ULusófona - Centro Universitário do Porto
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Item Abandono e desistência da intervenção em perpetradores de violência nas relações de intimidade : revisão sistemática da literatura(2022) Pedrosa, Jéssica Maria Oliveira; Cunha, Olga Cecília Soares da, orient.A literatura acerca da intervenção com perpetradores de violência nas relações de intimidade (VRI) tem revelado elevadas taxas de abandono, às quais se associam a uma maior probabilidade de reincidência criminal. O objetivo deste trabalho consistiu em analisar as taxas de abandono e identificar as variáveis (sociodemográficas, jurídico penais, individuais e fatores externos) associadas ao abandono de programas de intervenção para perpetradores de VRI. Para o efeito, procedeu-se à realização de uma revisão sistemática da literatura publicada entre 2010 e 2021. Utilizou-se a seguinte equação de pesquisa: (“intimate partner violence” OR “domestic violence” OR “spouse abuse”) AND (intervention OR treatment OR program OR rehabilitation) AND (dropout OR attrition OR completion). Da pesquisa resultaram 1241 artigos, dos quais 31 foram incluídos na presente revisão sistemática. Os resultados desta revisão apontam para taxas de abandono entre os 0.33% e os 67.5%. Os resultados mostram ainda a existência de quatro categorias de variáveis associadas ao abandono em programas de intervenção com perpetradores de VRI, sendo as variáveis sociodemográficas as mais estudadas nos diferentes estudos, seguidas das variáveis individuais, das variáveis relacionadas com a violência e por fim dos fatores externos ao sujeito. De entre estas, as variáveis mais associadas ao abandono são o consumo de substâncias, desemprego, idade jovem, estado civil solteiro, baixa escolaridade, perturbação mental e história criminal. Apesar dos resultados controversos sobre a eficácia dos programas de intervenção com ofensores conjugais, vale evidenciar a relevância do desenvolvimento e implementação de programas de reeducação sobre violência nas relações de intimidade, de modo a proteger as vítimas e consequentemente reduzir a reincidência.Item A abordagem de Fernando Távora ao espaço público em Guimarães : proposta de intervenção no Largo Ator Dias(2020) Magalhães, Sara Vanessa Gonçalves de; Matias, Isabel Maria da Cruz Batista, orient.A presente dissertação tem por base analisar o método projetual do Arquiteto Fernando Távora, acerca da organização do espaço publico urbano em Guimarães, para posteriormente demonstrar, de que forma, esse estudo influenciou a proposta de intervenção desenvolvida no âmbito da unidade curricular de projeto 5, sob o tema “Casa do Jazz do Largo Ator Dias - Recuperação do espaço urbano”. Ao nível da sua estrutura desenvolve no primeiro momento uma introdução ao tema abordado nesta dissertação, mencionando o enquadramento, objetivos e metodologia. No segundo capítulo realiza-se a revisão da literatura, compreendendo os conceitos de espaço público e a sua evolução ao longo dos tempos, para tal serão analisados textos de diversos autores, tanto a nível internacional como nacional, de forma a justificar os diferentes conceitos utilizados que definem estes espaços na cidade. Posteriormente a perspetiva de intervenção do Arquiteto Fernando Távora apresentando as suas ideias e filosofia de intervenção, através da análise de duas obras literárias “O problema da casa portuguesa” e “Da organização do espaço”. No mesmo ponto é feito também uma breve analise das experiências francesas, inglesas e italianas que tiveram uma influência direta na reabilitação dos centros históricos em Portugal e de que forma a abordagem de Távora em Guimarães se enquadra nos pressupostos destes países. De seguida, fez-se uma breve analise da evolução urbana da cidade de Guimarães, demonstrando de que forma esta evoluiu de dois concelhos autónomos para a atualidade, com recurso à programação levada a cabo pela autarquia sistematizada numa tabela com os vários instrumentos de gestão territorial elaborados no último seculo. Neste ponto são analisadas também as intervenções feitas pelo Arquiteto Fernando Távora nos espaços públicos em Guimarães, tendo sempre em conta a sua filosofia projetual, com recurso a plantas do arquiteto e fotografias atuais dos diferentes espaços. Por fim, apresenta-se a proposta de intervenção no Largo Ator Dias, explicando de que forma o estudo da ligação entre a prática projetual e as abordagens teóricas anteriormente estudadas influenciaram esse exercício.Item Abstinência, tipo de consumo e frequência do tratamento nas dependências químicas : um estudo sobre a eficácia terapêutica(2021) Vagaroso, Daniela da Silva Almeida; Moura, Andreia de Paiva Ribeiro de, orient.O consumo de substâncias psicoativas é um fenómeno gradativo assumindo-se como um problema de saúde pública. Apesar dos tratamentos neste âmbito terem sofrido alterações ao longo do tempo, a monitorização da eficácia dos programas de intervenção é algo relativamente pouco explorado. O presente estudo teve como principal objetivo estudar a relação entre dimensões específicas do tratamento (frequência de acompanhamento, abstinência e tipo de consumo) e a eficácia do tratamento nas dependências químicas para, posteriormente se estabelecerem relações de predição entre as variáveis. A amostra, caracterizada pela sua heterogeneidade, foi constituída por 608 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 73 anos. O grupo do sexo masculino é composto por 535 participantes (88.0%) enquanto que o grupo do sexo feminino é composto por 69 (11.3%), predominando na amostra o sexo masculino. Foram realizadas análises estatísticas descritivas que permitiram caracterizar a amostra e as variáveis em estudo. Posteriormente, foi calculado o score total de eficácia da amostra (medida pelo instrumento MEEP) através da média dos 4 fatores/índices de eficácia e, seguidamente, foram realizadas as análises de correlação e predição. Os resultados mostraram evidência empírica sobre as relações entre a variável “abstinência” e a eficácia do tratamento e entre a variável “tipo de consumo” e a eficácia do tratamento. A abstinência revelou ser preditora de eficácia global. Por outro lado, os resultados não mostraram uma correlação entre a “frequência de acompanhamento” e a eficácia global ainda que a frequência das consultas de psiquiatria esteja correlacionada com alguns dos fatores de eficácia. A maior frequência da terapia de grupo e das consultas de psiquiatria revelou estar correlacionada com níveis superiores de abstinência e menor consumo.Item Abuso financeiro na pessoa idosa em contexto de apoio ao domicilio(2014) Ferreira, Carina Veloso; Braga, Teresa, orient.Objetivo: a análise de indicadores de prevalência do abuso financeiro numa população idosa é um fenómeno social preocupante atendendo ao índice de envelhecimento, assim como às prevalências encontradas noutros estudos. Métodos: o presente estudo foi realizado com uma amostra de 127 indivíduos com mais de 65 anos, de ambos os sexos, aquando de visitas de apoio domiciliário. Aos participantes foi passado o instrumento Mini-Cog, seguido de um questionário sociodemográfico e por fim o instrumento que avalia o Abuso Financeiro em Adultos Idosos. Resultados: 21.0% dos participantes reconheceram algum tipo de abuso financeiro contra 79.0% que não. Os tipos de vitimação mais expressivos foram a subtração de dinheiro por parte de outrem, ora na forma consumada como tentada (15.0% e 15.2%, respetivamente). De seguida surge a subtração de posses por outros, com 12.0% na forma consumada e de 11.3% de tentada. Com menos expressão, 9.1% dos participantes admitiram ter sofrido o efetuar compras às suas custas sem o seu consentimento de forma consumada e 9.2% na tentada. Por fim o aproveitamento ilícito por parte de quem gere as suas finanças, atingiu os 9.0% na forma consumada e 9.1% de tentada. Na identificação do maltratante, 26.7% admitiram ser os filhos e a mesma percentagem “outros”. A denúncia foi feita por 33.3% dos inquiridos, a amigos, a familiares e a outros.Item Abuso sexual infantojuvenil : impacto de experiências adversas e positivas no comportamento antissocial(2023) Gonçalves, Marta Ferreira; Cunha, Olga Cecília Soares da, orient.Este estudo teve como objetivo compreender de que forma as experiências adversas e as experiências positivas têm impacto na perpretação de comportamentos antissociais em jovens vítimas de abusos sexuais. A amostra contou com 53 jovens internados em Centro Educativo com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos. Os instrumentos utilizados na recolha de dados foram: o Questionário Sociodemográfico, o Questionário da História de Adversidade na Infância (ACE), a Escala de Experiências Benevolentes na Infância (BCE), o Questionário de Autorrelato para medir a Delinquência e Crime (D-CRIM) e a Escala de Respostas Socialmente Desejáveis- 5 (SDRS-5). Os resultados mostram uma elevada prevalência de comportamentos antissociais e experiências adversas, particularmente a exposição a quatro ou mais experiências adversas. 24 jovens reportaram a vivência de abusos sexuais na infância e/ou adolescência, mas apenas um reportou a prática de um crime de índole sexual. A prevalência de experiências positivas na amostra também foi elevada. A exposição a adversidade geral e a exposição a quatro ou mais experiências adversas demonstraram estar positivamente correlacionadas com a perpetração de comportamentos antissociais e negativamente correlacionadas com as experiências positivas. Por sua vez, as experiências positivas na infância não se associaram à prática de comportamentos antissociais. Também a vitimação sexual não demonstrou associação com a prática de comportamentos antissociais, violentos ou não violentos. No entanto, a vitimação sexual evidenciou uma associação positiva com a exposição ao consumo de substâncias ilícitas em ambiente familiar e a exposição a quatro ou mais experiências adversas. Os resultados do presente estudo permitem concluir pela importância da intervenção na exposição à adversidade, particularmente ao consumo de substâncias em meio familiar, por forma a prevenir padrões desviantes e antissociais.Item AC. STJ de 8 novembro de 2018 (ECLI:PT:STJ:2018:770.12.3TBSXL.L1.S1.AD) : obrigação de segurar, responsabilidade civil e direito de regresso do Fundo de Garantia Automóvel(Edições Universitárias Lusófonas, 2018) Monteiro, Jorge Sinde; Faculdade de Direito e Ciência PolíticaItem A acessibilidade na reabilitação: “Reabilitação e reconversão de uma casa senhorial em escola de música”(2016) Fernandes, Carlos Miguel Sousa; Santos, João Carlos Martins Lopes dos, orient.Portugal tem um grande número de edificios antigos com elevado valor patrimonial por ser um país com uma história e uma tradição seculares. A presente dissertação tem como objectivo focar-se num caso de estudo específico, a reabilitação e reconversão da casa senhorial da quinta da Conceição em escola de música localizada em Leça da Palmeira. Actualmente, muitos edifícios antigos encontram-se em mau estado de conservação e a necessitar de obras de recuperação e reabilitação. Neste contexto, atendendo às exigências atuais no que diz respeito à igualdade nos acessos, a questão da acessibilidade é uma exigência incontornavel. Porém, as alterações que são necessárias introduzir nos edifícios para responder a esta questão têm que ser ajustadas à preservação dos valores patrimoniais, em especial no património classificado onde, intervenções menos cuidadas, se podem transformar numa perda de valor, arquitectónico e cutural. No entanto, é preciso desenvolver os projectos com base nas normas nacionais estabelecidas para as intervencões em edifícios antigos, por forma a adptar os mesmos às regras de acessibilidade previstas nos dias de hoje. Esta dissertação procura, desta forma, com foco num edifício especifíco, demonstrar que é possível estabelecer um conjunto de soluções arquitetonicas que garantem a acessibilidade de todos os cidadãos aos edifícios reabilitados sempre com suporte numa prática que respeite as características e componentes do valor arquitectónico destes imoveis.Item Acesso de acadêmicos de direito à advocacia : perfis e percursos educativos em instituições de Ensino Superior de Goiânia(2020) Brasileiro, Vinícius Espíndula; Martins, Alcina Manuela de Oliveira, orient.O presente estudo pretende averiguar a relação entre o perfil dos acadêmicos do curso de graduação em Direito que foram aprovados no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e que pertencem a uma Instituição de Ensino Superior pública e a uma Instituição de Ensino Superior privada, da cidade de Goiânia, estado de Goiás. Recorremos a um estudo predominantemente quantitativo por meio de aplicação de inquérito por questionário a 60 discentes aprovados no exame da OAB no último ano de graduação em Direito, bem como à análise a documentos estruturantes das duas instituições. Os resultados demonstraram semelhanças e diferenças entre os perfis dos acadêmicos. As semelhanças, em ambas as instituições, centram-se, primeiramente, no sexo masculino, que foi predominante dentre os aprovados no Exame de Ordem, ao seguir a escolha pelo curso de Direito, que se deu pela admiração às carreiras jurídicas. Para a maioria dos inquiridos a aprovação nas duas fases do Exame de Ordem ocorreu logo na primeira tentativa e as estratégias utilizadas para alcançar êxito foram a combinação de resolução autónoma de exercícios e participação em aulas preparatórias, em cursos livres. Tal deve-se ao fato de os inquiridos considerarem que os conteúdos oferecidos pelas IES, apesar de serem úteis ao acesso à advocacia, não preparam para o mercado de trabalho. Quanto às diferenças entre os perfis, relativamente à IES pública, com a maioria de jovens, solteiros e que não possuem filhos, frequentou as aulas no período matutino e a renda familiar é elevada. Em contraste, os discentes da IES privada estão na fase adulta, casados, com filhos, frequentaram as aulas no período noturno, e sua renda familiar é significativamente menor. Conclui-se que o acesso de acadêmicos de Direito à advocacia pode variar conforme o perfil, o percurso e a Instituição de Ensino Superior frequentada. Embora o Ministério da Educação estabeleça critérios para a garantia da qualidade dos cursos superiores, em especial o Curso de Direito, é possível verificar que, apesar dos diferentes fatores que influenciam na aprovação do Exame da OAB, o resultado parece depender de maior empenho, autonomia e preparação especializada do discente.Item Acesso gratuito à Justiça(2013) Costa, Doniazád Leite Cavalcante; Brito, Paulo de, orient.Em uma sociedade moderna e praticante de políticas sociais actuais, torna-se cada vez claro e necessária a existência de sistemas e instrumentos jurídicos capazes de aproximar o cidadão ao direito à justiça. Numa perspectiva teórica, uma vez que esta é o ponto de partida para a prática, as organizações sociais, Estado, sob uma observação pontual por parte da Declaração Universal dos Direitos do Homem, vem ao longo dos tempos buscando meios eficazes para a preservação do binômio direitos fundamentais/acesso à justiça. Para tanto, cada Estado, em sua organização, e sendo fomentado pelos inúmeros pactos internacionais de cooperação e estudos, vem, ao longo da história, procurando meios dentro dos ordenamentos jurídicos para a manutenção do acesso do cidadão à justiça, de uma forma íntegra e eficaz. Nesta breve peça, demonstra-se dois métodos com suas nuances mais tênues, com o intuito de uma amostragem de um modelo português, dotado de uma centralização e de uma burocratização técnica e um modelo de instituição brasileira, portadora de autonomia institucional e administrativa. Ambos os modelos são de total relevância social para cada Estado, cada um com suas particularidades. O português com suas regras rígidas e bastante delineadas por normas positivadas e o brasileiro com sua instituição – Defensoria Pública – que forma uma verdadeira rede de acesso íntegro e gratuito. Porém, com um ponto em comum: a busca incessante pela prestação jurídica aos cidadãos carentes e necessitados economicamente.Item Acompanhamento da jurisprudência mais recente em matéria de tempo de trabalho(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Cruz, Cristina Martins da; Faculdade de Direito e Ciência PolíticaEste texto procura descrever e analisar o quadro jurídico e o critério, estabelecido pela jurisprudência mais recente do Tribunal de Justiça da União, relativo ao tempo de trabalho. Na sequência deste objectivo, é composto por uma introdução; os principais instrumentos jurídicos e algumas breves observações finais, destacando como a jurisprudência do Tribunal de Justiça está a levar alguns países a alterar a sua lei. Como se segue: I. Introdução - II. Principais instrumentos jurídicos - 2.1 Os Tratados - 2.2 As directivas - 2.2.1 A Directiva sobre o tempo de trabalho - 2.2.1.1 Âmbito - 2.2.1.2 Definição (e períodos específicos) de tempo - 2.2.1.2.1 Tempo de viagem - 2.2.1.2.2 - Tempo de permanência e de espera - 2.2.1. 3 Férias anuais pagas - 2.2.1.4 Controlo das horas de trabalho para além dos limites - 2.2.1.5 - Direito de desligar - 2.2.2 A Directiva (UE) 2019/1152 sobre condições de trabalho transparentes e previsíveis na União Europeia - 2.2.3 A Directiva sobre o equilíbrio entre vida profissional e vida privada. - III. Observações finais.Item Acompanhamento médico de pacientes com depressão : comunicação segura através de mensagens privadas(UA Editora - Universidade de Aveiro, 2020) Amaral,Vítor Hugo Rebelo; Amaral,Flávio André Rebelo; Almeida,Ana Margarida Pisco; Santos,Carlos Manuel das Neves; Sousa,Andreia Pinto; HEI-LAB (FCT) - Digital Laboratories for Environments and Human InteractionsItem Acontecimentos de vida adversos e coping : o papel mediador da regulação emocional(2023) Cunha, Cristiana Filipa Fernandes; Antunes, Carla Margarida Vieira, orientPese embora a controvérsia em torno da definição, delimitação e conceptualização do construto de acontecimentos de vida adversos, é consensual que este é, frequentemente, experienciado de forma negativa pelo sujeito e pode ter repercussões em vários domínios da saúde. Perante a vivência de acontecimentos adversos, o coping dispõe de potencial para estabilizar os indivíduos e suscetibilizar, positiva ou negativamente, a sua saúde física e mental, mediante a evolução do stress. Nesta perspetiva, a adaptação bem-sucedida, de um indivíduo a um dado ambiente, requer a utilização e aplicação de estratégias adequadas. A regulação emocional surge em virtude da regulação das emoções e como indispensável para o bem-estar e saúde mental dos indivíduos. Posto isto, o presente estudo procurou testar o efeito mediador da regulação emocional na relação entre os acontecimentos de vida adversos, vivenciados no último ano, e o coping. Para tal, os instrumentos utilizados incluem o Questionário Sociodemográfico, a Escala de Coping, a Escala de Acontecimentos de Vida Adversos e a Escala de Dificuldades de Regulação Emocional. A amostra deste estudo foi constituída por 225 participantes (77.8% do sexo feminino), com idades entre os 18 e os 63 anos (M=29.31; DP=10.56). Os resultados contrariaram a hipótese de associações estatisticamente significativas entre a experiência de adversidade e o coping, no entanto verificaram-se associações significativas entre outras variáveis, tanto positivas (experiência de adversidade e idade, assim como entre o coping e a idade), como negativas (regulação emocional e coping, e entre a regulação emocional e a idade). Ademais, não se verificou um efeito de mediação total e estatisticamente significativo do construto de regulação emocional, mas obtiveram-se efeitos indiretos estatisticamente significativos. Os resultados obtidos apontam para a importância de desenvolver competências de regulação emocional, incentivando os profissionais de psicologia a adotar uma abordagem de promoção que evidencie esta capacidade como objetivo de intervenção.Item Acontecimentos de vida adversos e crescimento pós-traumático : o papel moderador do suporte social(2022) Santiago, João Miguel dos Santos Moreira; Antunes, Carla Margarida Vieira, orient.Apesar da multiplicidade concetual, um acontecimento de vida adverso pode ser definido como um acontecimento que, devido às suas características, é tendencialmente vivido de forma negativa, podendo acarretar consigo consequências negativas para a saúde. Não obstante, é também possível que da vivência de um acontecimento adverso resulte o surgimento de mudanças positivas, designadas pela literatura neste domínio de crescimento pós-traumático. O crescimento pós-traumático corresponde às mudanças a longo-prazo que surgem após o processamento cognitivo e emocional da experiência adversa, originando novas formas de pensar, sentir e agir. Constitui-se como um processo complexo, cuja eficácia é influenciada por uma multiplicidade de fatores, sendo o suporte social um dos fatores mais documentados. O suporte social tem sido reconhecido como um fator importante para a saúde mental dos indivíduos, desempenhando um papel protetor e diminuindo o potencial impacto negativo da adversidade. Pelo exposto, o presente estudo procurou avaliar o papel moderador do suporte social percebido na relação entre a exposição a diferentes acontecimentos de vida adversos e o crescimento pós-traumático. A amostra deste estudo foi constituída por 220 participantes (63.3% do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 18 e os 76 anos (M=38.95, DP=15.89). Os resultados revelaram que a maior exposição a diferentes acontecimentos adversos estava associada a níveis reduzidos de crescimento. Adicionalmente, o suporte social percebido moderou a relação entre a exposição à adversidade e o crescimento pós-traumático, demonstrando um efeito protetor particularmente significativo em situações de reduzida exposição. Os resultados deste estudo alertam para a importância de tomar em consideração o funcionamento positivo pós-adversidade, encorajando os profissionais a adotar uma abordagem promocional, em detrimento de uma exclusivamente remediativa, com vista a disponibilizar uma intervenção mais holística e promotora de bem-estar e desenvolvimento pessoal.Item Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 12/2015 Proc. 899/10.2TVLSB.L2.S1 R -490(Edições Universitárias Lusófonas, 2015) Supremo Tribunal de Justiça; Faculdade de Direito e Ciência PolíticaItem Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 268/2022 : sobre uma profecia que se cumpre por si mesma?(Edições Universitárias Lusófonas, 2023) Almeida, Francisco Lemos de; Faculdade de Direito e Ciência PolíticaAté à prolação do acórdão do Tribunal Constitucional (TC) n.º 268/2022, fazia tempo que a pronúncia dos tribunais pátrios não provocava tão afincada celeuma no seio da dogmática jurídica. Proporcionalmente, também se não alvitram os tempos em que um aresto implicara per se consequências esperadas de tão largo espectro, decorrência imediata de um juízo de inconstitucionalidade com força obrigatória geral (artigo 282.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa), ao que acresce a particularidade de contender com o ramo adjetivo criminal.Item Acordos ambientais entre empresas, responsabilidade social corporativa e concorrência(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Abreu, Lígia Carvalho; Faculdade de Direito e Ciência PolíticaOs acordos ambientais entre empresas são a expressão de um modo de actuar em comum para cumprir, de forma voluntária ou em virtude da existência de uma imposição legal, objectivos ambientais, tais como a redução da poluição ou o combate às alterações climáticas. No entanto, à luz do direito da União Europeia a aceitação de tais acordos depende da sua conformidade com as regras da concorrência, pois não devem afectar o comércio entre os Estados-Membros. Neste sentido, o presente artigo reflecte sobre a importância dos acordos ambientais entre empresas como instrumentos de cooperação que fortalecem a responsabilidade social corporativa e em que medida eles são compatíveis com o direito da concorrência da União Europeia.Item Acordos ambientais entre empresas, responsabilidade social corporativa e concorrência(Edições Universitárias Lusófonas, 2022) Abreu, Lígia Carvalho; Faculdade de Direito e Ciência PolíticaOs acordos ambientais entre empresas são a expressão de um modo de actuar em comum para cumprir, de forma voluntária ou em virtude da existência de uma imposição legal, objectivos ambientais, tais como a redução da poluição ou o combate às alterações climáticas. No entanto, à luz do direito da União Europeia a aceitação de tais acordos depende da sua conformidade com as regras da concorrência, pois não devem afectar o comércio entre os Estados-Membros. Neste sentido, o presente artigo reflecte sobre a importância dos acordos ambientais entre empresas como instrumentos de cooperação que fortalecem a responsabilidade social corporativa e em que medida eles são compatíveis com o direito da concorrência da União Europeia. KEYWORDS: acordos, ambiente, empresas, concorrênciaItem Adaptação da Coping Scale no contexto português : estudo das suas propriedades psicométricas(2021) Costa, Cláudia Marisa Ferreira da; Antunes, Carla Margarida Vieira, orient.O coping é definido como uma resposta consciente que apresenta como propósitos/objetivos, lidar com uma situação de stress (Compas et al., 2001) e diminuir o impacto negativo da mesma (Pearlin & Schooler, 1978), mantendo o equilíbrio psicológico dos indivíduos (Kirchner et al., 2010). As estratégias de coping podem ser classificadas como adaptativas ou não adaptativas (Carver & Connor-Smith, 2010), e medeiam o impacto na saúde mental após uma situação de vida adversa (Shakespeare-Finch et al., 2005). Nesse sentido, estratégias de coping adaptativas estão relacionadas com diminuição do impacto negativo, enquanto que estratégias de coping não adaptativas encontram-se associadas a maiores níveis de stress (DeCuir-Gunby et. al, 2020) e maior impacto negativo (Arble et al., 2018). Apesar do significativo investimento científico no domínio do coping e dos esforços em Portugal na adaptação de medidas de coping, são, ainda, necessárias medidas breves/curtas que avaliem este construto. Assim, o presente estudo pretende preencher a lacuna existente na avaliação do coping, apresentando como objetivo adaptar e providenciar evidências de validade e fidelidade da escala Coping Scale (Hamby et al., 2015) no contexto português, analisando as suas características psicométricas. Participaram neste estudo 744 adultos, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos (55.2% do sexo feminino), que preencheram um conjunto de instrumentos de autorrelato nomeadamente, o Inventário de Coping, a Escala de Crescimento Pós-traumático e a Escala de Satisfação com a Vida. Os resultados sugerem bons índices de ajustamento e valores adequados de consistência interna para o modelo unidimensional. Estratégias de coping adaptativas encontram-se positivamente correlacionadas com as dimensões de crescimento pós-traumático e de satisfação com a vida e negativamente correlacionadas com estratégias de coping evitante. Em suma, a presente escala aparenta constituir um instrumento de avaliação fiel e válido com potencialidade para o uso na população portuguesa.Item Adaptação do Instrumento 'Perceptions of Adult Attachment Questionnaire' – PAAQ - Teste das Qualidades Psicométricas(2013) Peres, Ana Rita Lopes Rebelo; Cabral, Joana, orient.Este estudo teve como principal objetivo a adaptação e respetiva análise das qualidades psicométricas de um instrumento de auto-relato – PAAQ (Perceptions of Adult Attachment Questionnaire, Lichtenstein & Cassidy, 1991) - que pretende avaliar as perceções dos adultos ou jovens adultos acerca das suas experiências precoces de vinculação e respetivas influências nas representações atuais acerca da mesma. Este instrumento foi aplicado a uma população de jovens adultos (N = 601), maioritariamente universitários, das zonas do Porto e de Viseu, em conjunto com outros instrumentos que serviram de base para o estudo da validade de construto do PAAQ. Os resultados obtidos, através da análise fatorial exploratória apontam para a existência de 8 fatores e/ou dimensões (tal como na versão original): Rejeição, Amor e Inversão de Papéis (dimensões relativas às perceções de experiências precoces de vinculação); Integração da Experiência Negativa, Desvalorização e Sem Memória (dimensões relativas à representação atual da vinculação) e Raiva e Vulnerabilidade (dimensões relativas às consequências emocionais atuais). As análises estatísticas efetuadas (análise à sensibilidade dos itens, análise fatorial exploratória, análise da consistência interna, análises de correlação) asseguram que, apesar da necessidade de alguns ajustes e de mais estudos, o PAAQ apresenta qualidades psicométricas adequadas, estáveis e coerentes para que possa vir a constituir um instrumento fiável e válido para avaliar as representações das experiências de vinculação precoce e atuais, na jovem adultícia e adultícia.Item Adaptação e validação da escala de exposição à violência em crianças (VEX-R) para a população portuguesa(2015) Sousa, Bárbara Sofia Freitas; Pinto, Ricardo José, orient.Este estudo teve como objetivo adaptar para a população portuguesa a escala de exposição à violência para crianças “Violence Exposure Scale for Children Revise” – VEX-R- versão de Fox & Leavitt (1995). Esta é uma escala de autorrelato que avalia a vitimação e exposição de crianças à violência doméstica. Para além da VEX-R foi também usado um questionário sociodemográfico para avaliação de variáveis sociais e demográficas dos participantes. O plano de estudo foi retrospetivo e transversal e a avaliação num único momento. A amostra foi constituída por 120 crianças sinalizadas como vítimas de violência doméstica, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. Das crianças avaliadas 55,8% habitavam em casas de abrigo ou lugares similares, e 44,2% viviam em casa com o agressor. Os dados obtidos foram submetidos a análise fatorial confirmatória e de avaliação de consistência interna das escalas e subescalas. Os resultados obtidos revelaram bons índices de ajustamento, após respecificação do modelo a partir de índices de modificação, e um alfa de cronbach para a escala global de .88, revelando uma boa consistência interna. Para além disso, os resultados da nossa amostra revelaram que 99,2% das crianças avaliadas foram de alguma forma expostas a algum tipo de violência.