Revista Lusófona de Ciência das Religiões Ano XII, nº 18/19 (2013)

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    António Vieira, nosso contemporâneo : depoimento por ocasião do início da publicação da Obra Completa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Marques, Viriato Soromenho
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    Natal 2006 : Deus adveniens
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Mourão, José Augusto
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    A pouco conhecida poesia e teatro de Vieira
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Bortolanza, João
    Objetiva este artigo chamar a atenção para aspectos menos conhecidos de nosso «Imperador da Língua Portuguesa», sobretudo sua produção poética latina com mais de 600 versos.
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    O conceito de símbolo em Tillich e Jung
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Portela, Bruno de O. S. Portela
    O presente estudo tem o intuito de investigar o conceito de símbolo nas considerações teológicas de Paul Tillich e na Psicologia analítica de Carl Gustav Jung, colocando em evidencia as consagradas obras nas quais esses autores fazem referência ao tema. Assim, é importante delimitar algumas distinções, como os conceitos de sinal e símbolo e sua relação com os tipos de pensamento dirigido e fantasia. Outro fator importante de ser observado consiste na característica do símbolo como parte fundamental da comunicação com as esferas transcendentes e numinosas. Deste modo, objetiva-se colocar em evidência as principais ideias dos autores, estabelecendo os possíveis paralelos entre a teologia, psicologia e a ligação destes com a religião.
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    Multiplicidade religiosa : paradoxo ou convergência?
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Cyrous, Sam Hadji
    Ao longo dos séculos de evolução humana, a religião tem acompanhado à humanidade nesse processo, trazendo educação e permitindo resolver problemas existentes das populações, aumentando o conhecimento: esse foi o caso de Moisés que institui na Torá regras básicas de relacionamentos, de Zoroastro que estabeleceu no Avesta o caminho para a primeira declaração de direitos humanos, ou Maomé que uniu os nômades árabes através dos preceitos do Alcorão. Considera-se portanto que a religião tem como característica fundamental não só re-ligar o humano ao transcendente, como re-ligar o humano a si mesmo e aos demais humanos. O propósito deste ensaio é, assim, com base em autores da Psicologia e da História, analisar a aparente multiplicidade das religiões, procurando estabelecer pontos transversais e comuns a elas.
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    Fundamentalismo protestante e pentecostalismo : distanciamento e proximidade
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Carvalho, Osiel Lourenço de
    Enquanto os fundamentalistas consideravam os dogmas a base do cristianismo, os pentecostais não se preocupavam com doutrinas. Para eles a essência cristã estaria além da dogmática, pois o encontro com Deus seria intermediado não pelo texto bíblico, mas sim pela experiência com o Espírito Santo; além disso, não se explicaria a realidade pelos conceitos e pela razão. Para os pentecostais “O espírito intercede pornós com gemidos inexprimíveis”, desse modo Deus excedia a linguagem racional. O presente artigo pretende descrever a origem do fundamentalismo e do pentecostalismo, de modo a estabelecer as possíveis relações entre esses dois movimentos. A metodologia empregada consistiu em pesquisa bibliográfica a respeito do tema. Algumas de nossas conclusões são de que no início do século XX fundamentalismo protestante e pentecostalismo possuíam mais distanciamentos do que proximidades.
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    Freud, Jung e a religião : embates e diálogos entre ciência e religião nos clássicos da psicanálise
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Rodrigues, Marcel Henrique; Groppo, Luís António
    O artigo analisa o debate ciência e religião no interior da psicanálise, destacando algumas obras de Freud e Jung, grandes clássicos do pensamento psicanalítico. A investigação que deu origem ao texto tinha como objetivo o estudo da história deste debate no início da psicanálise, ponderando sobre as teorias dos dois citados estudiosos. A pesquisa se fundamentou em um levantamento bibliográfico das obras de Freud e Jung, bem como de comentadores, como Peter Gay e Michael Palmer. Destaca-se a relação entre a concepção sobre a religião de cada autor, Freud e Jung, com suas histórias de vida e experiências na comunidade científica anteriores à psicanálise. Freud, apesar de sua família, que cultivava algumas tradições culturais judaicas, trouxe à psicanálise sua formação universitária em tempos de cientificismo avesso à religião. Jung, cujo pai era pastor protestante, foi muito marcado por experiências algo místicas de alguns de seus pacientes. A teoria do Complexo de édipo de Freud explica sua concepção de religião como momento menor da humanização, como expõe em«totem e tabu». Jung constrói sua teoria da individuação e do inconsciente coletivo,considerando a religiosidade e seu simbolismo como possíveis caminhos para a evolução dos sujeitos.
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    Experiência mística ou loucura? : uma distinção sociocultural? 
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Assis, Denise de
    Em 1989, o psicanalista indiano Sudhir Kakar, enquanto preparava um ciclo de conferências para a universidade de Chicago, ao comentar incidentalmente sobre seu trabalho a respeito do grande místico Ramakrishna, chamou a atenção da filósofa francesa Catherine Clément, ao descrever seus sintomas. O livro de Pierre Janet (De l’angoisseà l’extase), que Catherine tinha em sua biblioteca, narrava a história da “louca” Madeleine, paciente de Janet por vinte anos, que apresentava fenômenos muito semelhantes aos do mestre indiano: êxtases, sintomas orgânicos e hábitos místicos. Havia apenas uma única diferença e que se constituía como viga mestra entre ambos:enquanto o místico vivia em Calcutá, a doente francesa foi hospitalizada durante longos anos no hospital da Salpetrière, por delírio místico. Este artigo é baseado no livro A louca e o santo e tem por objetivo demonstrar o quanto a cultura influencia no diagnóstico com base em fenômenos relacionados a estados alterados de consciência.
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    Os «Funcionários de Deus» : a vocação religiosa a partir da Psicologia profunda de Eugen Drewermann
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Almeida, Tatiene Ciribelli Santos
    A igreja Católica Apostólica Romana entende a vocação para a vida religiosa (como no caso de padres, freiras, irmãos consagrados) como um chamado específico somente para alguns homens e mulheres especiais. Esta vocação é fundamentada pela existênciade três votos obrigatórios: a pobreza, a obediência e a castidade. Aqueles que são chamados para esta função são compreendidos como especiais a partir de Deus. Porém, Eugen Drewermann, em sua obra Funcionários de Deus, problematiza este modelo ideal. A partir da Psicologia Profunda, ele busca entender os motivos psicológicos inconscientes que levam um jovem a buscar como opção de vida a vocação religiosa. Partindo das constatações feitas pelo autor, o objetivo desta pesquisa é analisar algumas questões, como os motivos que levam um jovem a buscar como ideal de vida a opção pelo sacerdócio na Igreja Católica, quais aspectos psicológicos interferem nesta escolha, como se sente quem se julga chamado, verificar o seu entendimento a respeito dos três conselhos evangélicos e discutir as propostas feitas à Igreja Católica para que os conflitos vivenciados pelos «eleitos» sejam minimizados.
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    Verdade escrita, Deus criador, estruturação do sagrado
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Santos, António Ramos dos
    Os textos bíblicos e mesopotâmicos possuem muitas semelhanças temáticas. A criação do mundo é uma delas. tentaremos neste artigo a comparação entre várias obras para compreendermos as tradições em causa, como é o caso do Génesis e do Enumaelish.
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    Sintaxe de polaridade nas experiências humana, religiosa e mística : coplas da cópula do divino-humano
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Abrantes, Eugénia
    A experiência humana, irrepetível no seu acontecimento e enquanto condição de ser humano, encerra em si, a singularidade, a subjetividade e a memória de quem a vivencia. encerra, igualmente, a liberdade dela se falar e a possibilidade da pessoa ser mais e melhor. A experiência religiosa e espiritual insere-se nesta experiência humana, onde a pessoa humana faz a experiência de relação com o absolutamente Outro. Uma relação que permite a experiência singular da interioridade e da afetividade. Por seu turno, a experiência mística, nomeadamente a cristã, nasce do eixo matricial revelação-fé. Ela vive do Credo na Trindade, da centralidade cristológica, da comunhão eclesiológica e da práxis na temporalidade da Fé, esperança e Caridade. Mais ainda, habita na vivência amorosa e erotizada da união com o Divino.
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    Textos didáticos : o resgate da diversidade na educação
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo
    Este artigo é o resultado de uma primeira etapa da pesquisa sobre a história dos livros didáticos do ensino religioso no brasil, pesquisa essa qualitativa, documental financiada pela Fundação Araucária do Paraná, que reflete sobre a compreensão da diversidade por meio de uma educação, que pretende permitir o reconhecimento da pluralidade da sociedade, além de favorecer uma experiência do diálogo entre leituras diferenciadas. Um destes campos é o das questões religiosas, cuja compreensão pode colaborar no resgate da identidade cultural deste país. Estes caminhos plurais é operacionalizado, por exemplo, pelo currículo escolar, materializado em cada disciplina, ministrado na escolarização, em especial por meio dos textos didáticos. Especificamente o ensino religioso, por meio de sua estrutura curricular pode contribuir para implantar esta nova perspectiva de diversidade, cujo resultado de pesquisa foi a localização de três coleções produzidas no período de 1997 a 2014 que já permitem aferir isso desta nova proposta, retomando inclusive aspectos como a espiritualidade.
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    A dinâmica positiva da secularidade como fundamento ético-religioso da ordem social que visa o bem comum e a felicidade privada
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Dimas, Samuel
    Ao dinamismo negativo da secularização opõe-se o dinamismo positivo da secularidade, enquanto movimento social de separação entre o poder temporal e político e o poder espiritual e religioso. A tolerância religiosa e política da democracia ocidental desenvolve-se neste princípio evangélico judaico-cristão. Um princípio que foi esquecido no império da Cristandade e que foi corrompido pela revolução das luzes,mas que foi recuperado na ordem social contemporânea dos estados de Direito. A fundamentação ética da ordem política democrática atual assenta nesta ideia de que as religiões são concretizações históricas e relativas da universal e absoluta verdade divina.
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    Portugal e a história do futuro do mundo no pensamento utópico do Padre António Vieira
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Franco, José Eduardo
    Este nosso breve estudo pretende analisar a ideia messiânica de Portugal patenteada na reflexão identitária e utópica do Padre António Vieira. Destacaremos os principais textos e ideotemas do grande pregador jesuíta onde são cinzeladas visões de Portugal e do futuro da europa e do mundo, de modo a ensaiarmos a compreensão do seu significado no contexto da sua produção retórica e tendo em conta as preocupações nacionalizantes e/ou religiosas que estão na base do discurso em torno do continente em que o seu país se situava e onde estava situada a sede temporal da sua igreja. Portanto, a compreensão da ideia de Portugal em vieira será umbilicalmente interligada com o seu ideário católico fundamental, isto é, com a sua eclesiologia, e coma sua afeção nacionalizante, ou seja, com a sua lusitanologia.
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    Identidade e alteridade em Teixeira de Pascoaes : leitura estético-metafísica da figura do Santo como estrangeiro
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Carvalho, Sofia
    A presente análise estético-metafísica do pensamento de Teixeira Pascoaes, figura incontornável da cultura portuguesa, parte de uma dialéctica de precipitações entre as categorias de identidade e alteridade que não se dissocia de uma cartografia do estrangeiro. A figura do santo recusa a (in)existência pessoal e difunde, no excesso de um processo de saída de si, a admiração do mundo e da alteridade, não como espectador,mas como categoria criativa de todos os existir. O santo propulsiona a tensão plástico-cósmica entre temporal/intemporal e integração/desintegração, numa hierarquia ontocosmogónica que se fundamenta numa metafísica amorosa do procurar(se). Trata-se de uma escatologia do desmascarar ontológico do eu e do absolutamente Outro, o tornar-se estrangeiro nos aspectos plurais de libertação e reclusão.
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    «Em Roma sê romano» : o Candomblé como adaptação criativa e hibridismo, nas origens e no séc. XXI : Bahia, Lisboa e Berlim
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Dias, João Ferreira
    O presente trabalho visa abordar a fundação do Candomblé, a partir do comércio transatlântico de escravos (do Golfo da Guiné para o brasil), nos séc. XVIII e XIX, e na posterior diáspora, com os casos português e alemão, reconhecendo que tais permissas operam em função da resposta a estímulos exteriores (processos de alteridade),pelo que a acomodação e a adaptação serão tratadas a partir das noções de ‘adaptação criativa’ (Taylor e Lee, s.d.) e ‘hibridismo’ (Burke, 2003; Bernd, 2004). Ao mesmo tempo, importa observar tal ‘adaptação criativa’ em termos de saudosismo e referenciais imaginários em relação a África e brasil, lugares percebidos como ‘lares imaginados’ (Howe, 1999). Considera-se que a presente reflexão se constitui da maior importância em função da transnacionalização das religiões africanas e afrodescendentes a meio dos movimentos migratórios. Tal processo não reproduz apenas mecanismos de adaptação mas também novas realidades, i. e., os agentes religiosos são também agentes de transformação social. Transnacionalização, adaptação criativa, hibridismo e mudança social, são conceitos em análise, em referência à Bahia, Lisboa e Berlim.
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    Yorubás e Malês : conflito e aliança no Brasil escravocrata
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Ribeiro, Lidice Meyer Pinto
    No período escravocrata brasileiro, diversas etnias africanas foram trazidas indiscriminadamente para o país. Dentre estas, algumas apresentavam já em solo africano sinais de rivalidade política, social e religiosa. Este é o caso das nações Yorubás e Malês, que foram as mais representativas em solo brasileiro. Este trabalho tem como objetivo verificar como, apesar das diferenças, estas duas nações superaram as distâncias que as separavam e se juntaram em prol de uma luta em comum: a conquistada liberdade. Através de diversos autores historiadores e antropólogos, procura-se resgatar os encontros e desencontros das duas religiosidades representadas por estas nações: o candomblé e o islamismo.
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    Francisco de Holanda e a teoria da arte pós-conciliar
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Lousa, Teresa
    Francisco de Holanda é um artista e teórico de arte português que viveu num período difícil de definir, entre o Renascimento e o Maneirismo, marcado por inúmeras contradições e mudanças que se reflectirão na sua obra artística e teórica. As consequências do Concílio de Trento deixarão a sua marca na produção artística em geral e na obra de Francisco de Holanda em particular, sobretudo na fase mais madura e tardia da sua actividade, pautada por valores contemplativos, ascéticos e religiosos.
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    1492 : implicações e impacto sobre o reino português : reflexões para um «estado da arte»
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Pinto, Paulo Mendes
    A partir de um estudo de François Soyer, é nosso objectivo fazer um “estado da arte” sobre a expulsão dos judeus dos reinos de Castela e Aragão, especialmente no que respeita às principais implicações para com o reino Português. Iremos olhar para alguns dos aspectos mais significativos, tentando entender o contexto histórico, centrando a nossa atenção nas negociações entre algumas famílias judias e o monarca Português. No final, de forma comparativa, mostramos os diferentes valores indicados pelos vários autores e historiadores para este grande migração, bem como os valores,os pagamentos então necessários para as portagens.
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    Igreja Evangélica Assembleia de Deus : movimento, continuidade e mudanças
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2013) Meneses, Jonatas Silva
    O presente artigo realça a Igreja Evangélica Assembleia de Deus e os seus diversos ministérios no interior do campo religioso brasileiro, considerando as principais mudanças ocorridas ao longo dos seus cem anos de existência. As capitais mutações aqui focadas foram as seguintes: mudanças em relação ao uso e evidência dos dons carismáticos; mudanças nos usos e costumes, antes recatados e excludentes, mas que, nas duas últimas décadas, têm se modificado em total adequação aos modelos da modernidade;mudanças nas práticas políticas no universo da prática partidária, agora bem mais flexível. Conclui-se, nesse artigo, pela importância da instituição e a permanente adequação das suas práticas aos princípios da modernidade na sociedade brasileira.