), Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) de Ribeiro (1999), e Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse (DASS-42), de Lovibond & Lovibond (1995), traduzida por Baptista, Santos, Silva e Baptista, (1999). Os resultados do presente estudo evidenciaram que os enfermeiros que trabalham por turnos não apresentam mais ansiedade, depressão e stresse, em comparação com os enfermeiros que trabalham em horário fixo diurno. Verificou-se também, que em ambos os grupos, a utilização do suporte social apresentou-se associada a menores níveis de ansiedade, depressão e stresse, com valores mais elevados para os enfermeiros que trabalham por turnos. Relatativamente às estratégias de coping, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação às variáveis em estudo.Item Bem-estar subjetivo e o ajustamento emocional no idoso(2014) Faustino, Cláudia Maria Roussado; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como principal objetivo identificar os fatores que contribuíram para a felicidade na população idosa. Foi utilizada uma amostra de conveniência, composta por um total de 122 participantes, todos eles caucasianos. Desses indivíduos 61 estavam institucionalizados e outros 61 não institucionalizados, em que 45 são do sexo masculino e 77 do sexo feminino. Em termos de idades, era uma amostra com idades a partir dos 65 anos, apresentando as mulheres uma média de idade de 78.6 anos (DP=7.90) e os homens de 76.4 anos (DP = 6.93). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico e pelas seguintes medidas de avaliação: termómetro da felicidade, escala de satisfação com a vida, escala de florescimento, escala de felicidade subjetiva, perfil de estados de humor e escala de solidão da UCLA. Os resultados mostraram que não foi encontrado um efeito significativamente estatístico para o sexo, mas para a institucionalização. A população não institucionalizada apresenta maiores níveis de satisfação com a vida, felicidade subjetiva, cólera-hostilidade, vigor-atividade, confusão-desorientação, assim como maior capacidade de florescimento, e a de institucionalizados índices mais elevados de tensão-ansiedade e de solidão. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na felicidade último mês, na depressão-melancolia e na fadiga-inércia. Observou-se também que a satisfação com a vida, o vigor-atividade e a depressão-melancolia predizem de forma estatisticamente significativa a felicidade no último mês, tendo sido encontrado um modelo que explica 36.8% da sua variância.Item Bem-estar, felicidade e estatuto de emprego(2016) Reis, Lúcia Gaspar; Baptista, Américo, orient.Neste trabalho procurámos estudar a importância do estatuto de emprego – empregado vs. desempregado nos níveis de felicidade e do bem-estar. Para o efeito foi recolhida uma amostra de 418 indivíduos, com idades entre os 18 e os 55 anos ((M = 37.04; DP = 9.03), sendo 178 do sexo masculino (42.6%) e 240 do sexo feminino (57.4%), dos quais 185 (44.3%) estavam desempregados, com um tempo de desemprego que variou entre 1 e 84 meses (M = 15.56; DP = 12.54). Os instrumentos usados foram um questionário de dados sociodemográficos, o Comprehensive Inventory of Thriving (CIT - Su, Tay & Diener, 2014), o Hedonic and Eudaimonic Motivations for Activities (HEMA-R, Huta & Ryan, 2010), o Orientation to Happiness Questionnaire (OHQ - Peterson, Park & Seligman, 2005), a Extended Life Orientation Test (ELOT - Chang, Maydeu-Olivares e D’Zurilla, 1997) e o Positive and Negative Affect Schedule (PANAS - Watson, Clark & Tellegen, 1988). Os resultados evidenciaram valores superiores de motivações hedónicas, afetividade negativa e pessimismo nos desempregados, enquanto a idade e o sexo dos participantes não se mostraram relevantes.Item Confiança e ciúme nos relacionamentos amorosos(2016) Domingos, Emanuel Ângelo Alves; Baptista, Américo, orient.Neste trabalho foram estudadas as relações entre a confiança e o ciúme e a satisfação na relação e intensidade do sentimento amoroso, numa amostra de 247 indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 53 anos (M = 27.94; DP = 8.51), sendo 184 (74.5%) e 63 (25.5%) do sexo masculino. Como instrumentos foram utilizados um questionário de dados sociodemográficos, a Trust Scale in Close Relationships (TSCR - Rempel, Holmes & Zanna, 1985), a Multidimensional Jealousy Scale (MJS - Pfeiffer & Wong, 1989), a Relationship Assessment Scale (RAS – Hendrick, 1988) e a Passionate Love Scale, (PLS - Hatfield & Sprecher, 1986). Os resultados evidenciaram relações positivas e significativas entre a satisfação na relação e intensidade do sentimento amoroso com todas as dimensões da confiança e com o ciúme emocional, e negativas com o ciúme cognitivo. Os resultados são discutidos e são apresentadas sugestões para futuros trabalhos.Item Contribuição para a validação da escala de positividade : emoções positivas e emoções negativas(2015) Luis, Susana Maria Faustino; Baptista, Américo, orient.Com o impulso da psicologia positiva, o bem-estar subjetivo e felicidade tem sido cada vez mais entendido com a presença e intensidade de emoções positivas experimentadas e o significado adaptativo destas na construção de recursos pessoais a longo prazo sem que isso signifique a ausência de emoções negativas, mas sim de dotar o indivíduo de recursos para anular os efeitos de emoções negativas. Tendo em conta que as emoções positivas e negativas fazem parte do dia-a-dia dos indivíduos, e têm funções adaptativas distintas e complementares, houve a necessidade de desenvolver uma medida que medisse emoções positivas e emoções negativas e fornecesse uma nova perspetiva sobre o significado adaptativo das emoções positivas nos comportamentos e pensamentos habituais do sujeito, nomeadamente, a Escala de Positividade (Fredrickson, 2004, 2009, 2013). Com o objetivo de validar a mesma para a população Portuguesa, 252 adultos (49.2% do sexo masculino e 50.8% do sexo feminino), com uma média de idade de 37,02 anos (DP = 10,49) e uma escolaridade média de 12,31 (DP = 2,99) completaram um questionário de dados demográficos e as medidas Escala de Positividade (Fredrickson, 2009; versão traduzida por Baptista, 2012), Escala de Satisfação com a Vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2012) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo (Watson, Clark e Tellegen, 1988; versão traduzida por Baptista, 2012). O procedimento estatístico realizado permitiu concluir que a Escala de Positividade apresenta boas qualidades psicométricas, uma correlação positiva e significativa de emoções positivas com a satisfação com a vida e afeto positivo, assim como correlacionam-se negativamente as emoções negativas e afeto negativo. Os resultados confirmaram a associação de emoções positivas com a satisfação com a vida e experiências (afetividade) positivas.Item Contribuição para a validação da escala de felicidade subjetiva(2014) Carvalho, Rita Alexandra Ferreira de; Baptista, Américo, orient.As pesquisas em Psicologia Positiva têm vindo a aumentar. Inúmeros têm sido os estudos que têm vindo a ser desenvolvidos, sobretudo sobre o bem-estar subjetivo e a felicidade. A felicidade é um dos temas centrais da psicologia positiva, e apesar das inúmeras definições, a felicidade pode ser definida como a avaliação subjetiva da vida como um todo. O presente estudo tem como principal objetivo, contribuir para a validação da escala de Felicidade Subjetiva. A contribuição para a validação desta escala, prende-se com a necessidade de investigar uma área recente no domínio da Psicologia, a Psicologia Positiva, mais concretamente, a felicidade. Medidas como a escala de felicidade subjetiva (EFS); a felicidade no último mês (FUM); a escala de satisfação com a vida (ESV) e a escala de afetos positivos e afetos negativos (EAPAN) foram correlacionadas na presente investigação. A partir da Psicologia Positiva e utilizando uma abordagem subjetiva para a avaliação da felicidade, este estudo visa contribuir para a validação de uma medida com quatro itens de felicidade subjetiva global aplicada num total de 253 participantes. Os dados foram recolhidos com base numa amostra a partir de adultos. Após todo o processamento estatístico dos dados, foi possível demonstrar as boas qualidades psicométricas da escala de felicidade subjetiva. É de enorme relevância que na sequência dos resultados do presente estudo, os componentes que estão implicados na felicidade das pessoas, se tornem mais explícitos.Item Contribuições na validação do teste de orientação de vida para a população portuguesa(2015) Jesus, Rogério Paulo Alves de; Baptista, Américo, orient.A investigação na área da psicologia tem assistido a um aumento considerável de estudos centrados na psicologia positiva como fator preventivo e protetor da saúde mental. O presente estudo teve como objetivo estudar a estrutura fatorial do Teste de Orientação de Vida Estendido e as suas relações com outros constructos psicológicos, nomeadamente com a Satisfação com a Vida, com a Felicidade no Último Mês e com a Escala de Experiências Positivas e Negativas. Neste estudo participaram 267 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 66 anos. Para a recolha da amostra utilizaram-se um questionário de dados demográfico, a Escala de Satisfação com a Vida, o Termómetro da Felicidade no Último Mês, a Escala de Experiências Positivas e Negativas e a Escala de Otimismo e Pessimismo. Verificou-se que o otimismo e o pessimismo são dois constructos independentes e quanto às relações existentes entre o otimismo e o pessimismo com os outros constructos em estudo, estas são significativas. Observou-se que o Pessimismo obteve correlações positivas com as Experiências Negativas, e obteve correlações negativas com a Satisfação com a Vida, com a Felicidade no Último Mês e com as Experiências Positivas. Relativamente ao Otimismo, obteve correlações positivas com a Satisfação com a Vida, com a Felicidade no Último Mês e com as Experiências Positivas, e obteve correlações negativas com as Experiências Negativas.Item As emoções ao longo do ciclo de vida(2016) Neves, Sara Margarida Sécio Maurício; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como objetivo verificar se os três grupos de faixas etárias do ciclo de vida aqui estudados diferiam entre si, em função das emoções positivas, das emoções negativas, da satisfação com a vida e da paz de espírito. Foi utilizada uma amostra de conveniência, constituída por um total de 193 participantes, 100 (51.8%) do sexo masculino e 93 (48.2%) do sexo feminino. No que respeita a idade, era uma amostra com idades a partir dos 18 anos sem limite de idade, sendo a média total de idades de 48.35 anos (DP = 17.50). Tendo em conta a divisão de grupos das faixas etárias segundo Papalia e os seus colaboradores (2001), foram aqui estudados três desses grupos, jovens adultos dos 18 aos 39 anos, adultos dos 40 aos 64 anos e idosos com idades iguais ou superiores a 65 anos, sendo que no grupo dos jovens adultos, 32 (16.6%) eram homens e 32 (18.6%) eram mulheres, no grupo dos adultos, 35 (18.1%) eram homens e 32 (16.6%) eram mulheres, e no grupo dos idosos, 33 (17.1%) eram homens e 29 (15%) eram mulheres. Pode-se referir que não existiu associação significativa entre sexo e faixa etária [χ2 (2) =.14; p= .933]. Os instrumentos utilizados foram um questionário demográfico, a Escala de Satisfação com a Vida (Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985; versão traduzida por Baptista, 2011), o Teste de Positividade (Fredrickson, 2009; versão traduzida por Batista, 2011) e a Escala de Paz de Espírito (Lee, Lin, Huang, & Fredrickson, 2012). Os resultados demonstraram que não existe uma associação significativa entre sexo e faixa etária. Após observar os dados obtidos, verificou-se que a satisfação com a vida, as emoções negativas, as emoções positivas e a paz de espírito variam significativamente em função da faixa etária. Quanto às correlações, verificou-se uma relação estatisticamente significativa entre todas as variáveis no grupo de sujeitos com idades compreendidas entre os 18 e os 39 anos. No grupo com idades entre os 40 e os 64 anos, verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre todas as variáveis, à exceção das emoções positivas com as emoções negativas. No grupo com idades iguais ou superiores a 65 anos, também se verificou uma correlação estatisticamente significativa entre todas as variáveis, em que essas correlações são mais fortes nesta faixa etária comparativamente às faixas etárias anteriores.Item A espiritualidade nos voluntários(2015) Pedro, Valdemar Dias da Silva; Baptista, Américo, orient.Este trabalho teve como objetivo o estudo dos índices de espiritualidade nos voluntários e nas organizações de voluntariado em Portugal, assim como o estudo dos construtos da Escala de Espiritualidade, Escala Paz de Espírito e Escala Índice de Bem-Estar Espiritual. A amostra em estudo, foi constituída por 302 indivíduos voluntários que exerciam funções em instituições de voluntariado Portuguesas. Os resultados revelaram que as três escalas apresentaram boas qualidades psicométricas, verificando-se correlações positivas, estatisticamente significativas entre elas. Nesta investigação foram os homens a obter índices de espiritualidade superiores aos das mulheres. Observaram-se diferenças significativas entre organizações, sendo as organizações de cariz religioso, que apresentaram maiores índices de espiritualidade.Item Espiritualidade: relação com as atitudes acerca da morte e a solidão em adultos(2016) Castro, Maik Souza de; Baptista, Américo, orient.As investigações referentes à espiritualidade têm crescido cada vez mais no âmbito da Psicologia. A espiritualidade pode definir-se no esforço em desenvolver uma conexão consigo mesmo, os outros, a natureza e o transcendente. O presente estudo tem como objetivo compreender a relação entre o Bem-Estar Espiritual com as Atitudes Acerca da Morte e a Solidão em adultos. Com esta finalidade, 266 participantes responderam a um questionário de dados demográficos e as medidas Questionário de Bem-estar Espiritual, Escala de Paz de Espírito, Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes Acerca da Morte e a Escala de Solidão - UCLA. A estrutura fatorial e as características psicométricas do Questionário de Bem-Estar Espiritual foram favoráveis e atestaram a adequação dos dados ao modelo utilizado pelos autores da versão original para população portuguesa. Observou-se que algumas dimensões do Bem-estar Espiritual estão correlacionadas de forma significativa com as dimensões das Atitudes Acerca da Morte e com a Solidão. Os participantes apresentaram níveis de Bem-estar Espiritual diferentes quando considerado o sexo e a religiosidade. Os participantes religiosos apresentaram níveis mais elevados de Bemestar Espiritual em relação aos não religiosos, possuindo os homens religiosos níveis mais alto de Bem-estar espiritual nas dimensões Total e Transcendental em comparação com as mulheres religiosas.Item Fatores psicológicos relacionados com o sucesso em atletas de competição(2015) Sá, João Manuel Pinguinha; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como objectivo a verificação e interpretação dos fatores psicológicos relacionados com o sucesso em atletas de competição. Foram comparados dois grupos de atletas de diferentes níveis competitivos, um grupo de elite e um grupo amador, quanto às características psicológicas que os conduzem ao sucesso. Para isso, 246 participantes de diversas modalidades olímpicas de caracter individual, como o Taekwondo, Atletismo, Karaté, Natação e ainda o Judo, completaram um questionário de dados demográficos e as medidas de Escala de Stresse Percecionado, a Escala de Fluxo Disposicional 2, a Escala dos Cinco Fatores da Personalidade (BFI), a Escala de Otimismo/Pessimismo, a Escala de Satisfação com a Vida e por último o Questionário da Perceção do Sucesso. Os resultados sugerem que os atletas de elite apresentam níveis de Fluxo, Satisfação com a Vida, Otimismo e Perceção de Sucesso orientada para a Tarefa superiores aos apresentados pelos atletas amadores, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas a estes níveis. A experiência e consequentemente o Tempo de Prática Desportiva mostrou ser uma das diferenças entre os grupos, embora por si só, não garanta um nível excelente e característico de um atleta de sucesso. Conclui-se que as variáveis estudadas são relevantes e significativas para a amostra estudada e devem ser consideradas em atletas que competem em diferentes níveis competitivos.Item Felicidade ao longo da vida(2016) Santos, Lucileide Vieira; Baptista, Américo, orient.Com o objetivo de estudar os níveis de felicidade ao longo da vida e avaliar até que ponto ela seguia a forma de “U”, foi feito um estudo com 806 indivíduos de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 18 e os 93 anos de idade (M = 46.03; DP = 18,71), dos quais 450 (53.35%) eram do sexo feminino e 376 (46.65%) do sexo masculino. Os participantes foram posteriormente divididos em cinco grupos, de acordo com a sua faixa etária (menos de 30, 30-39, 40-49, 50-64 e mais de 65 anos). Como protocolo de investigação foi usado um questionário sociodemográfico, a Subjective Happiness Scale (SHS; Lyubomirsky & Lepper, 1999, 2016), a Hedonic and Eudaimonic Motivations for Activities (HEMA-R; Huta & Ryan, 2010), a Satisfaction With Life Scale (SWLS; Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985), o Mental Health Continuum – Short Form (MHC – SF; Keyes, 2009) e a Extended Life Orientation Test (ELOT - Chang, Maydeu-Olivares & D’Zurilla, 1997). Os resultados indicaram níveis superiores de felicidade nos grupos etários correspondentes aos participantes mais velhos, de acordo com as hipóteses propostas, sendo os resultados discutidos em função da revisão de literatura efetuada.Item Felicidade e expetativas acerca da vida como preditores do funcionamento positivo em adolescentes(2018) Barrocas, Cláudia Sofia Calheiros; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como objetivos estudar as diferenças entre os géneros relativamente ao funcionamento positivo em adolescentes e determinar quais as variáveis que lhe estão associadas, os diversos modelos de felicidade, felicidade hedónica, felicidade eudaimónica e satisfação com a vida, as expetativas acerca da vida e a persistência. Neste estudo participaram 201 estudantes adolescentes com idades compreendidas entre os 15 a 17 anos. Os participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos, Inventário de Funcionamento Positivo, Escala de Satisfação com a Vida, Escala de Experiências Positivas e Negativas, Escala do Florescimento, Escala de Persistência e Teste de Orientação Prolongada com a Vida. Os resultados mostraram a existência de diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, que indicaram que em média, os adolescentes do género masculino apresentam níveis mais elevados de funcionamento positivo e níveis mais baixos de pessimismo, comparativamente com as adolescentes do género feminino. A análise dos preditores do funcionamento positivo em adolescentes demostraram que o funcionamento positivo era determinado positivamente pela felicidade hedónica e a satisfação com a vida e negativamente com o pessimismo. Este estudo demonstra a importância de implementar programas clínicos de aconselhamento, voltados para o aumento das emoções positivas e melhoria de aspetos cognitivos, assim como a diminuição de sintomatologia depressiva.Item Felicidade na dependência química: um estudo comparativo entre dependentes, ex dependentes e não dependentes(2015) Andrade, Anna Meire de Santana Correia ; Baptista, Américo, orient.A dependência química é um problema preocupante na sociedade, pelo fato de conduzir muitos ao flagelo humano. São muitas as tentativas para dar respostas eficazes, não só ao tratamento, mas também aquilo que mais preocupa depois da abstinência, a recaída, pois o índice de sucesso é muito baixo e o de reincidência bastante elevado. O estado emocional do dependente químico é bastante afetado pelo consumo, e neste sentido o presente trabalho teve como objetivo estudar a felicidade no contexto da dependência química, nomeadamente a felicidade hedónica, felicidade eudaimónica e felicidade subjetiva. O estudo foi realizado numa amostra de 186 sujeitos, dos quais 79 integaram o grupo normal, 69 o grupo de dependentes e 38 o grupo de ex dependentes. Para a avaliação da felicidade hedónica foi utilizada a Escala de Experiencias Positivas e Negativas, que avalia a experiência subjetiva de sentimentos de bem-estar e mal-estar; para a felicidade eudaimónica utilizou-se a escala de florescimento que avalia as propriedades descritivas do exercício da eudaimonia; para a avaliação da felicidade subjetiva recorreu-se a Escala de felicidade subjetiva. Os resultados obtidos sugerem que os valores mais significativos foram evidenciados relativamente aos níveis de felicidade Eudaimónica e a felicidade Subjetiva em indivíduos ex dependentes.Item Funcionamento positivo em praticantes de dança(2017) César, Filipa Santa Bárbara; Baptista, Américo, orient.A psicologia positiva enfatiza as características positivas dos indivíduos, permitindo a sua compreensão e o realce dos aspectos positivos das suas vidas, com o fim último de favorecer o seu crescimento pessoal. Neste sentido, pretendeu-se estudar o funcionamento positivo em indivíduos que praticam dança, nomeadamente ao nível da felicidade e da persistência. Para o efeito aplicou-se um protocolo de investigação aos indivíduos que compõem a amostra (n = 113), com o objetivo de estudar as relações entre as variáveis positivas em estudo: o funcionamento positivo, o bem-estar subjetivo, a felicidade hedónica, a felicidade eudaimónica e a persistência, e estabelecer uma relação de predição acerca da influência de umas sobre as outras, no que diz respeito ao comportamento emocional dos participantes. Os resultados demonstraram que o funcionamento positivo dos participantes era determinado pela satisfação com a vida e pela felicidade hedónica. Ao contrário do que era esperado, a persistência não contribui para a explicação do funcionamento positivo nesta amostra. Conclui-se assim, que um programa para melhorar o funcionamento positivo dos indivíduos deva incidir, fundamentalmente, nos aspetos cognitivos da satisfação com a vida e em aspetos relacionados com as emoções positivas.Item A natureza do amor romântico(2015) Morais, Laura; Baptista, Américo, orient.A presente investigação teve como objetivo a replicação do modelo original de Lee (1973) à população portuguesa, avaliando as diferenças entre sexos no amor romântico. A amostra foi constituída por 302 participantes que se encontravam num relacionamento amoroso. O protocolo de avaliação foi composto por um questionário sociodemográfico e as seguintes medidas: Escala de avaliação da relação – RAS (Hendrick, 1988); Escala triangular de amor de Sternberg – STLS (Sternberg, 1986); Escala de atitudes em relação ao amor – LAS (Hendrick & Hendrick, 1986); Escala de amor apaixonado – PLS (Hartfield & Sprecher, 1986); Escala de confiança nos relacionamentos – TCRS (Rempel, Holmes & Zanna, 1985) e Escala multidimensional do ciúme – MJS (Pfeiffer & Wong, 1989). Os resultados indicaram uma estrutura de doze fatores inicialmente, sendo forçada para uma estrutura de seis fatores tal como no estudo original. Não foram encontradas diferenças significativas entre sexos no que diz respeito aos seis estilos de amor. Verificaram-se correlações positivas e significativas entre Eros e Ágape, entre Ludus e Pragma e entre Pragma e Mania e ainda correlações negativas e significativas entre Eros e Ludus e entre Ludus e Ágape.Item A natureza e a estrutura do contínuo da saúde mental em estudantes universitários(2015) Sousa, Fernando Monteiro Lopes de; Baptista, Américo, orient.A saúde mental foi descrita durante muito tempo como a ausência de psicopatologias. Os conceitos de saúde mental mudaram nos anos mais recentes. Existe hoje um consenso crescente de que a saúde mental não é somente a ausência de doença mental, mas inclui também a presença de sentimentos positivos (bem-estar emocional) e funcionamento positivo na vida individual (bem-estar psicológico) e vida comunitária (bem-estar social). A presente investigação teve como objetivo avaliar a natureza e a estrutura fatorial da Escala Contínuo da Saúde Mental Reduzida (MHC-SF) em estudantes universitários. Participaram no estudo 269 indivíduos, sendo que 102 eram do sexo masculino (37,9%) e 167 do sexo feminino (62,1%), que preencheram um questionário de dados demográficos e as escalas Contínuo de Saúde Mental Reduzida, Satisfação com a Vida, Afetividade Positiva e Negativa e de Felicidade Subjetiva. Os resultados da análise de eixos principais mostraram uma estrutura de três fatores: Bem-estar Psicológico, Bem-estar Social e Bem-estar Emocional, com uma Variança total explicada de 60,5%, sendo que o primeiro fator o Bem-estar Psicológico explica 40,5% da Variança, o segundo fator o Bem-estar Social 12,3% e o terceiro fator, o Bem-estar Emocional 7,7% da Variança. A escala do contínuo da saúde mental versão reduzida apresentou boas qualidades psicométricas e correlações positivas com as escalas de satisfação com a vida, felicidade subjetiva. Com a escala de afetividade positiva e negativa as correlações foram positivas com afetividade positiva e negativas com afetividade negativa.Item Persistência em praticantes de atividade física regular e não praticantes(2016) Dabó, Nanci; Baptista, Américo, orient.Para comparar os níveis de persistência em praticantes e não praticantes de atividade física, foi recolhida uma amostra de 277 indivíduos de ambos os sexos (95 homens e 182 mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 70 anos, dos quais 130 eram praticantes de atividade física e 147 não praticavam qualquer atividade. Os instrumentos utilizados foram um questionário de dados sociodemográficos, a Short Grit Scale (GRIT-S – Duckworth & Quinn, 2009), a Subjective Happiness Scale (SHS – Lyubomirsky & Lepper, 1999), a Extended Life Orientation Test (ELOT - Chang, Maydeu-Olivares e D’Zurilla, 1997) e o Positive and Negative Affect Schedule (PANAS - Watson, Clark & Tellegen, 1988). Os resultados mostraram níveis significativamente superiores de persistência e felicidade subjetiva no grupo dos praticantes, não se tendo verificado diferenças significativas nos restantes instrumentos. Por outro lado, a persistência mostrou estar positivamente associada com a felicidade subjetiva, otimismo e afetividade positiva, e negativamente com o pessimismo e a afetividade negativa.Item Persistência, bem-estar subjetivo e personalidade(2015) Costa, Mariana Alcazar Bento Neto da; Baptista, Américo, orient.A investigação em psicologia Positiva, foca-se no estudo das motivações e potencialidades humanas, bem como a proporcionar maior qualidade de vida. Surge, assim, o interesse pelo constructo de persistência, definido como a perseverança e paixão em objetivos de longo prazo, determinante para a realização em domínios considerados desafiantes. O presente estudo tem como objetivo a replicação do modelo de persistência na população portuguesa, analisando a sua relação com o bem-estar subjetivo e personalidade. Nesse sentido, 261 participantes responderam a um questionário de dados demográficos e às medidas: escala de persistência, escala de satisfação com a vida, escala de afeto positivo e negativo e inventário dos cinco grandes. Verificou-se que a persistência se correlaciona positivamente com a satisfação com a vida, afetividade positiva e com as dimensões de conscienciosidade, amabilidade, extroversão e abertura à experiência, estando negativamente relacionada com a afetividade negativa e neuroticismo, sugerindo a relevância das diferentes variáveis na construção da persistência.Item Resiliência, afetividade e autoeficácia em estudantes universitários(2014) Teixeira, Maria Francisca Lopes Faro Dias; Baptista, Américo, orient.O presente estudo investiga a natureza da resiliência, a relação entre resiliência, afetividade positiva, felicidade e autoeficácia e as diferenças entre sexos para as variáveis em estudo. A amostra foi composta por 250 estudantes universitários, de várias universidades de Lisboa e Santarém. Foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas e com as seguintes escalas: Escala de Resiliência, Escala de Florescimento e Escala de Afeto Positivo e Negativo do Diener, PANAS, Escala de Autoeficácia Generalizada e Escala de Felicidade Subjetiva. Optou-se por manter duas dimensões da Escala de Resiliência, houve diferenças entre sexos para a Afetividade Positiva e Florescimento e constatou-se uma correlação positiva entre Resiliência, Afetividade Positiva, Autoeficácia e Felicidade.