Mestrado em Ensino da História e Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário

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    O ensino das artes e a ligação ao património azulejar através do módulo padrão
    (2023) Rocha, Maria Inês Manso de Oliveira; Vasconcelos, Maria Constança, orient.
    O presente trabalho é o resultado do estudo empírico realizado durante a prática supervisionada, que pretende refletir sobre o modo como se podem abordar as questões do património português na sala de aula, nomeadamente numa turma de 7º ano, do 3º Ciclo do Ensino Básico. Através da metodologia de investigação-ação utilizada, foi desenvolvida uma pesquisa sobre património azulejar português para o que foi programada uma unidade didática, explorando o conceito do módulo-padrão. Com base na revisão de literatura, considerou-se importante, abordar durante as aulas, os seguintes temas: autonomia, criatividade, módulo-padrão e o conceito de património. Pretendeu-se proporcionar aos alunos, a capacidade para desenvolver práticas criativas, apoiadas numa motivação constante da parte dos docentes e criação de um ambiente escolar adequado. As observações e reflexões sobre a realidade escolar no estágio, possibilitaram a execução de um plano de ação com o objetivo de sensibilização para o património azulejar português, em que as estratégias e métodos adotados iam sendo sempre alvo de questionamento na procura de soluções mais produtivas. Atualmente, o ensino das artes desempenha um papel dominante na evolução intelectual e do pensamento criativo/ crítico dos alunos. Deste modo, a inserção de novas abordagens processuais, bem como a utilização de novos métodos originou novas fórmulas e soluções na forma de trabalhar e de pensar sobre a arte. Palavras-chave: História do Azulejo, Modúlo-Padrão, Património azulejar português, Artes Visuais, Criatividade e Autonomia
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    O recurso ao manual do professor e outros materiais didáticos, pelos docentes de história e geografia do 3º ciclo e do ensino secundário
    (2014) Cunha, Pedro Miguel Coelho da Silva Fernandes da; Duarte, José Bernardino, orient.
    Atualmente é facultado ao professor, juntamente com o manual adotado pela escola, uma diversidade de recursos e apoios didáticos a fim de munir o docente de ferramentas para o desenvolvimento da sua atividade. Contudo, o que à primeira vista poderá parecer uma opção editorial consensual, não deixa de levantar questões de carácter pedagógico. Objeto de críticas, por parte da sociedade civil e académicos, as investigações de que o manual escolar é alvo, recaem particularmente nos conteúdos programáticos do manual e nas inter-relações existentes entre este, o professor e o aluno. No entanto, e embora essa vertente não possa ser negligenciada, a minha abordagem recairá principalmente sobre o manual do professor, tanto mais que a existência deste teoricamente pressupõe a existência do manual principal, e a forma como este influi na prática docente, nas disciplinas de História e Geografia do 3º Ciclo e Secundário.
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    Conceções de professores acerca das virtualidades do modelo de aulaoficina para a aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais, nas disciplinas de história e geografia
    (2013) Rodrigues, Sofia Machado Pereira dos Santos ; Duarte, José Bernardino, orient.
    Este estudo pretende contribuir para dar resposta às dificuldades que persistem atualmente no sistema de ensino no que respeita aos alunos sinalizados como jovens com Necessidades Educativas Especiais. É também propósito desta investigação demonstrar, através de conceções de professores atualmente no sistema de ensino, que um caminho possível para o sucesso escolar destes alunos passa por um modelo de aula que esteja em contraponto com o modelo de aula tradicional, expositivo. Pretende-se propor aos docentes quer da disciplina de História, quer da disciplina de Geografia, que adotem um modelo de aula centrado na construção de conhecimento pelos próprios alunos, os quais beneficiariam de um maior acompanhamento por parte do professor, o qual faria da sua sala de aula uma oficina onde este assumiria a figura de mestre e os alunos a figura dos artificies, os quais, através da exploração de fontes documentais (históricas e geográficas) aprenderiam a construir os seus quadros concetuais. Em Portugal este modelo poderia ser vantajoso para as aprendizagens dos alunos ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, os quais precisam de um maior seguimento do seu trabalho durante as aulas, a par das medidas de adaptação curricular que a lei, para eles, já prevê.
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    Razões de (in) satisfação dos professores de História e Geografia face à atividade docente
    (2013) Alves, Maria da Conceição Fernandes Cardoso; Sousa, Óscar Conceição de, orient.
    Esta dissertação apresenta um estudo centrado nos fatores de (In)Satisfação dos professores de História e Geografia. O trabalho que agora se apresenta tem o intuito de procurar encontrar as razões e as fontes de (In)Satisfação, através de Inquérito aos professores de História e Geografia. Fatores que sentimos que existem nas nossas escolas, colegas satisfeitos, e outros insatisfeitos com a sua profissão. Quisemos conhecer as razões desse estado de espírito. Numa vertente mais teórica, que abordará as questões relacionadas com a satisfação laboral, dando a conhecer os diferentes modelos e teorias relacionadas com o contentamento profissional. A definição da problemática surge-nos de um interesse pessoal, claro e orientado para um motivo bastante atual, com que os docentes de História e Geografia se vêem confrontados diariamente: os fatores e variáveis que ditam e influenciam a identidade e a (In)Satisfação profissional. O estudo planeado tem em vista a concretização dos seguintes objetivos: a) Analisar o grau de satisfação dos professores de História e Geografia face à profissão; b) Identificar a variabilidade do grau de satisfação dos professores em função do sexo, da situação profissional, dos vários níveis de tempo de serviço, da distância casa-escola. Tendo por objetivo central a análise sobre a identidade docente, fatores de (In)Satisfação docente e a reação dos docentes perante a alteração ao Estatuto da Carreira Docente, este estudo pretendeu contribuir para que se possa descobrir quais são os fatores de (In)Satisfação Docente na Escola de Hoje, fazendo uma recolha de opiniões de Professores.
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    As tecnologias de informação e comunicação no ensino e aprendizagem da história e geografia: uma perspetiva dos professores e alunos do 7º e 12º anos de escolaridade
    (2012) Simão, Maria Manuela Machado; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    São diversos os estudos que referem as vantagens da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de ensino-aprendizagem, mencionam a apetência dos alunos pela sua utilização e a contribuição para o desenvolvimento de competências. Esta investigação ambiciona compreender os motivos que levam à reduzida utilização das TIC no ensino e na aprendizagem da História e Geografia, apesar das orientações do Ministério da Educação para o desenvolvimento destas competências e do interesse dos alunos. O estudo adota uma metodologia descritiva e interpretativa, tendo como instrumentos de aquisição de informação dois questionários submetidos a professores, de História e Geografia, e a alunos do 7º e 12º anos de escolaridade. Os principais resultados do estudo mostram que alunos e professores utilizam as TIC em contextos informais, contudo, esta utilização é pouco promovida em contextos formais de aprendizagem, onde continua a predominar o uso de recursos e métodos tradicionais. Este estudo mostra também que a utilização das TIC em contextos formais de aprendizagem é pouco diversificada e que existe um maior domínio das TIC-web 2.0 pelos alunos face aos professores. Apesar da reduzida utilização das TIC em sala de aula, quer professores quer alunos assumem as suas potencialidades para o ensino.
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    As dificuldades sentidas pelos professores de História e Geografia do 3ºciclo do Ensino Básico no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais
    (2014) Figueiredo, Ana Catarina Libório; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    A presente investigação visa abordar as dificuldades, perceções, atitudes e comportamentos sentidos pelos professores das disciplinas de História e Geografia do 3ºCiclo do Ensino Básico no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Nos últimos anos, a escola inclusiva tem ganho terreno, tendo a escola, pública ou privada, a missão de acolher todos os jovens da sociedade, respeitando as suas diferenças individuais e atenuando as desigualdades de partida. No entanto, existe um conjunto de limitações que dificulta a eficaz implementação das políticas educativas e que dependem da organização da escola, dos recursos humanos disponíveis, do currículo das disciplinas, ou mesmo dos recursos materiais. Verifica-se, no entanto, que alguns fatores são determinantes para o sucesso de algumas soluções que derivam do diagnóstico das problemáticas encontradas, da experiência de ensino dos professores com os diferentes tipos de problemas dos alunos, bem como o fator de identificação com o estabelecimento de ensino. Nesta perspetiva e considerando que a escola regular deve acolher nas turmas os alunos com necessidades especiais, é objetivo desta investigação, através da aplicação de entrevistas a professores das disciplinas de História e Geografia verificar quais as dificuldades, perceções, atitudes e comportamentos sentidos pelos mesmos, quer na organização do processo de ensino, quer na condução e avaliação das aprendizagens destes alunos. Assim, os resultados obtidos apontam no sentido dos professores sentirem como principais dificuldades à sua prática pedagógica, alguma falta de empenho por parte das alunas com Necessidades Educativas Especiais por não conseguirem atingir as expetativas traçadas, lentidão que se reflete num menor ritmo de trabalho da turma e a necessidade de atenuar as diferenças face ao grupo turma, por vezes, evidentes. A maior dificuldade focada pelos professores traduz-se na falta de formação na temática abordada colmatada diariamente com a partilha de experiências.
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    O método de coaching no ensino e aprendizagem da geografia: uma proposta de intervenção numa turma de 8º ano
    (2014) Perfeito, Pedro Miguel Duarte; Veríssimo, Maria Helena Oliveira Ângelo, orient.
    O presente trabalho tem como objetivo apresentar a aplicação do método coaching em contexto de ensino, ao longo do estágio pedagógico numa turma de Geografia de 8º ano, do ensino básico. Pretende-se perceber se as estratégias escolhidas contribuem ou não para uma maior consciencialização, responsabilização e autonomia por parte do aluno em relação ao saber. A adoção de uma estratégia coaching pressupõe modificar métodos de trabalho no professor, contribuindo para o sucesso dos processos de aprendizagem, e possibilitando uma maior intervenção dos alunos na identificação das suas dificuldades. Assim, definiu-se como questão de partida: «Em que medida o método coaching contribui para o processo de aprendizagem dos alunos na disciplina de Geografia?» De forma a dar resposta à questão, o trabalho apresenta uma fase do processo metodológico seguido, as seis fases correspondentes à estratégia coaching adotada e a fase de análise dos guiões e fichas utilizadas. Através da interpretação dos gráficos de respostas conclui-se que houve aprendizagem dos conteúdos programáticos da disciplina através da aplicação do método coaching
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    A utilização da Banda Desenhada nas aulas de História e Geografia do 3ª Ciclo e do Ensino Secundário
    (2014) Azinheiro, Vasco Luis Silva Santos; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    As crianças e os jovens de hoje vivem imersos nas imagens, crescem com elas, exprimem-se por elas; são constantemente solicitados pela televisão, pelos computadores, mas também pela Banda Desenhada. A BD carrega um aspecto motivacional que pode e deve ser aproveitado pelo universo escolar, nomeadamente em actividades pedagógicas relacionadas com o ensino e a aprendizagem das matérias programáticas de História e Geografia. Na presente investigação fazemos uma análise das valências da BD no ensino e para vislumbrar melhor a relação da BD com os alunos do 3º Ciclo e ensino Secundário, assentamos a nossa pesquisa numa investigação de cariz descritivo/qualitativo. Através da aplicação da BD nas aulas de História e Geografia, observamos a partir dos dados recolhidos nas aulas e das anotações pessoais, os comportamentos dos alunos face à aprendizagem que foi realizada. As conclusões demonstram o interesse dos alunos, pelo que a aplicação da BD se torna um recurso pedagógico e didáctico fundamental no desenvolvimento das capacidades de observação, interpretação e síntese, numa construção salutar da oralidade e potencialização da criatividade e da imaginação dos alunos, no combate à iliteracia textual e visual, tal como no desenvolvimento do espírito crítico e do sentido de humor.
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    O uso das imagens no Ensino da História e da Geografia e as conceções dos professores sobre esta prática
    (2014) Guimarães, Ana da Conceição Almeida Negrão Carvalho; Veríssimo, Helena, orient.
    Esta dissertação insere-se numa linha de pesquisa que tem como objetivo geral analisar as conceções de professores sobre o uso de imagens em sala de aula como meio de ensino e aprendizagem. Simultaneamente pretende refletir sobre as práticas docentes desenvolvidas no ensino da História e da Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário. Os objetivos específicos consistem: 1. investigar e estudar as conceções dos professores acerca da imagem como meio de ensino e aprendizagem; 2. identificar as conceções de práticas do uso das imagens nas aulas de História e de Geografia; 3. analisar a formação dos docentes para a utilização de imagens nas suas aulas. A metodologia escolhida foi o estudo exploratório, uma vez que consideramos mais pertinente o estudo das situações reais, permite um maior controlo dos factos e dos focos dos fenómenos. Como instrumento de recolha de informações foi escolhido o questionário porque possibilita uma fácil aplicação à amostra designada e porque este permite aferir a opinião das pessoas e, face à grandeza da amostra, oferece um grau de confiança aceitável. A análise dos dados foi efetuada com recurso ao pacote estatístico SPSS versão 19.0. A partir da análise podemos dizer que os professores do século XXI, preocupados com o processo de ensino/aprendizagem, procuram metodologias que levem os alunos a compreenderem melhor o espaço no qual estão inseridos, a fim de transformar conteúdos em conhecimento, tornando-se mais críticos e conhecedores da realidade que os cercam. Na era em que vivemos é inquestionável a importância das imagens, e por isso, os docentes não ignoram o seu uso no processo educacional, assim como a sua utilização como recurso metodológico para a aprendizagem dos conteúdos de História e de Geografia. Segundo estes, as imagens são um instrumento pedagógico que se presta ao desenvolvimento do raciocínio, da criatividade e do pensamento crítico dos alunos. Aliás, os recursos didático-pedagógicos alternativos como os filmes, as ilustrações, as fotografias…contribuem para que o ensino de História e de Geografia cumpra o seu papel enquanto instrumento de libertação social, uma vez que permite discutir temas do quotidiano.
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    As disciplinas de História e de Geografia nos cursos profissionais da area do Turismo
    (2014) Sombreireiro, António Sebastião Navalha; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    Ao longo dos últimos anos o ensino profissional, através das Escolas Profissionais, tem tido uma importância decisiva para o desenvolvimento das regiões onde estas estão inseridas. Graças às Escolas Profissionais, a formação de técnicos especializados em determinadas áreas, veio colmatar imensas lacunas em algumas regiões do país, carenciadas de recursos humanos especializados, capazes de contribuir para o desenvolvimento desses mesmos territórios, através da promoção dos seus recursos e das suas potencialidades. O presente relatório tem como objetivo tentar mostrar a importância que as disciplinas de história e de geografia podem ter no processo de formação dos alunos que frequentam os Cursos Profissionais na área do Turismo – Técnico de Turismo e Técnico de Turismo Ambiental e Rural – e no consequente desempenho dos mesmos, enquanto futuros técnicos na área do turismo. Os resultados obtidos revelam que os conhecimentos adquiridos na área da história e da geografia nos cursos de Turismo, são os necessários e revelam-se fundamentais para um eficaz desempenho destes técnicos, nomeadamente na identificação, promoção e valorização de todo um património natural, ambiental, histórico, cultural e por consequência, para a promoção turística dos territórios. Hoje em dia, é impensável formar técnicos de Turismo sem os necessários conhecimentos históricos e geográficos, fundamentais para a sua formação enquanto agentes divulgadores do nosso património.
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    Os SIG como ferramenta didática no ensino da história e da geografia: aplicação prática numa turma de 7ºano
    (2014) Costa, Joana Nobre de Campos Simões; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    Partindo do profundo impacto das novas tecnologias de informação e comunicação, surgem os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) integrados nas filosofias da Gestão Flexível do Currículo cujos princípios orientadores são a diversificação, a flexibilidade, e a articulação interdisciplinar. Este trabalho pretende perceber de que forma é que a aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica no processo de ensino e de aprendizagem melhoram as aprendizagens dos alunos na disciplina de História e na disciplina de Geografia. Pretende-se ainda verificar se as aprendizagens dos alunos, sobre os problemas ambientais do local e do concelho em que vivem, melhoraram com uma atividade apoiada na utilização dos Sistemas de Informação Geográfica. O trabalho de campo realizado com a utilização de ferramentas SIG nos processos de ensino e de aprendizagem assume, de facto, um papel importante na medida em que permite a concretização de atividades de análise e gestão da informação. Esta experiência de aprendizagem teve por base as questões ambientais e os problemas associados à preservação do património. Procurou levantar-se dados sobre o conhecimento/desconhecimento dos alunos sobre estas questões/problemas e sobre a boa/má utilização dos recursos, com o fim de promover uma educação cívica e ambiental. Entre os resultados destaca-se a elaboração de um manual de boas práticas ambientais e de folhetos informativos sobre o património, visto que a disponibilização de informação facilita o exercício dos direitos de participação dos cidadãos. A possibilidade de utilização de informação gratuita e o contributo para o processo de planeamento do território constituem-se como um dos principais benefícios da implementação das aprendizagens com Sistemas de Informação Geográfica em sala de aula.
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    A pertinência das tecnologias da informação e comunicação nas experiências de aprendizagem em história e geografia
    (2013) Silva, Marta Luzia Galvão Nunes Reverendo da; Duarte, José Bernardino, orient.
    No mundo atual, as Tecnologias da Informação e Comunicação revelam-se o instrumento central de gestão dos conteúdos, auxiliando o trabalho docente e ajudando os alunos a construir o seu conhecimento e, consequentemente, levando-os a compreender criticamente a realidade que os rodeia, a sociedade da informação e do conhecimento. A utilização destas ferramentas possibilita criar/ inovar alternativas didáticas capazes de operar verdadeiros processos de mudança, motivando e estimulando os alunos para aprendizagens mais significativas. Se bem que todas as áreas do saber devem experimentar novos métodos e experiências de aprendizagem, a História e a Geografia são campos profícuos para a utilização de metodologias de recurso às TIC, âmbito ainda pouco desenvolvido no que toca o Currículo Nacional do Ensino Básico. Mais, existe muito ceticismo entre os professores, pelo que o uso destes instrumentos é renegado e subaproveitado, utilizando-se exaustivamente os recursos clássicos, cujos resultados e margem de erro são já amplamente conhecidos e justificados. O presente estudo, desenvolvido no âmbito da dissertação de mestrado em ensino da História e Geografia ao 3º ciclo do ensino básico e secundário, visa ser uma reflexão sobre a forma como as TIC estão atualmente integradas no contexto educativo, alertando para a necessidade de encetar verdadeiras transformações que moldem a escola às exigências da sociedade atual. Num contexto limitado ao cenário do estágio curricular, o objetivo deste trabalho é verificar a utilização das TIC no processo de ensino e aprendizagem, analisando a representação que os alunos e professores têm desta prática. Os resultados deste estudo vão demonstrar que a utilização efetiva das TIC está aquém das suas potencialidades, ilustrando-se alguns dos motivos deste facto.
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    A progressão do conhecimento histórico e geográfico com base no levantamento das ideias prévias: um estudo com alunos do 8º ano de escolaridade
    (2014) Carvalho, Marina Alexandra Nunes da Silva; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    O presente relatório resulta do meu Projeto de Iniciação à Prática Supervisionada, no âmbito do Mestrado em Ensino de História e Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, ministrado pela Escola de Educação, Administração e Ciências Sociais da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia. Assente na convicção de que os alunos trazem consigo ideias prévias sobre o conhecimento histórico e geográfico para a sala de aula, que derivam das suas experiências pessoais, o presente estudo de natureza qualitativa, tem por base a linha de pensamento construtivista, inspirada no modelo de investigação Grounded Theory, em que a análise se vai desenvolvendo, as respostas vão sendo conceptualizadas, e os conceitos agrupados em categorias. A amostra composta por 24 alunos, com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos de idade de uma Escola Secundária com 3º Ciclo, consistiu, numa primeira fase, na aplicação de um questionário para o levantamento das ideias prévias dos alunos sem recurso a consulta ou explicação prévia da professora, antes da lecionação dos conteúdos, e numa segunda fase, após a lecionação dos temas, na aplicação dos mesmos questionários, que foram novamente categorizados, com o objetivo de avaliar a progressão dos conhecimentos dos alunos.
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    A aprendizagem baseada em problemas : o desenvolvimento de competências sociais transversais através de um projecto interdisicplinar na área do comércios e serviços
    (2013) Carvalho, Bruno Miguel Almeida; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    Já não causa estranheza a palavra globalização, pois, apesar de muitas vezes ser utilizada de forma incorreta, ela justifica a velocidade com que a economia evolui nos dias hoje, e torna possível alterar em pouco tempo e determinar de forma crucial o destino do indivíduo e da sociedade. Certo é que a velocidade da informação e a inovação tecnológica catapultaram alterações em vários domínios, na economia, no ambiente e na sociedade, tornando constantes os desafios, no mundo em que vivemos. Também a comunidade educativa tem como desafio inovar constantemente na preparação de cidadãos cada vez mais aptos e capazes, para conseguirem ter sucesso num mundo cada vez mais exigente, em que não se satisfaz apenas com qualificações, mas também com competências. O presente estudo incide numa experiência de aprendizagem aplicada numa escola profissional na área do comércio, onde foram desenvolvidas várias competências provindas de diferentes áreas do saber, mas transversais na sua aplicabilidade perante a realidade, através da realização de um projeto interdisciplinar. A procura de estratégias de ensino que ajudem a desenvolver aprendizagens significativas e motivadoras levou à escolha do método de aprendizagem baseada em problemas (ABP). Os resultados obtidos comprovam que no ambiente educativo testado a metodologia aplicada proporcionou resultados muito positivos no que concerne ao desenvolvimento de aprendizagens significativas para a futura atividade profissional de técnico de vendas, assim como no elevado grau de satisfação dos alunos com as atividades realizadas.
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    Multiculturalidade na escola portuguesa: um novo modelo escolar?
    (2013) Rodrigues, Rui Pedro Jesus; Duarte, José Bernardino, orient.
    O mundo em que vivemos é cada vez mais complexo e multicultural como resultado de uma migração que já se tornou um fenómeno global. Nas últimas décadas, as pessoas da África, Ásia e América Latina, bem como de países do Leste Europeu, espalharam-se por toda a Europa Ocidental. Portugal (que foi um país de emigrantes) tem registado nos últimos anos fluxos crescentes de imigração, primeiro dos PALOP mas, nos últimos anos, de origem diversa, estimando-se ora a existência, no ensino básico, de crianças de 130 a 150 nacionalidades (tal segundo a Alta Comissária para a Imigração e Minorias Étnicas, Rosário Farmhouse, na conferência "Lisboa - uma metrópole charneira de culturas”, inserida no II Ciclo de Conferências Lisboa 2020, realizado na Fundação Cidade de Lisboa /Outubro-2008). Nas escolas, a pressão de integração dos filhos destes novos imigrantes reflectese na gestão quotidiana, até porque as crianças e jovens são inseridos em turmas adequadas à sua faixa etária e às habilitações adquiridas no país natal, mas nem sempre estas se encontram em correspondência com os perfis de saída dos alunos cuja língua materna é o Português e que sempre frequentaram o ensino em Portugal. Assim, o trabalho tem como objetivo averiguar as eventuais dificuldades de inserção dos alunos estrangeiros na vida escolar, conhecer o seu desempenho em História e Geografia e identificar práticas pedagógicas significativas para ultrapassar as condicionantes ligadas á escola multicultural. Pretende-se, ainda, aferir da frequência de ações de formação oferecidas aos professores com o objetivo de mitigar as dificuldades em lidar com a interculturalidade na sala de aula. Para suporte metodológico realizaram-se entrevistas exploratórias, questionários a professores com experiência de leccionação em ambientes culturais diversificados, assim como questionários a alunos a frequentar a escola portuguesa, seja de origem portuguesa, seja sobretudo de origem estrangeira, especialmente dos PALOP, com o objetivo de validar o multiculturalismo escolar.
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    Os manuais escolares de história e de geografia do secundário face ao desafio das tecnologias na educação
    (2013) Nunes, Carlos Américo Ramos; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    No modelo educativo atualmente vigente verifica-se o confronto das mais variadas metodologias de ensino e de uma diversidade de recursos didáticos, o que implica diferentes regras e novas condutas pedagógicas nas salas de aulas, bem como mudanças nos espaços físicos e nos equipamentos didáticos das escolas. Professores e alunos estão no mesmo barco, navegando em prol do ensino e da aprendizagem, mas em que os primeiros têm o leme na orientação e condução dos destinos/rotas futuras dos segundos. Contudo, os alunos devem realizar uma aprendizagem significativa de conhecimentos e adquirir competências para a vida, na procura da sua vocação profissional e na preparação para o pleno exercício da cidadania. Nos dias de hoje, os recursos didáticos disponíveis são diversos e com diferentes objetivos pedagógicos. Os manuais escolares continuam a ser o recurso pedagógico por excelência mas na atual aldeia global colocam-se outras possibilidades ao alcance de todos os intervenientes no sistema de ensino. As TIC, Tecnologias de Informação e Comunicação, proporcionam um maior alcance na pesquisa de informações e na aquisição de conhecimentos, que incidem muito para além do espaço escolar e da sala de aula. Serão essas tecnologias fiáveis e utilizadas significativamente no ensino e na aprendizagem das disciplinas de história e de geografia? Ou são meras ferramentas de busca de «informações na hora»? No presente estudo procurou-se conhecer como os professores e os alunos, do 10º e do 11º anos, das disciplinas de história e de geografia, veem estes recursos, como e quando os utilizam, e em que circunstâncias os podem dispensar. Estas são as grandes questões que vão ser respondidas através da análise e da interpretação de questionários, que sustentam a base empírica para a discussão e para a obtenção de resultados concretos e significativos da presente investigação, sem esquecer o valor para a continuação de futuros estudos dentro desta temática.
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    A cidadania democrática no ensino da História e da Geografia: 3º Ciclo do Ensino Básico
    (2012) Madeira, Cátia Alexandra Costa Luís; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    A escola de hoje está em permanente interação com o meio e, portanto, dificilmente fica imune às tensões e desequilíbrios evidenciados pela sociedade. Ainda assim, a escola é, de acordo com Delors, “um trunfo indispensável à humanidade na construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social” (Delors, 1996, p. 9). E porquê? Porque face às crescentes desigualdades sociais só através da educação será possível enveredar por um processo de desenvolvimento centrado nas pessoas. Este processo de valorização das pessoas na sua liberdade e autonomia traduz a possibilidade de exercer, de forma informada, consciente, ativa e participada, a cidadania. Assim sendo, urge desenvolver nos alunos aprendizagens que possibilitem a apropriação de valores, códigos e competências relacionadas com a cidadania democrática. O desenvolvimento destas competências é um dos principais desafios à educação de hoje. A presente investigação, situada na problemática da educação para a cidadania democrática, tem como objetivo averiguar em que medida as disciplinas de história e geografia contribuem para o desenvolvimento de competências de cidadania. Porém, e como o professor tem, enquanto pessoa, influência na transmissão de saberes/aquisição de atitudes comportamentais, outro dos objetivos é verificar em que medida os modelos, as estratégias e o tipo de aulas implementado podem incentivar (ou não) a apreensão de competências relativas à cidadania democrática.
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    Estratégias metacognitivas no ensino e aprendizagem da história e da geografia: uma proposta de intervenção numa turma do 8º e 9º ano de escolaridade
    (2013) Farromba, Nádia Alexandra de Oliveira Lopes Pires; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    A investigação-ação desenvolvida visa apresentar as estratégias metacognitivas aplicadas em contexto de ensino, durante o estágio pedagógico numa turma de História de 9º ano e de Geografia de 8º ano, do ensino básico. Almeja-se perceber se as estratégias utilizadas contribuem para uma maior autonomia do aluno na sua relação com o saber. O contexto educativo de forma geral, e em particular a sala de aula, são espaços de eleição para o estreitamento de relações entre professor/aluno, e assumem um papel de destaque no sucesso educativo. Implementar estratégias metacognitivas pressupõe alterar os métodos de trabalho de cada professor, adotando uma cultura que valorize os processos de aprendizagem e dando particular atenção às dificuldades sentidas pelos alunos. Desta forma, elegeu-se como questão de partida: «Em que medida o uso de estratégias metacognitivas nas disciplinas de História e Geografia são promotoras de mudanças no processo de aprendizagem dos alunos?» De acordo com as finalidades desta investigação, para a resposta a esta questão englobam-se fases importantes do processo metodológico seguido, nomeadamente a fase inicial da observação, a fase de aplicação dos instrumentos metacognitivos e a fase de análise dos questionários metacognitivos recolhidos. Teve-se como objetivos compreender e interpretar, através da análise de conteúdo, as respostas dadas pelos alunos ao questionário metacognitivo, de forma a perceber o sentido e o valor da utilização de estratégias metacognitivas. Através da análise e interpretação das perguntas dos questionários feitos aos alunos, para as duas disciplinas, é possível concluir que a estratégia utilizada na disciplina de História alcançou um balanço positivo, bem como na disciplina de Geografia.
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    A importância dos conceitos prévios na Aprendizagem da história e da Geografia: as dificuldades de aprendizagem do conceito de qualidade de vida, no 9º ano de escolaridade, num meio psicossocial rural
    (2013) Pereira, Raquel Sofia da Cunha Pitas; Gomes, Fernanda Maria Veiga, orient.
    O presente trabalho de investigação incide na análise e interpretação de uma experiência educativa, desenvolvida em contexto de sala de aula, que teve como referência e critérios de abordagem a teoria construtivista da aprendizagem, mais concretamente a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel e partiu da análise das conceções prévias de alunos de uma turma de 9º Ano, do 3º Ciclo do Ensino Básico, sobre o conceito de qualidade de vida, numa escola inserida num dado contexto psicossocial, o meio rural. Trata-se de uma experiência educativa desenvolvida no domínio da cognição histórica e geográfica, relativamente à construção científica do conceito de qualidade de vida, inserido nas disciplinas de História e de Geografia. De modo a concretizar a experiência educativa foram utilizados três instrumentos diferentes, em três momentos distintos da aprendizagem dos alunos, para que no final fosse possível verificar e identificar as principais dificuldades de aprendizagem do conceito de qualidade de vida. A análise e interpretação dos dados recolhidos e as conclusões retiradas remetem para a necessidade de compreensão das conceções prévias dos alunos, em História e em Geografia, no que diz respeito ao conceito de qualidade de vida para que os professores possam melhorar a sua a prática pedagógica e para que a aprendizagem tenha mais significado para os alunos.
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    Como aprender História e Geografia no 8º ano de escolaridade, usando o Google Earth ?
    (2011) Pereira, Rui Alexandre Santos; Duarte, José Bernardino, orient.
    Actualmente no Ensino Básico as disciplinas de História e Geografia são vistas, maioritariamente , como desinteressantes e pouco úteis a grande parte dos alunos. Variadas razões podem ser apontadas, como a excessiva memorização de conteúdos, cultivados por um ensino expositivo enquanto forma de ensino com maiores adeptos pelos professores nas escolas. Aliada a esta memorização surge, inevitavelmente, a pouca retenção na memória no tempo dos conhecimentos adquiridos a estas disciplinas. Partindo dos pressupostos teóricos sobre os métodos de ensino mais inovadores, que sugerem a realização de experiências educativas com uma metodologia activa e um ensino por competências , efectuou-se uma experiência de aprendizagem em que se utilizou a ferramenta Google Earth nas aulas de História e Geografia do 8º ano de escolaridade. Pretendeu-se aferir se, com recurso às novas tecnologias, os alunos interiorizariam melhor conceitos relativos ás duas áreas do saber.