Revista Lusófona de Ciência das Religiões Ano IV, nº 07/08 (2005)

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    Em torno do Eclesiastes de Damião de Góis
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Almeida, Dimas
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    O fascínio do contraste na narração lucana
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Mendonça, José Tolentino
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    A teologia católica em Portugal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Dias, Maria Julieta Mendes
    Em Portugal, de 1910 a 1967, não existiu nenhuma Escola teológica, no sentido restrito da palavra escola. O Governo Provisório da jovem República encerra a Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra, anulando as matrículas no 1.º ano da licenciatura, a 23 de Outubro de 1910. A partir daí, o ensino da Teologia passou a ser feito, exclusivamente, nos Seminários de cada Diocese e, apenas, para formação dos que queriam seguir a carreira eclesiástica. Deste modo, ficou negado, ao simples crente ou investigador, o estudo académico da Teologia em Portugal. Podemos, então, falar de um vazio teológico, de um deserto, embora seja possível encontrar um ou outro oásis, no que eu chamo iniciativas erráticas, lugares proféticos da proclamação do necessário, desejável e possível. A travessia do deserto durou cerca de 60 anos… terá chegado o fim da unicidade de pensamento teológico em Portugal?
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    Os catecismos antijesuíticos pombalinos
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Franco, José Eduardo
    Este estudo pretende apresentar, definir e caracterizar as obras emblemáticas do antijesuistismo pombalino, enquanto modeladoras da literatura antijesuítica portuguesa e europeia.
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    O microcosmos da teocracia na antiga Babilónia
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Santos, António Ramos dos
    O presente texto aborda o problema da estratificação social e funcional no seio dos templos mesopotâmicos. Pretendemos demonstrar que existia uma multiplicidade de funções a que correspondiam múltiplos cargos. A organização social dos santuários era complexa mas historicamente rica. Os templos mesopotâmicos ao longo dos vários períodos da sua história possuíam actividades diversas que podemos considerar como: a função sacerdotal, a função doméstica e a função administrativa. Tal como a sociedade, as suas instituições estavam socialmente estratificadas. É esse fenómeno que exemplificamos a partir das fontes documentais.
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    Moacyr Scliar : imagens do judaísmo na cultura brasileira
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Correia, Patrícia
    A análise da Obra de Moacyr Scliar, escritor brasileiro do Rio Grande do Sul de origem judaica, pretende destacar a realidade por detrás da ficção, devendo ser analisado o homem a par da Obra. Escritor e personagens abraçam-se e contrapõe-se num espírito de autocrítica que figura por diversas vezes no suporte de papel. São abordadas as memórias históricas e questões identitárias, relacionadas com a exclusão versus inclusão dos judeus ashquenazim. Memórias que vivificam o problema da aculturação e preservação da religião e cultura judaicas. Para Scliar é a cultura judaica que deve prevalecer. Na literatura scliariana deparamo-nos com um confronto identitário ao longo de três gerações ashquenazim. Comportamentos e formas de estar diferentes que divergem entre uma atitude de errância e resignação, de contestação activa, esperança nacionalista e messiânica (na edificação de Eretz Israel) a uma atitude de alienação e dúvida identitária por parte dos que deambulam e frustram os sonhos dos seus avoengos. Em todos os estados Scliar consegue manter uma forte presença do judaísmo. A esperança messiânica, o humor corrosivo, o chassidismo e a culpa judaica, patentes nas diversas personagens tipo, dinamizam a literatura de Scliar e fortalecem a vertente cultural judaica.
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    Iconografia da Khnum e iconografia de Harappa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Calazans, José Carlos
    Da estrutura religiosa do Egipto Antigo e do seu panteão, destacamos as iconografias dos deuses Khnum e Herichef para, de maneira aproximativa, tentar entender o fenómeno da hibridação e características iconográficas particulares, de uma das divindades da cultura de Harappa/Mohenjo-Daro (Vale do Indo), representada nos selos do Vale do Indo e encontrados em Mohenjo-Daro, Kalibangan, Banawali e Nausharo. A emergência destas divindades deu-se no mesmo período c. 2200-1400 a.C.
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    Religião, negociação e a prática da não violência 
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Liberal, Márcia Mello Costa de
    A paz é um tema amplamente abordado pela Religião. A vida cotidiana enfrenta várias situações de conflito, que requerem soluções focadas mais na solidariedade do que na violência. Muito frequentemente, a negociação estabelece uma possibilidade de solução que busca pela justiça. Assim, este trabalho, à luz de uma análise na categoria «negociação» terá como ponto de partida a passagem bíblica de 1 Samuel 25,18-35. Como teoria principal, usará a contribuição de Herkenhoff (1990) sobre o valor universal da«igualdade», que é relacionada em repúdio à discriminação e à rejeição à intolerância. A paz, em um sentido mais amplo, está relacionada com a sobrevivência, bem estar, identidade e liberdade. Assim, a fim de promover a paz, a religião baseada na negociação pode contribuir àquela, fazendo as pessoas se sentirem mais seguras e mais satisfeitas.
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    Esforços no diálogo ecuménico inter-religioso e intereclesial
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Oliveira, Rui A. Costa
    De uma forma sumária, apresentam-se os passos encetados no caminho da reconciliação religiosa. Têm sido, quase sempre, passos de iniciativa arrojada e temerária, porém, sem a correspondente e generalizada mobilização que enforma a utópica vontade dos pioneiros. No entanto, distanciados cerca de um século das primeiras iniciativas conciliatórias – ponderando os esforços empenhados e avaliados alguns dos efeitos – talvez se possa concluir que não se chegou ainda aonde se pretendia, mas que se descobriram aspectos de uma evolução que se desconhecia. Muitos desses aspectos do movimento, conhecido por Ecumenismo, emergiram reconfigurados por uma evolução que, nos primórdios, não se adivinhava. O vocábulo que, desde a sua origem, assumiu conotações diversificadas — geográfico-cultural (em meio grego), geográfico-político-cultural (em meio romano), geográfico-político-religioso-cultural (em meio cristão) — transformou-se, pelo crisol histórico, em designação de modelo de unidade religiosa (dos cristãos), eclesial (das igrejas) ou secular (da Humanidade).
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    20 propositions a propos du dialogue islamo-chrétien (en contexte méditerranéen)
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Sidarus, Adel
    Está patente que um dos conflitos mais sangrentos e retumbantes da actualidade e, por consequência, o diálogo mais premente hoje em dia, são os que implicam as sociedades cristãs e muçulmanas. Depois de sublinhar os laços de afinidade religiosa, cultural e civilizacional que ligam o islamismo ao cristianismo, as duas religiões mais “universalistas” do planeta, o autor convida-nos a situar a presente confrontação no quadro global das relações históricas e políticas dos tempos modernos e actuais, com vista a aclarar a verdadeira natureza da questão e melhor focar os desafios imediatos do diálogo. Ele analisa assim os diferentes “choques” sofridos pelas sociedades muçulmanas, há mais de dois séculos, sob o impacto do colonialismo e da hegemonia excessiva e arrogante do Ocidente. Denuncia também a tendência a ver apenas os aspectos negativos do islão actual, fruto da conjuntura do momento, e “substancializar” os respectivos elementos. Na verdade, as regressões a que se assiste hoje devem-se às circunstâncias sócio-políticas evocadas e não se podem imputar à essência do islamismo. Para concluir, invocam-se as condições objectivas de todo o diálogo sincero: fim de todo o tipo de domínio; autocrítica; ausência de preconceitos e abertura à “memória histórica” do Outro; convívio tolerante e procura humilde dos pontos comuns; igualdade real e partilha solidária das riquezas materiais e dos recursos naturais e tecnológicos, tal como do espaço vital...
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    Uma abordagem municipal sobre o fenómeno da Religião
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Severino, Eliana; Curado, Patrícia
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    A religião e a Bíblia num quadro de liberdade religiosa
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Vilaça, Helena
    Centrado na questão da liberdade e do convívio interconfessional no Portugal democrático, este texto procura equacionar as formas encontradas pelo universo protestante na adequação às heranças de um monolitismo religioso em Portugal. De facto, mercê dessa pesada herança, as organizações e grupos religiosos só muito recentemente começaram a alterar as suas posturas e lugares sociais. «A Bíblia Manuscrita» é, neste caso, um exemplo de como foi possível ultrapassar essa condicionante, reunindo sob um mesmo projecto grupos religiosos diversos.
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    O pioneirismo protestante na génese de organizações universalistas em Portugal
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Henriques, João Paulo
    No seguimento da intervenção social que as Sociedades Bíblicas representaram, em finais do século XIX surgiram várias outras instituições que deram corpo a uma nova relação do protestantismo com a sociedade. Estas segundas instituições, sendo, neste sentido, a Sociedade Bíblica, a primeira, vão do apoio na saúde até à organização dos tempos livres. Falamos da Cruz Vermelha, do YMCA / Associação Cristã da Mocidade, mas também da criação de alguns dos mais populares desportos nos nossos dias, como o basquetebol e o andebol. Tratam-se de organizações de cariz mundial, universal e universalista que deram uma dimensão internacional a muitos dos problemas do mundo contemporâneo.
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    Ultrapassando obstáculos: os colportores
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Tavares, Vítor
    Uma das faces mais visíveis da acção da Sociedade Bíblica foi a desenvolvida pelos seus colportores. Verdadeiros “lançados” no Portugal rural, atrasado e com imensas carestias, viveram toda uma larga época em que se defrontaram com um misto de entusiasmo com algumas situações de clara perseguição. Este artigo centra-se nas figuras desses colportores, apresentando um largo grupo de biografias desses indivíduos.
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    O papel da Bíblia e o desafio da interconfessionalidade no século XXI : mesa-redonda no Seminário Teológico Baptista
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Abreu, Alfredo; Marujo, António; Oliveira, Silas de
    Numa mesa-redonda realizada no Seminário Teológico Baptista, intervenientes num painel, professores e alunos procuraram debater e reflectir sobre a actualidade ou não do tema da interconfessionalidade. Depois de definidos os termos (noções de ecumenismo, interconfessionalidade e diálogo inter-religioso) foi feita uma análise do “estado da arte” no que concerne aos diferentes diálogos que se movem no campo religioso mundial. A Bíblia, através das suas traduções e da sua divulgação, pode desempenhar um papel fulcral no diálogo entre confissões cristãs.
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    Evolução da presença em Portugal da Sociedade Bíblica : de agência britânica a instituição de utilidade pública
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Santos, Luís Aguiar
    Tendo como limite temporal inferior o ano de 1864, este artigo trata o desenvolvimento da entidade “Sociedade Bíblica” em Portugal desde esse momento, quase fundador, com a sua institucionalização de facto, até aos nossos dias. É equacionado esse momento de nascimento da instituição, abordando o contexto que levou a essa alteração: a consciência de que havia amadurecido em Portugal o clima de liberdades religiosas e, naturalmente, a evidência e propositada intenção de alguns dos actores protestantes britânicos no terreno desenvolverem a missionação.
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    O contexto específico das origens da Sociedade Bíblica e os seus 'vários começos'
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Cavaco, Timóteo
    O texto aqui apresentado centra-se na evolução histórica que o trabalho da Sociedade Bíblica em Portugal sofreu, elegendo três grandes marcos: 1809, data das primeiras actividades em território nacional através de impressão e distribuição de Novos Testamentos e, mais tarde, Bíblias completas; 1835, altura em que é dado um certo grau de institucionalização ao trabalho existente, mediante a criação de uma Comissão em Lisboa;e 1864, ano da definitiva implantação institucional com uma certa autonomia. Nesta três fases, são desenvolvidos os aspectos da organização institucional, não se esquecendo a componente humana, realçando o facto deste movimento ter sempre contado com pessoas das mais variadas tendências doutrinárias e confessionais da cristandade.
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    Orígenes del movimiento de sociedades bíblicas y su contexto misionológico
    (Edições Universitárias Lusófonas, 2005) Escobar, Samuel
    Este texto equaciona o nascimento no movimento das Sociedades Bíblicas, integrando-o no seu contexto mais vasto da missiologia do cristianismo na passagem do século XVIII para o XIX. O período de nascimento deste movimento pode-se compreender entre as datas de 1792 e 1815. No primeiro, William Carey funda a Sociedade Missionária Baptista. Sempre próxima à missionação, pretendendo levar a Bíblia toda a população, o movimento das Sociedades Bíblicas foi-se mantendo afastado dos contextos políticos e a eles impermeável, adoptando desde sempre uma postura ecuménica. Por fundação e mesmo por ligação à Bíblia, sempre mais próximas do protestantismo, a sua natureza é interconfessional.